Conhecida no Brasil como mexerica, poncã, tangerina e bergamota, a fruta cítrica já foi um importante alimento da medicina tradicional italiana contra infecções. Após ter protagonizado alguns estudos, cientistas descobriram que o alimento apresenta compostos capazes de reduzir o colesterol.

De acordo com estudos clínicos publicados pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, a bergamota dispõe de polifenóis e flavonoides. Esses dois ativos ajudam a diminuir o teor do colesterol total e dos triglicerídeos, enquanto aumenta potencialmente o colesterol bom.

Nas pesquisas, a fruta foi administrada por via oral. “Esta miniversão relata os estudos clínicos realizados com diferentes formas de bergamota, juntamente com a sua eficácia na redução do colesterol total e do colesterol LDL em pacientes com hipercolesterolemia”,  escreveram os condutores da análise no resumo.

Os especialistas em farmacognosia — estudo dos ativos naturais — Mirielle Nauman e Jeremy J. Johnson destacaram que “a maioria das frutas cítricas contém flavonoides”, entretanto na bergamota, há um salto do composto antioxidante. “É a única que contém um teor especialmente alto de flavonoides”, ressaltaram.

Publicado pela revista Nutrients, um estudo mostrou que o extrato da bergamota não bloqueou diretamente a enzima envolvida na produção de colesterol. Entretanto, a substância “reduziu os níveis gerais de colesterol nas células do fígado e limitou a absorção do lipídio nas células intestinais.”

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