Descubra 20 privilégios bizarros que a rainha tem e você nem imagina
Considerada uma das mulheres mais poderosas do mundo, a rainha desfruta de várias regalias jamais vivenciadas pelos meros mortais
atualizado
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Quem acompanha a vida da rainha Elizabeth II, sabe bem que a matriarca da dinastia Windsor é um verdadeiro evento. Ela não passa despercebida pelas câmeras escondidas para alegria dos súditos, que fazem reverência ao vê-la. Prestes a completar 70 anos de reinado em 2022, a monarca do Reino Unido é considerada uma das mulheres mais poderosas do mundo e, por isso, desfruta de várias regalias jamais vivenciadas pelos meros mortais.
Do rol de privilégios de Elizabeth, um dos mais conhecidos é estampar o rosto em moedas de diferentes países. A vantagem fez com que ela entrasse para o Guinness World Records. Como não basta ser rainha e ter centenas de súditos, a monarca tem um caixa eletrônico à disposição no Palácio de Buckingham. Mas, fica a questão: por que a soberana possui um terminal de dinheiro em casa, se não costuma sair com notas na bolsa ao longo da semana?
A seguir, confira o rol de 20 regalias da rainha Elizabeth. A lista foi elaborada pelo portal Good House Keeping e, abaixo, é reproduzida pela coluna Claudia Meireles. Confira!
1 – Dirigir sem carteira
No Brasil e em outros lugares do planeta, comandar o volante de um automóvel pelas estradas requer dispor de carteira de motorista. No Reino Unido, não há diferença na regra, mas existe uma exceção, no caso, da rainha Elizabeth II. Ela tem autorização para poder conduzir um veículo sem o documento de habilitação. A monarca é a única pessoa no país a desfrutar do privilégio. Inclusive, a soberana britânica foi flagrada dirigindo aos 95 anos.
2 – Dirigir sem placa
O bordão “cada mergulho é um flash” reflete muito bem a vida da rainha. Ela não consegue passar despercebida pelos súditos nem dos paparazzi que a flagram em momentos, por vezes, inusitados. Entretanto, algumas regalias favorecem encontrar a monarca de forma mais rápida. Quando avistar no Reino Unido um carro sem placa, pode saber: certamente, Elizabeth estará dentro e no comando.
3 – Decisão sobre o código de vestimenta real
As mulheres da família real devem sempre usar meia-calça e nunca vestir um look totalmente com peças pretas por remeter ao luto. As duas situações anteriores são apenas algumas das regras de moda que devem ser seguidas pelos integrantes da dinastia Windsor. Ao que tudo indica, há uma enxurrada de diretrizes de estilo, mas quem bate o martelo a respeito do assunto é a rainha Elizabeth. Alguns mandamentos trazem como base as preferências pessoais da soberana.
4 – Não ser presa
Recentemente, a coluna Claudia Meireles publicou que a rainha foi liberada pelos médicos após ficar hospitalizada e receber ordens para descansar. Com a autorização dos profissionais de saúde, ela pôde voltar a aprontar novamente, conforme repercutiram os súditos no Twitter. Diante do episódio, os admiradores brincaram que a monarca de 95 anos devia comemorar. Referência de seriedade e compromisso, Elizabeth possui imunidade soberana para fazer o que bem entender sem medo de levar um processo ou ser presa.
5 – Demitir um primeiro-ministro
Embora a rainha esteja no posto de chefe de Estado, ela não pode votar nem fazer declarações políticas publicamente. Segundo o Good House Keeping, a monarca não atua como autoridade executiva. Entretanto, a soberana britânica está liberada para agir em casos extremos, por exemplo, demitir um primeiro-ministro. Caso o episódio venha a acontecer, Elizabeth faz uso do artifício conhecido como prerrogativa real.
6 – Sem sobrenome
Se ainda tivesse o nome de batismo, a soberana teria a palavra Windsor como sobrenome. Como tradição, o termo faz jus à casa de sua família. Quando Elizabeth herdou o comando do trono britânico, fez questão de deixar a alcunha para trás e trocou por Regina. A denominação em latim significa rainha e surge em documentos oficiais da monarquia. Na maioria dos casos, ela assina Elizabeth R.
7 – Custódia legal dos netos
Você sabia que Elizabeth detém a custódia dos netos antes deles completarem a maioridade? Sim, ela era a responsável oficial pelos príncipe Harry e William quando crianças. Em 2018, a especialista real Marlene Koenig explicou a situação ao portal news.com.au: “Isso remonta ao rei George I [que governou no início de 1700], e a lei nunca foi alterada. Ele fez isso porque tinha um relacionamento muito ruim com seu filho, o futuro rei George II, então eles aprovaram essa lei. Significava que o rei era o guardião dos próprios netos”.
8 – Abra o parlamento no Reino Unido
Apesar da rainha não poder expressar a opinião política nem sair em defesa de determinados assuntos, está nas mãos dela abrir anualmente o Parlamento. Essa é uma das principais funções da monarca. Na cerimônia, ela precisa fazer um discurso diretamente do trono, coberto de ouro. Embora tenha de usar uma coroa imperial, Elizabeth já pronunciou uma breve mensagem sem o luxuoso acessório de cabeça.
