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De diplomata a morte do filho: sete curiosidades da vida de Jô Soares

O ícone da televisão brasileira faleceu nesta sexta-feira (5/8), aos 84 anos muito bem vividos

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Reprodução/Globo/Zé Paulo Cardeal
Programa do Jô
1 de 1 Programa do Jô - Foto: Reprodução/Globo/Zé Paulo Cardeal

Devido ao falecimento do ícone da televisão brasileira José Eugênio Soares, mais conhecido como Jô Soares, o país acordou de luto nesta sexta-feira (5/8). O humorista e apresentador morreu aos 84 anos. Desde julho, ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar uma pneumonia. A pedido da família, a causa da morte não foi divulgada.

Dono do bordão “beijo do gordo”, Jô encantou gerações por ser um artista único. Sempre com piadas na ponta da língua e pronto para fazer imitações impecáveis, o carioca somava talentos e habilidades. Filho do operador da Bolsa de Valores Orlando Heitor Soares e da dona de casa Mercedes Leal Soares, ele chegou a estudar na Suíça e nos Estados Unidos.

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Natural do Rio de Janeiro, Jô Soares era filho único do empresário Orlando Heitor Soares e de Mercedes Leal Soares. Aos 12 anos, mudou-se com a família para a Europa, onde pensou em seguir a carreira diplomática, inclusive, se tornou poliglota. Entretanto, com o tempo, o talento e o amor pela arte falou mais alto
Em 1956, de volta ao Brasil, Jô estreou na TV participando do elenco do programa a Praça da Alegria, transmitido pela Record, onde ficou por 10 anos. Mais tarde, conquistou ainda mais notoriedade ao contracenar ao lado de grandes nomes artísticos no Grande Teatro Tupi, programa exibido na extinta TV Tupi
Em 1960, foi contratado pela Record, onde integrou o elenco do programa humorístico A Família Trapo. Inicialmente, Jô apenas escrevia o roteiro – seu parceiro era Carlos Alberto Nóbrega. Depois, ganhou um papel: o mordomo Gordon
Em 1970, estrelou o programa Faça Humor, Não Faça a Guerra, na TV Globo. Três anos depois, participou de Planeta dos Homens, onde permaneceu até 1981, quando começou a se dedicar ao próprio programa: Viva o Gordo
No programa idealizado para ele, Jô mostrou o talento nato dando vida a uma série de personagens como Capitão Gay, Reizinho e Zé da Galera. Apesar do sucesso, em 1987, o apresentador assinou com o SBT para seguir um sonho: apresentar um programa de entrevistas
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José Eugênio Soares, mais conhecido como Jô Soares, nascido em 1938, foi um apresentador, humorista, ator, músico, escritor, dramaturgo e diretor brasileiro. Considerado um dos maiores nomes da TV brasileira, Jô morreu em 5 de agosto, aos 84 anos, após ser internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar de uma pneumonia

Divulgação/TV Globo
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Natural do Rio de Janeiro, Jô Soares era filho único do empresário Orlando Heitor Soares e de Mercedes Leal Soares. Aos 12 anos, mudou-se com a família para a Europa, onde pensou em seguir a carreira diplomática, inclusive, se tornou poliglota. Entretanto, com o tempo, o talento e o amor pela arte falou mais alto

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Em 1956, de volta ao Brasil, Jô estreou na TV participando do elenco do programa a Praça da Alegria, transmitido pela Record, onde ficou por 10 anos. Mais tarde, conquistou ainda mais notoriedade ao contracenar ao lado de grandes nomes artísticos no Grande Teatro Tupi, programa exibido na extinta TV Tupi

Reprodução/TV Globo/Cedoc
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Em 1960, foi contratado pela Record, onde integrou o elenco do programa humorístico A Família Trapo. Inicialmente, Jô apenas escrevia o roteiro – seu parceiro era Carlos Alberto Nóbrega. Depois, ganhou um papel: o mordomo Gordon

Reprodução/TV Globo/Cedoc
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Em 1970, estrelou o programa Faça Humor, Não Faça a Guerra, na TV Globo. Três anos depois, participou de Planeta dos Homens, onde permaneceu até 1981, quando começou a se dedicar ao próprio programa: Viva o Gordo

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No programa idealizado para ele, Jô mostrou o talento nato dando vida a uma série de personagens como Capitão Gay, Reizinho e Zé da Galera. Apesar do sucesso, em 1987, o apresentador assinou com o SBT para seguir um sonho: apresentar um programa de entrevistas

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Denominado Jô Soares Onze e Meia, o programa foi transmitido entre 1988 a 1999. Na ocasião, Soares realizou centenas de entrevistas com grandes personalidades nacionais e internacionais. Em 2000, retornou à Globo e passou a comandar o Programa do Jô, que se tornou um verdadeiro sucesso

