Com 96 anos, a rainha Elizabeth II está há sete décadas à frente do trono britânico. Ao longo do reinado, Betinha — apelido carinhoso dado pelos brasileiros à monarca — já visitou 119 países. Ou seja, ela praticamente deu a volta ao mundo, uma vez que, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), atualmente, o planeta Terra possui 193 nações. Por motivos de segurança, nem sempre a soberana pode ser reconhecida nos tours, razão pela qual ela tem um codinome “travesso”.

De acordo com o tabloide britânico The Mirror, a rainha tinha Sharon como nome secreto. Geralmente, a alcunha era proferida no momento de fazer o check-in em hotéis.

Por conta da idade avançada, Elizabeth deixou de fazer tours internacionais em 2019. Ela passou a ser representada pelos filhos e netos nas turnês oficiais da Coroa britânica.

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Segundo o protocolo real, dois herdeiros não devem viajar em um mesmo avião. Esse é um costume para garantir a manutenção da linhagem familiar no trono caso aconteça algum acidente

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A rainha Elizabeth II é o único membro da família real britânica que não precisa de passaporte para viajar

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O protocolo real pede que a família leve, ao menos, uma roupa preta durante todas as viagens oficiais. Os trajes são reservados para momentos de luto

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Em viagens internacionais, os membros da família real são orientados a aprender pelo menos algumas palavras da língua local, em especial, cumprimentos

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Além disso, alho e comidas muito temperadas são evitadas nas refeições. O objetivo é fugir de uma possível intoxicação alimentar e, ao mesmo, o temido mau hálito

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A realeza também não pode tirar selfies com fãs ou dar autógrafos. Alguns membros, no entanto, já quebraram essas regras

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Talvez esse seja o item mais incomum na "bagagem": de acordo com o protocolo real, a realeza deve sempre levar uma bolsa de sangue em viagens internacionais

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E também por medidas de segurança, a família nunca compra bebidas alcoólicas no exterior ou bebem em bares locais. Eles só bebem da própria adega real

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Rigoroso esquema de segurança

Não importa o lugar: todos os passeios e tours da monarca sempre exigem um forte esquema de segurança.

Como forma de resguardar Elizabeth de possíveis ataques, os guardas da realeza colocam em prática medidas que ajudam a equipe “a se comunicar e partilhar informações de modo clandestino”, conforme destacou o portal inglês.

“Tudo isso garante que os movimentos, a localização e as ações da rainha sejam criptografados e mantidos em segredo”, acrescentou o The Mirror no artigo. Há alguns anos, um oficial revelou o codinome usado pelos oficiais para “esconder” a monarca.

Em entrevista ao The Sun, o segurança em questão contou que S ou Sharon era o nome substituto para Sovereign (Soberana, em tradução do inglês).

Tempos depois, o historiador real Hugo Vickers confirmou, em partes, o uso da alcunha. “É altamente provável. O propósito de qualquer apelido é que seja anônimo e memorável. Por ser um nome um pouco travesso, ele se torna ainda mais marcante. Então, isso faz total sentido”, frisou.

Além de ser denominada como Sharon, a rainha era conhecida como Lilibet na infância. Costumavam chamá-la pela alcunha o pai, o rei George VI; a irmã, a princesa Margaret; e o marido, o príncipe Philip. Na lista de nomes carinhosos usados para se referir à soberana, ainda consta Gan-Gan, criado pelo bisneto George, de 9 anos. Quando criança, o neto William também a apelidou de Gary.

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