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Conheça dieta que ajuda a emagrecer e faz bem para o coração

Essa dieta está associada a menores riscos de doenças cardiovasculares e pode facilitar o emagrecimento

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Alimentos que pode comer na dieta pescetariana
1 de 1 Alimentos que pode comer na dieta pescetariana - Foto: Getty Images

O vegetarianismo tem ganhado força, mas como algumas pessoas têm muita dificuldade e não conseguem cortar toda proteína animal da dieta, o pescetarianismo pode ser um estilo de vida mais fácil de aderir.

Esse modelo de alimentação consiste em incluir peixes e frutos do mar em uma dieta vegetariana, que pode conter ovos e laticínios ou não. Aderir ao pescetarianismo pode trazer muitos benefícios para a saúde, como diminuir os riscos de doenças crônicas e facilitar o emagrecimento.

Benefícios da dieta pescetariana

Frutos do mar
Dieta pescetariana traz muitos benefícios para a saúde

Segundo um estudo, mulheres que eram pescetarianas ganhavam 1,1 kg a menos por ano do que as mulheres que comiam carne. Em outra pesquisa, descobriram que os pescetarianos tinham 4,8% de chances de desenvolverem diabetes, enquanto os onívoros, tinham 7,6%.

Um estudo diferente analisou pessoas que comiam carne raramente ou eram pescetarianas e o resultado mostrou que elas tinham um risco 22% menor de morrer de doenças cardíacas em comparação com as que comiam carne regularmente.

Como os frutos do mar oferecem uma excelente fonte de proteína magra, o pescetarianismo traz muitas vantagens para a saúde por juntar os benefícios do consumo de plantas e de peixes. Apesar das pessoas que não consomem nada de origem animal conseguirem manter uma dieta equilibrada, ingerir frutos do mar pode facilitar a ingestão dos nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo.

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Frutas e verduras fazem muito bem para a saúde
Leguminosas são cruciais no pescetarianismo
Frutos do mar são a base da dieta pescatariana
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Grãs podem ser consumidos no pescetarianismo

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Frutas e verduras fazem muito bem para a saúde

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Leguminosas são cruciais no pescetarianismo

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Frutos do mar são a base da dieta pescatariana

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A luta para conseguir atingir a quantidade diária ideal de vitamina B12 – que é encontrada apenas em produtos de origem animal –, proteínas, certos aminoácidos, ácidos graxos essenciais e ferro pode ser facilitada com a ingestão de frutos do mar.

A vitamina B12, crucial para os processos metabólicos e função nervosa do corpo, é a mais difícil de conseguir sem a proteína animal. Um exemplo disso é o arroz e feijão, que sozinhos são incompletos, mas combinados formam uma proteína completa.

Como os frutos do mar têm vitamina B12 e proteínas completas, adotar uma dieta pescetariana pode ser mais vantajoso do que uma dieta vegetariana ou vegana. “Uma das principais razões pelas quais o peixe é tão bom para nós é o seu alto nível de gorduras ômega-3”, disse Josh Axe, médico e nutricionista, ao site Shape.

Apesar das gorduras ômega-3 e ômega-6 serem necessárias, as pessoas consomem muito mais ômega-6 e o consumo de peixes, que são ricos em ômega-3, ajuda a equilibrar as gorduras.

“A combinação de nutrientes encontrados nos frutos do mar também ajuda a regular os batimentos cardíacos, reduzir a pressão arterial e os níveis de colesterol , diminuir a formação de coágulos sanguíneos, diminuir os triglicerídeos e prevenir ataques cardíacos ou derrames”, explicou o Dr. Axe.

Mesmo que seja mais difícil, também é possível encontrar ômega-3 em alimentos vegetais. “O ácido alfa-linolênico (ALA) é o tipo de ômega-3 encontrado em alimentos vegetais (como nozes e linhaça), enquanto o ácido eicosapentaenóico (EPA) e o ácido docosahexaenóico (DHA) são as gorduras ômega-3 mais importantes encontradas em frutos do mar e alguns produtos de origem animal, como ovos ou carne bovina”, ressaltou o médico.

Desvantagens da dieta pescetariana

De acordo com o site Shape, apesar dos frutos do mar serem nutritivos, é importante consumir folhas verdes, feijões e legumes para não ficar com deficiência de ferro.

Outra questão relacionada ao consumo de frutos do mar é a ingestão de mercúrio. “O mercúrio é, de fato, tóxico, mas os seus efeitos negativos são, de certa forma, atenuados pelo mineral selênio, que está presente em quase todos os mariscos capturados na natureza”, informou Axe.

“No entanto, considerando o nível de toxinas encontradas nos oceanos de hoje, a toxicidade do mercúrio é uma preocupação real, por isso é melhor focar também na ingestão de peixes menores”, completou.

Segundo o médico, o mercúrio presente nos peixes se acumula à medida que você sobe na cadeia alimentar, o que significa que peixes maiores (como peixe-espada ou atum) tendem a ter mais mercúrio do que peixes menores (sardinha, anchova, arenque e salmão).

Dessa forma, os melhores tipos de peixes são os naturalmente gordurosos, como salmão, sardinha, cavala, anchovas e arenque, principalmente se eles foram capturados na natureza e não criados em cativeiro.

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