9 – Não paga impostos
Elizabeth possui um privilégio que a maioria dos súditos gostariam de desfrutar: isenção do pagamento de impostos. Contudo, ela supostamente paga tributos sobre a renda, ativos e ganhos que não são usados para objetivos reais oficiais. A soberana faz o ressarcimento voluntariamente, segundo o Good House Keeping. De acordo com a Forbes, a fortuna da monarca atingiu a marca de US$ 500 milhões, o equivalente a R$ 2,7 bilhões. A maior parte do patrimônio será repassada ao príncipe Charles, quando ele ascender ao trono.
10 – Sem passaporte
Já pensou na possibilidade de viajar para outro país sem se preocupar com a burocracia do passaporte ou ficar com medo de perdê-lo na viagem? A rainha Elizabeth não sabe o que é vivenciar perrengues com o documento. Como as licenças são emitidas pela própria monarca, ela não é obrigada a ter uma. Ao contrário dos outros membros da família real, a soberana e matriarca da dinastia Windsor é a única a dispor desse direito.
11 – Declarar guerra
No rol de prerrogativas reais de Elizabeth, consta que ela tem o poder especial de declarar guerra ou paz. Ela recebeu o privilégio quando assumiu o comando da Coroa britânica em 6 de fevereiro de 1952. A rainha pode decidir se enviará ou não tropas militares para uma região de conflito armado. Em 2022, a monarca de 95 anos completa sete décadas como líder do trono.
12 – Livre de júris
Antigamente, todos os membros da realeza estavam isentos de serem chamados para participar do corpo de júris. O projeto de Justiça criminal afirmava que haveria sérios transtornos para monarca se membros do núcleo familiar fossem convocados. Em 2003, a lei foi alterada e apenas Elizabeth continua livre de atuar em ações judiciais em trâmite.
13 – Sem limites de velocidade
Os limites de velocidade não se aplicam à monarca enquanto ela recebe escolta oficial. A Lei de Regulamentação do Trânsito Rodoviário permite que os veículos do serviço de emergência ultrapassem a velocidade da via. Como Elizabeth é conduzida por policiais, a norma vale para a soberana britânica.
14 – Dois aniversários
Se uma pessoa só nasce uma vez, como pode então ter dois aniversários? Anualmente, Elizabeth celebra a chegada de mais um ano de vida no dia 21 de abril. Quase dois meses depois, ou seja, no segundo sábado de junho, a monarca comemora o aniversário de comandante da Coroa britânica no Trooping the Colour. A festa dupla teve início com a ordem do rei George II, em 1748.
15 – Não vou emprestar
Recentemente, a coluna Claudia Meireles publicou que a rainha ficou enfurecida com a atitude de Meghan Markle de fazer birra para utilizar determinada tiara real no dia do casamento com o príncipe Harry. Embora algumas joias pertençam à monarquia, quem autoriza ou não o uso das peças de luxo é Elizabeth. Ela quem decide se emprestará os acessórios para membros da dinastia Windsor ou futuros integrantes. Os itens só podem ser desfilados em jantares de estado ou em enlaces da realeza.
16 – Jantar termina quando ela quiser
Quem nunca quis fugir de um jantar desagradável? O incômodo não cabe na vida de um rei ou rainha do Reino Unido. Segundo a etiqueta real, a monarca é quem decide quando a refeição acaba no Palácio de Buckingham. Como não há tempo a perder, quando a soberana termina de comer, é sinal de que o jantar acabou e todos devem levantar-se da mesa.
17 – Sem dinheiro
Estampando as moedas de 35 países, a rainha não costuma sair palácio afora com dinheiro na bolsa. Diferentemente dos súditos, ela só coloca libras esterlinas (moeda oficial do Reino Unido) no acessório a tiracolo aos domingos, dia em que pode doar para a igreja.
18 – Cardápio real
A rainha Elizabeth tem à disposição uma equipe gastronômica renomada. Em vez de os chefs de cozinha fazerem sugestões de menu, ela decide o que terá nas refeições. Ela recebe um livro com as opções e marca as preferências, caberá aos profissionais preparar os quitutes, lembrando que sem alho e cebola. A soberana não gosta de sentir o gosto das duas especiarias.
19 – Aprovar propostas de casamento
Antes de selar a união com William e Harry, Kate Middleton e Meghan Markle, respectivamente, precisaram passar pelo crivo da monarca. De acordo com a Lei de Sucessão da Coroa, os primeiros seis integrantes da linha de sucessão ao trono devem ter o consentimento de Elizabeth para se casar.
20 – Caixa eletrônico particular
Mais um perrengue que a rainha Elizabeth nunca precisou lidar é correr para o banco antes do fechamento da agência. Ao contrário dos meros mortais, a soberana britânica tem um caixa eletrônico para chamar de seu. O equipamento particular da monarca fica em um porão no Palácio de Buckingham. O terminal está disponível apenas para os integrantes da dinastia Windsor.
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