Conheça todos os escândalos da nora mais rebelde da rainha Elizabeth
A nora favorita da rainha abalou as estruturas da realeza ao protagonizar escândalos, como trair e vender informações sigilosas do marido
atualizado
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De nora favorita da rainha Elizabeth para pior pesadelo da família real britânica. Essas poucas palavras descrevem a trajetória de Sarah Ferguson como integrante da realeza. Ela se casou com o príncipe Andrew em 1986 e, uma década depois, se separou oficialmente devido ao vazamento de fotos íntimas com o amante. Do matrimônio real, a escritora teve duas filhas, Beatrice e Eugenie. Nem as duas escaparam das travessuras da mãe.
Depois de fazer uma linha do tempo do conto de fadas triste e polêmico de Charlene de Mônaco, chegou a vez de Sarah Ferguson, de 62 anos, protagonizar uma retrospectiva elaborada pela coluna Claudia Meireles. Na vida da duquesa de York sobram “babados, confusões e gritaria”. Inclusive, Fergie — apelido íntimo — quase vendeu informações sigilosas sobre um membro da dinastia Windsor.
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De privilegiada para abandonada
Sarah Margaret nasceu em 15 de outubro de 1959, em Londres. Segunda filha do major Ronald Ferguson e Susan Mary Wright, ela desfrutou de uma infância privilegiada por conta dos pais viverem com boa situação financeira. Inclusive, estudou em uma escola particular e frequentou aulas de equitação. Entretanto, a vida da futura duquesa de York deu uma reviravolta do dia para noite quando ela tinha 12 anos.
Na década de 1970, os pais de Fergie se divorciaram. A mãe dela, Susan, casou novamente com o jogador de polo argentino Hector Barrantes, se mudou para o país sul-americano e deixou as filhas Sarah e Jane com o pai. No ano seguinte, Ronald selou a união com outra Susan, de sobrenome Deptford. Com a nova mulher, o major teve mais três filhos.
“Se há um tema consistente na história de Ferguson, são as decepções que ela enfrentou”, escreveu a revista Town & Country em um perfil sobre a duquesa de York. Ela concedeu entrevista à publicação norte-americana em julho. No bate-papo, revelou a respeito do abandono da mãe ter sido um grande trauma. Susan Mary Wright morreu em 1998 e voltou a assombrar a filha ao deixar uma “montanha de dívidas”.
De “juntinhos” para sozinha
Para quem não sabe, a princesa Diana atuou como cupido de Andrew e Sarah. Lady Di convenceu a rainha Elizabeth a chamar Ferguson para um evento no Castelo de Windsor durante a semana de Ascot. Em um dos jantares, a futura duquesa de York se sentou ao lado do príncipe. Embora tivessem se cruzado em outros carnavais, eles começaram a ter uma conexão romântica na ocasião, em 1985.
O romance dos dois ganhou novas proporções em um estalar de dedos. Em meses de namoro, anunciaram a intenção de subir ao altar em março de 1986. No dia 23 de julho do ano em questão, os pombinhos selaram a união na Abadia de Westminster. Televisionada, a cerimônia chegou a ser assistida por mais de um bilhão de pessoas. O conto de princesa, que começou com capítulos perfeitos, se transformou em uma história de solidão.
Em conversa com a Harper’s Bazaar, a duquesa de York confidenciou a respeito de ter passado sozinha a primeira gravidez, da princesa Beatrice, em 1988. Dois anos depois, foi a vez de Eugenie vir ao mundo. As confissões do casamento ruim não cessaram na solidão. Em uma entrevista, Sarah relatou ter passado o matrimônio “alugando vídeos” enquanto o marido “brincava com 27 concubinas”.
Duquesa de Porc
Sarah foi mais uma integrante da realeza que também não conseguiu escapar do bullying da mídia. Durante a gestação da segunda filha, ela engordou e a imprensa acabou a rotulando como a duquesa de Pork em referência à expressão carne de porco. Não se sabe o quanto estereótipo a abalou, mas Fergie transformou o escrutínio em força e ideia, ao se unir ao grupo Vigilantes do Peso.
Fotos vazadas e fúria da rainha
A duquesa de York tinha conhecimento das “puladas de cerca” de Andrew. Como o casal estava cada vez mais distante, optou por se separar, o que não ocorreu oficialmente. O anúncio formal veio por meio de uma nota do Palácio de Buckingham, em 1992. Entretanto, o comunicado não foi divulgado por acaso, mas sim em meio ao escândalo de traição por parte de Sarah. O episódio estremeceu os códigos morais da realeza.
