Os embaixadores do Conselho de Cooperação do Golfo (Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Omã) receberam convidados seletos, no fim do dia da última terça-feira (12/3), para um jantar de Iftar do Ramadã. O encontro, ocorrido no Dúnia City Hall, no Lago Sul, reuniu autoridades, diplomatas e amigos das embaixadas árabes.

Com o intuito de enfatizar os princípios da coexistência pacífica entre os povos e de promover os valores da tolerância religiosa consagrados no mês sagrado do Ramadã, os representantes das seis nações prestaram uma homenagem a altos funcionários do governo e do Congresso brasileiro.

Estiveram na ocasião o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira; e o ministro do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar, Luiz Paulo Teixeira.

O Ramadã (ou Ramadão) é o nono mês do calendário islâmico, no qual a maioria dos muçulmanos pratica o seu jejum ritual, o quarto dos cinco pilares do Islão. O Iftar é uma refeição feita após o pôr-do-sol, com a qual se quebra o jejum diário. Ela é realizada de maneira comunitária, quando familiares e amigos se reúnem para o momento da refeição.

No período, os muçulmanos fazem jejum do nascer ao pôr do sol, sem comida, bebida, água, relações íntimas e fumo. A atenção volta-se mais para o aspecto espiritual, deixando de lado a materialidade.

Durante o intervalo, há a tradição de se fazer orações, reflexões e caridade, além de praticar o perdão e a compaixão.

Durante o evento, Saleh Al Suwaidi, embaixador dos Emirados Árabes Unidos no Brasil, destacou que a presença do ministro das Relações Exteriores no banquete é uma prova da importância que a nação brasileira atribui ao encontro como bloco político, econômico e cultural, indicando que as relações Brasil-Golfo continuam a se desenvolver e florescer.

Em momento de fala, Mauro Vieira agradeceu aos embaixadores do Conselho de Cooperação do Golfo pelo jantar que ressalta o mês do Ramadã para a nação islâmica como um momento sagrado de contemplação, espiritual lembrança, pensamento individual e prática de obras de caridade. Ele observou, ainda, que o número da nação islâmica ultrapassa 25% da população no mundo.

Confira as fotos do encontro:

Para saber mais, siga o perfil de Vida&Estilo no Instagram.