Dermatologistas revelam o que impede a toxina botulínica de durar mais
Os médicos Bruno Lages, Clarissa Rittes e Mariana Correa explicaram quais hábitos prejudicam a durabilidade do efeito da toxina botulínica
atualizado
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Em busca de amenizar os sinais do envelhecimento, muita gente recorre às agulhadas da toxina botulínica. O procedimento estético tende a minimizar rugas e linhas de expressão que surgem no rosto e, por vezes, incomodam na hora de se olhar no espelho ou fazer uma selfie. Como a aplicação tem “validade”, vale descobrir o que prejudica a durabilidade do efeito da fórmula.
Para saber o que impede a toxina botulínica de durar mais, a coluna Claudia Meireles conversou com os dermatologistas Mariana Corrêa, de Brasília (DF), e Bruno Lages e Clarissa Rittes, ambos de São Paulo (SP).
De acordo com Mariana, não é apenas a qualidade da toxina botulínica que interfere na durabilidade da técnica. “Expressões faciais exageradas, principalmente durante a atividade física muito intensa, podem prejudicar o tempo de duração do produto”, explica.
Bruno Lages contribuiu com a reportagem da coluna Médicos explicam por que sua toxina botulínica não faz mais efeito. Ele aproveitou para publicar no perfil do Instagram um vídeo sobre o assunto. No conteúdo, o dermatologista explica como a atividade física afeta a duração do procedimento.
“Quanto mais exercícios você pratica, mais caretas faz, mais musculatura será recrutada e isso gasta o ‘botox'”, sustenta Bruno.
À coluna, o médico Bruno Lages reitera, ainda, sobre ser necessário respeitar o intervalo de três a quatro meses entre as aplicações da substância: “Essa frequência ajuda a manter os resultados desejados e minimiza o risco de desenvolver resistência à toxina botulínica”.
A dermatologista Clarissa Rittes salienta que os fiéis adeptos de atividade física podem ter de realizar a toxina botulínica em uma periodicidade menor a ideal: “Alguns pacientes, por exemplo, os que treinam muito, os que contraem bastante o rosto, os que têm uma musculatura muito forte ou às vezes homens, podemos fazer de quatro em quatro meses”, enumera.
“Uma periodicidade menor do que quatro em quatro meses pode levar, não é que vai levar, mas pode gerar a produção de anticorpos”, enfatiza Clarissa. Outro quesito pontuado pela médica Mariana Correa é o uso de cigarro. A dermatologista ressalta que o estresse e a alimentação não saudável também tendem a influenciar o efeito da toxina botulínica.
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