Um paparazzo clicou Fergie de topless acompanhada do milionário John Bryan. Os dois estavam em St. Tropez, na França. Nos registros, o magnata aparece chupando um dos dedos dos pés da duquesa de York. Como ninguém sabia das fotografias, corta para a família real descobrindo o escândalo pelos jornais impressos enquanto tomava café da manhã. A rainha teve uma indigestão ao ver as imagens, já o príncipe Philip pediu um ”basta” e jurou “nunca mais ficar sob o mesmo quarto” que Sarah.
Amante do pai
Depois do escândalo com John Bryan, Sarah esteve envolvida em outro escândalo. Amante do pai de Fergie, Lesley Player lançou um livro em que fez revelações a respeito da quase “enteada”. Na publicação, a autora revelou que tanto ela quanto a duquesa de York tiveram casos extraconjugais com Steve Wyatt, empresário do Texas. Fotos de Sarah Ferguson e do magnata, juntos em um hotel, foram vazadas para a imprensa.
Divorciada e sem dinheiro
Como seria de se imaginar, as fotos não foram bem recebidas pela família real. Após o anúncio da separação, a duquesa de York deixou de representar a rainha em compromissos públicos. Furiosa com a ex-nora, Elizabeth expressou em comunicado não assumir o pagamento pela extensa lista de dívidas de Fergie com carros e viagens. Andrew e Sarah se divorciaram oficialmente em 1996. Ela acabou destituída do título de sua alteza real.
Do acordo do divórcio, Sarah recebeu a quantia de 3 milhões de libras, além de uma pensão anual de 15 mil libras, para ajudar na criação das princesas Beatrice e Eugenie. Como as duas meninas eram pequenas, a duquesa de York continuou a morar no Royal Lodge, propriedade da rainha em Windsor. Fergie e Andrew dividiam o mesmo endereço, contudo, moravam em aposentos separados.
Treta com a princesa Diana
Sarah Ferguson e princesa Diana não se conheceram nas dependências da monarquia britânica. Elas viveram bons momentos na infância e frequentaram o mesmo círculo social. Como integrantes da realeza, uma procurou suporte na outra, entretanto, a amizade se transformou em rivalidade. “Ela encantou a todos da família e fez isso muito bem. Me fazia parecer um lixo”, disse Lady Di, sobre Fergie, ao biógrafo Andrew Morton.
Quando as duas tiveram a oportunidade de se reaproximar, Fergie lançou a autobiografia Minha história: Sarah, a duquesa de York, em 1996. Quem não gostou do que leu foi a “melhor amiga”. Elas não se reconciliaram e Lady Di morreu em um acidente de carro em Paris, em 1997.
Flagrada e boletos sem pagar
Em busca de ganhar um dinheirinho, Sarah Ferguson caiu em um plano da revista News of the World, em 2010. Na ocasião, ela vendia “acesso” ao príncipe Andrew para um jornalista da publicação, que se fez passar por suposto empresário indiano. O preço cobrado pela duquesa de York a fim de fazer os dois se reunirem chegou a bagatela de 500 mil libras. A equipe de reportagem a filmou recebendo uma mala de dinheiro. Após ser descoberta, Fergie pediu desculpas pela falha e disse que a situação financeira estava “complicada”.
Tuítes da vergonha
Caçula da duquesa de York, a princesa Eugenie anunciou que subiria ao altar para se casar com Jack Brooksbank em janeiro de 2018. Orgulhosa da filha, Sarah usou o perfil do Twitter para expressar sua felicidade. Entretanto, as mensagens e fotos compartilhadas pela mãezona foram um tanto quanto vergonhosas. A BBC havia planejado uma entrevista exclusiva com o casal, que preferiu cancelar quando os tuítes vieram à tona. Diante do alvoroço, Fergie passou a ser proibida de publicar postagens sobre cerimônias da realeza.
Casar com o ex
Andrew e Sarah se divorciaram em 1996. Em prol das filhas, eles mantiveram um contato próximo. Nos últimos meses, a relação ganhou novos capítulos, como se casar novamente. Contudo, o príncipe se encontra no epicentro de um escândalo sexual. Ele é acusado de ter abusado de Virginia Giuffre, vítima de um esquema de pedofilia. Ela tinha 17 anos quando conheceu o filho da rainha Elizabeth. O duque de York nega o caso.
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