Conheça a primeira ilha artificial de luxo com casas que valem bilhões
Quem optar por morar no primeiro imóvel flutuante de luxo do mundo precisará desembolsar de R$ 103 mil a US$ 6 bilhões
atualizado
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Fechar os olhos e em uma fração de segundos imaginar morar em uma ilha. É o desejo de muitas pessoas, inclusive da coluna Claudia Meireles. Opções não faltam, entretanto, há alguns obstáculos no caminho para o desejo virar realidade. Em razão da pandemia, a tendência de viver em lugares “remotos” cresceu e abriu os olhos de empresas para criarem o endereço dos sonhos. Um exemplo? O Blue Estate Group anunciou que está prestes a tirar do papel o projeto de uma ilha artificial de luxo. O valor das casas chama atenção.
Quem optar por morar no primeiro imóvel flutuante de luxo do mundo precisará desembolsar a bagatela de US$ 19 mil a US$ 1 bilhão, o equivalente a R$ 103 mil e R$ 6 bilhões, respectivamente. Caso decida se instalar futuramente na ilha, prepare-se para ficar na ponte aérea. A contar da capital das Bahamas, Nassau, o percurso é de 25 minutos. De Miami, o trajeto aumenta para 90 minutos. O lugar terá a metade do tamanho da cidade-estado Mônaco e poderá acomodar até 15 mil residentes fixos.
Na lista de prós e contras de morar no refúgio, sem dúvidas, os pontos positivos se sobressaem. Dentre tantas vantagens, os habitantes desfrutarão de 340 dias de sol por ano. A temporada ensolarada “sem fim” ocorre devido a localização privilegiada da ilha. Segundo divulgou a CNN Travel, mesmo que hajam alguns atrasos na construção, algumas casas poderão ficar prontas e serem entregues aos donos em 2023.
Lar doce lar
Aos interessados, a ilha integra quatro opções de propriedades. Mais “em conta”, a primeira são os apartamentos de 20 metros quadrados no valor de US$ 19 mil. Também há alternativa do apê com varanda custando US$ 194 mil (R$ 1 milhão em cotação atual). Por US$ 54 milhões (R$ 294,3 milhões), a terceira possibilidade é a casa com cinco quartos e jardim. Para comprar um dos lares mais luxuosos do complexo ilhado, será necessário abrir mão de mais ou menos US$ 1,15 bilhão do patrimônio.
Em toda a área, só existem duas megamansões da última opção do leque de propriedades. De acordo com um porta-voz do Blue Estate Group, não é qualquer pessoa que poderá comprar a moradia exclusiva. Os possíveis residentes devem apresentar um “conceito arquitetônico inovador”, inclusive um pedido já foi submetido. Qual magnata pretende viver por lá? Em nossos palpites está o nome de Jeff Bezos, para aproveitar a aposentadoria após sair do comando da Amazon.
Para comprar as casas mais “simples”, não constam pré-requisitos. “Exigimos apenas que todos os residentes e visitantes cumpram as “diretrizes e regras da comunidade Blue Estates, desde o dia em que chegam à ilha”, ressaltou Erik Schmidt, diretor de comunicações do Blue Estate Group, em entrevista à CNN Travel. Os residentes poderão ainda construir empreendimentos no local, porém terão de se inscrever a fim de conseguir as licenças comerciais, válidas pelo período de um ano sem impostos.
Construída com “módulos de concreto de altíssimo desempenho”, a ilha abrigará todas as dependências necessárias para os residentes desfrutarem de uma vida confortável e de luxo. Por exemplo, escolas, supermercados, restaurantes, bares, clubes, playgrounds, áreas comerciais e clínicas de saúde de última geração. Em busca de tornar-se um das “comunidades mais verdes do mundo”, a energia do reduto será gerada por fontes renováveis e contará com uma política de não utilizar plástico nem emitir carbono.
Desastres naturais
Situada em uma região vulnerável a fortes tempestades, o projeto será móvel, ou seja, em situações de temporais basta transportar para uma região segura. Tendo como foco proteção em primeiro lugar, o primeiro imóvel flutuante contará com paredes externas medindo mais de 18 metros contra as ondas gigantes do oceano. Nos casos de furacões, ativarão as persianas automáticas estendidas. O dispositivo fornece resguardo também em momentos de ventos fortes.
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