Descubra qual é o melhor peixe para proteger o cérebro e o coração
A nutricionista Leticia Canelada detalhou as propriedades do peixe e como essas fontes favorecem a saúde cerebral e cardiovascular
atualizado
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Quem procura se atualizar sobre saúde e alimentação saudável se depara com diversos conteúdos a respeito dos assuntos nas redes sociais. Em uma “espiada” no Instagram, a coluna Claudia Meireles encontrou o vídeo da nutricionista Gisela Savioli, que mencionou qual é o melhor peixe para proteger o coração e o cérebro.
Diante disso, a coluna acionou a nutricionista Leticia Canelada, de São Paulo e do Instituto Nutrindo Ideais, para saber mais detalhes do peixe citado pela especialista em nutrição. No caso, Gisela indicou comer sardinha para beneficiar a saúde cardiovascular e cerebral.
De acordo com a profissional com especialização em genômica nutricional, comer sardinha é “uma excelente escolha” se a ideia é deixar o cérebro e o coração mais saudáveis. Além de conter boas quantidades de cálcio, selênio e proteínas, esse peixe traz alto teor de ômega 3 na composição.
“Considerando os benefícios, a sardinha pode melhorar o perfil lipídico e diminuir o risco de doenças cardíacas, além de contribuir para a proteção e função do cérebro, ajudando a prevenir declínios cognitivos e inflamações neurológicas”, explica Leticia Canelada.
Antes de listar outros peixes com vantagens similares, a nutricionista avisa: “Alimento nenhum faz milagre sozinho. É importante ressaltar que é contexto dependente”. A especialista aconselha adicionar à dieta o arenque e a anchova. “São ótimas opções para o consumo frequente”, frisa.
Como esses três peixes são fontes de ômega 3 (EPA e DHA), os ácidos graxos essenciais presentes contribuem para a redução de inflamações, melhoria da função cerebral e proteção da saúde cardiovascular, conforme esclarece Leticia, atuante em casos de síndrome metabólica.
“Quanto ao coração, esses peixes ajudam a reduzir os níveis de triglicerídeos, melhorar o colesterol e diminuir a pressão arterial, prevenindo doenças cardiovasculares”, destaca. A nutricionista emenda: “Já o DHA, em especial, é um componente crucial para o cérebro, auxiliando na função cognitiva e prevenindo doenças neurodegenerativas.”
A profissional pontua que peixes pequenos, a exemplo do arenque, anchova, sardinha e também da cavalinha, tendem a ser mais benéficos para a saúde por terem ciclos de vida curtos e por se alimentarem de organismos menores. “Isso resulta em menor bioacumulação de toxinas”, elucida.
Segundo Leticia, salmão, truta e atum podem ter o consumo considerado, mas com cautela. “São opções válidas, mas é necessário uma maior atenção avaliando o acúmulo de mercúrio e toxinas por serem peixes que vivem mais e absorvem substâncias tóxicas ao longo da vida”, salienta.
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