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Concomitantemente à carreira na TV, Jô também lançou livros e escreveu para jornais, como O Globo e Folha de S.Paulo, e para revistas, como a Manchete, por exemplo. Entre 1989 e 1996, assinou uma coluna na Veja

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E não para por aí. O vasto currículo ainda carrega direções e atuações em peças de teatro onde Jô produzia monólogos marcados pelo tom cômico e crítico, com sátiras da vida cotidiana e política do Brasil

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Na madrugada de 5 de agosto de 2022, o Brasil recebeu a notícia da morte do humorista. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde 28 de julho, para tratar de uma pneumonia. A causa da morte não foi informada

Divulgação
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A notícia foi dada pela ex-mulher de Jô, Flávia Pedras, nas redes sociais. “Faleceu há alguns minutos o ator, humorista, diretor e escritor Jô Soares, aos 84 anos. Nos deixou no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, cercado de amor e cuidados”, escreveu Flávia

Reprodução/ Instagram
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Nas redes sociais, diversos colegas da TV, familiares, amigos e fãs se solidarizaram com a morte do artista. Ana Maria Braga, Adriane Galisteu, a atriz Bárbara Paz e a cantora Zélia Duncan, por exemplo, lamentaram o ocorrido e prestaram homenagens nas redes sociais

Globo/Divulgação
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Durante a vida, Jô se relacionou com diversas mulheres e se casou três vezes. Do primeiro matrimônio, com a atriz Therezinha Millet Austregésilo, teve o filho Rafael Soares, que era autista e morreu em outubro de 2014

Reprodução/Arquivo Pessoal

Em homenagem ao ícone, a Coluna Claudia Meireles listou sete curiosidades sobre ele:

Poliglota

Poliglota, Jô aprendeu a falar seis línguas. Além do português, a personalidade era fluente em inglês, espanhol, alemão, francês e italiano.

Aspirante a diplomata

O carioca conquistou o público como humorista e apresentador, mas a carreira nas telinhas não se limitou apenas aos dois ofícios. Antes de estrear na tevê, pensou em ser diplomata. Ele chegou a iniciar o curso, porém preferiu ouvir o conselho do autor Silveira Sampaio e seguir carreira artística. No ponto de vista do escritor, o caminho profissional de Jô já estrava traçado no showbusiness.

Trabalhos inusitados

O apresentador trabalhou como office boy em um escritório de exportação de café. Carismático, Jô Soares atuou também como vendedor de passagens aéreas. Quando passou a frequentar grupos de teatro, não teve jeito. O carioca se encontrou profissionalmente e fez a carreira deslanchar em importantes emissoras, como SBT, Globo, Tupi e Record.

O grande nome da televisão brasileira ainda escreveu ao menos 10 livros e assinou colunas em jornais e revistas. Torcedor fanático do Fluminense, também cobriu as Copas do Mundo de 1950, 1954 e 1994, ano em que a seleção canarinho levantou a taça.

Foto colorida. Homem de óculos e blusa preta
Jô Soares morreu na madrugada desta sexta-feira (5/8)

Colecionador

Jô colecionava paixões por motos, quadrinhos, charutos cubanos, artes plásticas e música dos gêneros jazz e blues.

Caneca misteriosa

Quem sempre ficou curioso para saber o que havia dentro da caneca de Jô deixada na bancada de seu programa na Globo, segue a revelação: era refrigerante diet. A informação foi dada pelo garçom Alex ao GShow. O profissional trabalhou com o apresentador por 27 anos.

Tabet e Jô Soares
A famosa caneca de Jô Soares tinha refrigerante diet

Espaço Cultural Jô Soares

Embora tenha nascido em terras cariocas, Jô morava em um apartamento de dois andares em São Paulo. Um dos pavimentos era dedicado à moradia. O outro, usado como escritório. O lar doce lar do apresentador ficava no bairro nobre de Higienópolis. Ele apelidou o cantinho de “Espaço Cultural Jô Soares”. O local refletia a aura do humorista ao trazer um piano de cauda, coleções de brinquedos e presentes recebidos dos fãs.

Morte do filho

O velório e o enterro de Jô serão restritos para parentes e amigos. A data e o local das cerimônias não foram divulgados. Ele foi casado três vezes, com a poeta Tereza Austragésilo, a atriz Silvia Bandeira e a designer gráfica Flávia Pedras.

Com Tereza, o humorista teve um filho, Rafael, que morreu em 2014, aos 50 anos. À época do falecimento, ele tratava um câncer no cérebro. A respeito da perda, o apresentador disse, durante o programa homônimo na Globo, que sofreu “o pior pesadelo de todo pai”.

Jô Soares e Rafael
Jô Soares e o filho, Rafael

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