Mesmo 25 anos depois de sua morte, tudo o que envolve a princesa Diana desperta curiosidade nos entusiastas da monarquia. O casamento polêmico e o divórcio conturbado com o rei Charles são comentados até hoje, principalmente porque Lady Di, diferentemente de Charles, nunca se casou novamente.

No entanto, isso não significa que a princesa tenha se relacionado apenas com o ex-marido a vida inteira.

Confira alguns dos homens apontados como possíveis affairs da realeza:

Barry Albert Mannakee – 1985

Mannakee foi policial no Esquadrão de Proteção Real antes de ser designado como guarda-costas exclusivo de Diana em 1985. À época, circularam rumores no palácio sobre um caso entre os dois. Um ano depois, Barry foi demitido.

Ele faleceu em 1987 em um acidente de motocicleta, o que despertou diversas teorias sobre sua morte ter sido encomendada. Os rumores foram nutridos por Diana em um vídeo obtido pela NBC, no qual ela afirma: “Eu só ficava feliz quando ele estava por perto”.

Na gravação, a alteza descreve sua morte como “o maior golpe da minha vida”.  Diana acrescenta: “Acho que ele foi eliminado, mas aí estamos nós.”

O suposto namorado nunca foi mencionado pelo nome nas fitas secretas, mas presumiu-se que se referia a ele. Nos registros, ela alegava estar “profundamente apaixonada” pelo guarda não identificado, e estava “feliz em desistir de tudo para ir morar com ele”.

A morte de Mannakee chegou a ser reinvestigada durante o inquérito sobre a morte de Diana, como parte da Operação Paget.

James Hewitt – 1986 a 1992

O caso do ex-oficial da Household Cavalry com Lady Di começou em 1986, depois que se conheceram em um coquetel. Em 1995, durante entrevista à BBC Panorama, Diana confirmou os rumores. O casal passou cinco anos juntos.

A relação aconteceu na mesma época em que Charles estava reatando com Camilla Parker Bowles. O caso acabou quando James foi enviado para servir na Guerra do Golfo.

O ex-oficial de proteção e confidente de alteza Ken Wharfe escreveu sobre o romance em seu livro Diana: Closely Guarded Secret (Diana: Segredo Bem Guardado, em tradução livre) com a cooperação de Hewitt — o que deixou a princesa magoada. A princesa de Gales revelou um tempo depois: “Eu estava apaixonada por ele. Fiquei muito decepcionada”.

Oliver Hoare – 1992 a 1994

Diana também teria se envolvido com o comerciante de arte Etonian Oliver Hoare, 16 anos mais velho que ela, no início de 1990. Hoare, na verdade, era amigo do príncipe Charles, e ele e sua esposa, Diane Waldner de Freundstein (de uma rica família francesa do petróleo) se hospedaram em Windsor várias vezes.

No livro do ex-guarda-costas da alteza, Ken Wharfe revelou que princesa foi instantaneamente atraída por ele. “Diana me confessou que se sentiu um pouco tímida quando apertou a mão dele pela primeira vez, e ficou envergonhada ao flertar com ele”, expôs Ken.

Certa noite, Hoare foi encontrado por um policial se escondendo atrás de um vaso fumando charuto, depois que o alarme de incêndio soou no Palácio de Kensington, onde Diana tinha seu apartamento.

Em outra ocasião, ele foi visto entrando no Palácio de Kensington dentro do porta-malas do carro dela. O “caso” chegou ao fim porque Hoare se recusou a deixar sua esposa.

Hasnat Khan – 1995 a 1997

O cirurgião cardíaco e pulmonar britânico-paquistanês foi descrito pela ex-mulher de Charles como “Senhor Maravilhoso”. Ele era considerado pelos amigos como o “amor da vida de Diana”. O relacionamento de dois anos terminou poucos meses antes do falecimento dela.

Ambos teriam considerado se mudar para o Paquistão, país natal de Hasnat, antes do fim da relação. O médico temia que nunca pudesse ter uma vida familiar normal se eles se casassem. Khan compareceu à cerimônia fúnebre de Diana na Abadia de Westminster.

Dodi Al Fayed – 1997

Filho do ex-proprietário da Harrods e bilionário Mohamed Al Fayed, Dodi era um playboy envolvido em uma série de polêmicas com mulheres famosas, entre elas Winona Ryder e Nancy Sinatra. Dodi e Diana se conheceram em uma partida de polo em 1986, enquanto ela ainda era casada.

No verão do ano seguinte, o herdeiro convidou Lady Di (agora divorciada), e seus filhos William e Harry para passar um tempo com ele em seu iate no sul da França. Mais tarde, Diana voltou ao iate sem os filhos e uma foto do casal se beijando estampou tabloides do mundo inteiro.

O casal teve viveu um breve romance, passando um tempo no Sul da França e na Sardenha antes de voar para Paris.

Foi em 31 de agosto de 1997, depois de um jantar no hotel Ritz de Mohamed al Fayed, na Cidade Luz, que os dois foram perseguidos pelos paparazzi franceses em motocicletas enquanto dirigiam pelo túnel Pont de l’Alma. A perseguição levou à morte de Diana e Dodi.

John Kennedy Junior – não confirmado

Os burburinhos de um suposto romance com Jhon vieram da amiga de Diana, Simone Simmons em seu livro Diana: a Última Palavra. As suspeitas foram negadas, inclusive, por um ex-mordomo da princesa, chamado Paul Burrell. Mas ambos de fato se conheceram em uma reunião secreta.

Lady Di e Kennedy se viram pela primeira vez no quarto de um hotel em Manhattan para debater a possibilidade da realeza posar para a capa da revista política de Kennedy. Diana recusou a capa em uma nota dizendo: “Muito obrigada, mas não agora”.

Will Carling – não confirmado

A estrela do rúgbi na Inglaterra Will Carling conheceu a realeza quando ela ainda era casa com Charles, e ele com a apresentadora de TV Julia Carling, durante um treino no Chelsea Harbour Club de Londres em 1995. Diana teria pedido aulas particulares de rúgbi para Will, que levaram a um encontro passageiro. O atleta nega que tenha se envolvido com Lady Di.

James Gilbey – 1989

Gilbey, herdeiro de uma fortuna de gim, era amigo de infância da princesa. Ele revelou ser a pessoa do outro lado da linha durante o telefonema conhecido como Squidgygate em 1989. Na ligação gravada, ele chamava a princesa de Squidgy, e falava sobre envolvê-la em seus braços e abraçá-la.

O portal The Sun revelou a existência das fitas em 1992, nas quais a princesa também reclamou que seu marido, o príncipe Charles, fazia de sua vida uma “tortura”. Ela sempre negou o caso, e Gilbey nunca falou sobre o assunto.

Bryan Adams – não confirmado

Os rumores sobre Diana e Bryan foram alimentados pela ex-namorada de Adams, a atriz Cecile Thomsen. Ela garante que eles tiveram um caso. A cantora pop compôs a música Diana em 1985. A faixa fala sobre uma mulher que “o deixou louco”, embora eles não se encontrassem há algum tempo.

Em 2018, Bryan Adams disse em entrevista ao Watch What Happens Live que ele e a falecida princesa eram apenas grandes amigos. Questionado se ela tentou levá-lo escondido para dentro do Palácio de Kensington, ele disse ao entrevistador: “Ela não me levou escondido para dentro, eu apenas enrolaria”.