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Conheça Paul Burrell, mordomo de Diana que “tretou” com a realeza

Apesar do seu serviço real ter acabado há 25 anos, Paul Burrell acumulou histórias e tretas com membros importantes da família real

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Chris Jackson e Daniel Berehulak/Getty Images
Os príncipes Harry e William estão vestidos com uniforme militar e andam pelas ruas de Londre. No canto inferior direito, há uma imagem do ex-mordomo da princesa Diana, Paul Burrell
1 de 1 Os príncipes Harry e William estão vestidos com uniforme militar e andam pelas ruas de Londre. No canto inferior direito, há uma imagem do ex-mordomo da princesa Diana, Paul Burrell - Foto: Chris Jackson e Daniel Berehulak/Getty Images

Ser próximo dos membros da família real britânica não é uma tarefa fácil, mas Paul Burrell conseguiu esse feito muito jovem. Com apenas 18 anos, ele ingressou na palácio de Buckingham para trabalhar para a falecida rainha Elizabeth II, mas ficou conhecido por ser mordomo pessoal de Diana até a morte prematura da princesa, em 1997.

Apesar do seu serviço real ter acabado há 25 anos, Paul, que revelou estar enfrentando um câncer de próstata, acumulou algumas tretas com a realeza.

Confira algumas revelações citadas pelo The Mirror:

1. Intervenção de Elizabeth II

Após a morte da princesa, o ex-mordomo ficou encarregado de vascular seus pertences. O palácio de Kensington estava cheio de lindos vestidos, joias caras e suas cartas manuscritas. Ele disse que a família queria se livrar de vários itens, mas acreditava que tudo deveria ser guardado para os filhos, William e Harry, disse o portal do Reino Unido.

Mesmo os familiares não concordando, Paul levou os pertences de volta para sua casa em Cheshire. Lá, guardou tudo em um sótão. Mais tarde, ele foi acusado de roubar Lady Di e foi aberta uma investigação. Com um grande interesse do público, o funcionário foi acusado e um julgamento começou em Old Bailey.

Após ser acusado de roubar a princesa Diana, a falecida rainha Elizabeth apareceu no julgamento e interveio pelo ex-mordomo

O que muitos não esperavam era uma intervenção da rainha Elizabeth II. A soberana não tinha ideia de que o julgamento dele estava acontecendo até que passou pelo tribunal, por coincidência, enquanto estava indo para a igreja. Quando perguntou o que estava acontecendo, logo se lembrou de uma conversa que teve com Paul logo após a morte de Diana.

Depois de ouvir as acusações que o antigo funcionário estava enfrentando, a rainha interveio para compartilhar detalhes da conversa. As novas informações confirmaram que não foi um roubo do palácio. O ex-mordomo foi inocentado de todas as acusações.

2. Livro de memórias

Após ser inocentado de roubo, o profissional lançou um livro de memórias chamado A Royal Duty, no qual fala sobre como era a vida com a realeza e Diana. A obra gerou uma briga com os príncipes William e Harry, que emitiram um comunicado antes de sua publicação.

O ex-mordomo lançou um livro de memórias chamado A royal Duty, onde fala sobre como era a vida com a realeza e Diana

Os filhos do rei Charles acusaram Burrell de trair sua mãe e descreveram a biografia como uma “traição fria e aberta”.

“Não foi apenas profundamente doloroso para nós dois, mas também para todos os outros afetados e mortificaria nossa mãe se ela estivesse viva hoje e, se assim podemos dizer, sentimos que somos mais capazes de falar por nossa mãe do que Paul. Pedimos, por favor, que ele ponha fim a essas revelações”, disseram, à época.

No entanto, Burrell reagiu dizendo que estava “triste” com o comunicado e explicou: “Minha única intenção ao escrever este livro era defender a princesa e ficar do lado dela”, alegou.

Harry e William não gostaram nada do livro de memórias de Paul Burrell

3. O livro de Harry

O príncipe Harry lançou seu próprio livro de memórias, chamado Spare, e fez revelações bombásticas sobre sua vida. Em uma parte, o duque de Sussex faz referência direta ao “mordomo da mamãe”.

Paul disse que seu “sangue ferveu” quando descobriu que o ruivo estava lançando uma biografia, na qual foi chamado de mercenário. O ex-funcionário confessou que “caiu aos prantos” quando leu o que o pai de Archie e Lilibet havia escrito sobre ele.

Capa do livro Spare, autobiografia do príncipe Harry. A foto de capa é um retrato do rosto do Harry, um homem branco e jovem, de olhos azuis e cabelos e barba ruivos. - Metrópoles
Capa de Spare, autobiografia do príncipe Harry

“Harry esquece o que levou ao meu livro — fui julgado e fui para o inferno e voltei por dois anos, acusado injustamente de roubo. A promotoria tinha uma palavra, mas eu nunca tive a minha. A obra foi minha defesa, foi também uma homenagem carinhosa à mãe e à avó. Ele sabe muito bem o quanto eu era devotado à Diana, na vida e nas páginas”, expôs ao site The Sun.

O marido de Meghan Markle relatou que queria voltar para casa de uma viagem à Austrália para confrontar Paul, mas o rei Charles e William o dissuadiram, dizendo que tudo o que podiam fazer era “emitir uma condenação unificada”.

Apesar de começar no palácio trabalhando para a rainha Elizabeth II, Paul Burrell ficou conhecido por ser mordomo da princesa Diana

Em sua aparição na versão australiana do programa Eu sou uma celebridade, de 2018, Burrell relatou em lágrimas como implorou a ela para “acordar” enquanto estava ao lado de seu corpo no hospital de Paris, onde a princesa morreu.

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