Descubra valor e o que engloba a extensa fortuna do rei Charles III
A riqueza de Charles III abrange desde propriedades majestosas a 32 mil cisnes. Joias e selos raros também fazem parte da fortuna do rei
atualizado
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A Coluna Claudia Meireles publicou, nessa quinta-feira (4/5), o valor estimado da coroação do rei Charles III. Especula-se que o evento chegará a 100 milhões de libras, o equivalente a R$ 629 milhões. De acordo com o jornal britânico Sunday Times, a fortuna do monarca impressiona por ter seis vezes esse valor.
Conforme apurou a publicação, o patrimônio de Charles atingiu a cifra de 600 milhões de libras, ou seja, R$ 3,7 bilhões na cotação atual. A riqueza do rei abrange majestosas propriedades reais, joias luxuosas, selos raríssimos e 32 mil cisnes.
O The Sunday Times averiguou que as reservas do rei aumentaram por conta de uma política de investimentos adotada por ele após se divorciar da primeira esposa, a falecida princesa Diana. A separação oficial ocorreu em 1996. Além disso, o então príncipe de Gales turbinou o patrimônio por economizar os lucros recebidos por meio do Ducado de Cornualha, um território privado.
O patrimônio de Charles subiu ainda mais após a morte da mãe, a rainha Elizabeth II, em setembro do ano passado. Por conta do falecimento da familiar, o primogênito dela herdou um leque de bens. A fortuna da matriarca da dinastia Windsor era praticamente a metade da quantia do filho, sendo de 370 milhões de libras, melhor dizendo, R$ 2,3 bilhões.
Herança
Dois meses após a morte de Elizabeth, a revista Forbes fez um levantamento estimado sobre a riqueza do soberano reinante. De acordo com a publicação de finanças, o rei herdou da mãe algo em torno de US$ 500 milhões, isto é, R$ 2,4 bilhões. A quantia integra castelos, obras de arte e investimentos.
Também está sob a posse do monarca instituições reais, responsáveis por administrar US$ 42 bilhões, valor que corresponde a R$ 209 bilhões. Os institutos cuidam dos palácios e castelos, como o de Buckingham, considerado o mais famoso do mundo.
Entre os recursos de maior valia do rei Charles, está o Crown Estate, segundo noticiou a Forbes. A corporação dispõe de um amplo portfólio imobiliário com US$ 17,5 bilhões, quer dizer, R$ 87 bilhões, em ativos líquidos. No rol de posses, encontra-se a imponente rua comercial londrina Regent Street.
Rei dos animais
Devido às leis determinadas há mais de oito séculos, Elizabeth II era a proprietária de todos os cisnes não marcados que nadam em águas abertas no Reino Unido. Com o falecimento da rainha, coube a Charles se tornar o novo dono desses animais. Ele tem 32 mil aves. A listagem inclui também baleias, golfinhos e esturjões (um tipo de peixe).
Ducados
Antes de assumir o comando do trono britânico, o então príncipe de Gales estava à frente do Ducado de Cornualha, geralmente concedido pelo monarca reinante ao primogênito e primeiro na linha de sucessão da Coroa. Com a ascensão de Charles como monarca, ele transferiu o território ao primeiro filho, William, e recebeu automaticamente o Ducado de Lancaster.
Uma investigação noticiada pelo jornal britânico The Guardian no início deste mês mostrou que a monarquia embolsou 1,2 bilhão de libras, ou seja, R$ 7,5 bilhões, com os ducados. A cifra sofreu ajustes da inflação. Propriedade do rei, o território de Lancaster soma 18 mil hectares e está avaliado em 652 milhões de libras, isto é, R$ 4 bilhões.
Para quem não sabe, um ducado é considerado um dos impérios imobiliários da realeza por administrar hotéis, castelos, fazendas, escritórios, lojas e imóveis de luxo. A família real acumula enormes quantias dos ducados por não existir a cobrança de impostos.
Livre de impostos
A cláusula acordada em 1993 pelo então primeiro-ministro John Major determina que qualquer herança transmitida de monarca para monarca evita a cobrança de impostos. No caso, livra o soberano da taxa de 40% aplicada a ativos que avaliados em mais de 325 mil libras, valor correspondente a R$ 2 milhões.
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