Conheça a princesa que precisou fugir da máfia após ameaça de morte
A princesa de 20 anos teve de se refugiar na Espanha. Saiba detalhes da vida da alteza e futura rainha que está na mira da máfia
atualizado
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Com 20 anos, a princesa Amalia da Holanda nasceu com o futuro predestinado. Como é a primogênita do rei Willem-Alexander e da rainha consorte Máxima, caberá a jovem assumir o comando do trono holandês, quando o pai morrer ou caso ele decida abdicar. Tudo caminhava bem na vida da alteza até ela completar a maioridade e se tornar uma universitária.
Em outubro de 2022, tempo depois de começar a estudar política, psicologia, direito e economia na Universidade de Amsterdã, Amalia precisou abandonar os planos de ser uma aluna quase comum e viver em uma residência universitária. Chamada de princesa de Orange, ela se tornou o alvo das ameaças de morte da Mocro Maffia, uma gangue criminosa que opera na Holanda.
Caso esteja se perguntando quem é a princesa, a coluna Claudia Meireles te conta detalhes da vida de Amalia. Atualmente, a futura rainha da Holanda vive praticamente enclausurada no Palácio de Huis ten Bosch devido às intimidações. De acordo com a imprensa, a princesa só sai do lar sob um esquema de segurança fortíssimo.
Embora seja mais conhecida pelo segundo nome, ela foi batizada como Catharina Amalia Beatriz Carmen Vitória. A herdeira da Coroa holandesa tem mais duas irmãs, as princesas Alexia, de 18 anos, e Ariane, com 17. Antes de se tornar universitária, ela estudou em uma escola pública primária e, em seguida, frequentou um colégio cristão em Haia.
A alteza já revelou em entrevistas sobre ser apaixonada por cantar e pela prática de esportes, entre eles a equitação, hóquei, esqui e piano. Quando a princesa Amalia completou 17 anos, houve a publicação de uma biografia autorizada da herdeira do trono. No recheio do livro, ela confessou não estar pronta para ser a próxima rainha da Holanda.
Inclusive, a alteza comentou que se o pai, o rei Willem-Alexander, morresse ou deixasse o cargo inesperadamente, suplicaria à mãe, a rainha Máxima, para ocupar o trono temporariamente. “Eu disse ao meu pai: ‘Apenas continue se alimentando de forma saudável e se exercitando muito'”, confidenciou na autobiografia.
Caso não fosse assumir a importante missão à frente do país natal, a princesa Amalia pretendia seguir carreira como cantora ou amazona. No livro, há um trecho em que conta sobre a futura majestade da Holanda ter trabalhado como garçonete em um café à beira da praia. Ela ganhou a alcunha de “rainha do coquetel”.
Em 2021, Amalia abdicou formalmente de receber a remuneração de 1,6 milhão de euros por ano, o equivalente a R$ 9,1 milhões. Por ter atingido a maioridade, a princesa tinha o privilégio de embolsar a bagatela, porém, como não representa a realeza da Holanda em tempo integral, ela preferiu adiar a regalia para quando assumir o dever real.
Ameaças
A princesa começou a receber ameaças de morte da Mocro Maffia em 2022. A gangue é conhecida como uma divisão da máfia marroquina e tem como líder Karim Bouyakhrichan, atualmente foragido. A polícia interceptou mensagens que insinuavam um possível sequestro da alteza e do primeiro-ministro holandês, Mark Rutte.
“Ela é aparentemente alvo da Moco Maffia”, destacou o jornalista especializado em realeza Rick Evers. Em alerta quanto aos possíveis ataques da facção, os pais de Amalia optaram por enviá-la para a Espanha, onde viveu por mais de um ano. A princesa precisou continuar a formação acadêmica remotamente. À época, a alteza exilada recebeu apoio dos rei Felipe VI e da rainha Letizia.
De acordo com o portal espanhol Vanidades, Karim Bouyakhrichan havia sido liberado provisoriamente da prisão após ter pago uma fiança. A princípio, o chefe da Mocro Maffia deveria comparecer ao tribunal quinzenalmente. Em meados de abril, ele não marcou presença em uma audiência e, desde então, não se sabe o seu paradeiro. A Casa Real holandesa se encontra em alerta quanto a um possível ataque à princesa Amalia.
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