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Veja tratamentos alternativos ao peeling de fenol, vetado pela Anvisa

Após a proibição da Anvisa quanto ao fenol, saiba os procedimentos mais indicados para rejuvenescer a pele e tratar cicatrizes

atualizado

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Jovem mulher tendo o seu rosto avaliado por médico - Metrópoles
1 de 1 Jovem mulher tendo o seu rosto avaliado por médico - Metrópoles - Foto: Getty Images

Após a repercussão da morte do empresário Henrique Silva Chagas, de 27 anos, que havia sido submetido a um peeling de fenol no início do mês, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União, no último dia 25, uma resolução que proíbe a importação, a fabricação, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde em geral ou estéticos.

Segundo a agência, essa medida cautelar tem o objetivo de “zelar pela saúde e integridade física da população brasileira, uma vez que, até a presente data, não foram apresentados à Agência estudos que comprovem a eficácia e segurança do produto fenol para uso em tais procedimentos.”

A determinação, que ficará vigente enquanto são conduzidas investigações sobre os potenciais danos associados ao uso da substância química, ocorre dias após o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) entrar com uma ação na Justiça Federal para pedir a proibição da venda de substâncias químicas à base de fenol para quem não for médico.

Peeling de fenol

Conforme a dermatologista Juliana Toma explicou à Coluna Claudia Meireles anteriormente, o procedimento do peeling de fenol consiste na aplicação de ácido sobre a pele do rosto. Embora não seja novo, esse tipo de tratamento foi deixado de lado pelos profissionais da área por conta do alto risco e da difícil recuperação.

“O peeling de fenol é classificado com um peeling profundo, destruindo a epiderme e a derme”, afirma Juliana. “Ele causa uma desnaturação das proteínas da pele, uma verdadeira ‘queimadura’, que por sua vez leva a uma inflamação e uma descamação intensa das camadas mais profundas da pele”, salienta.

Mulher madura deitada em maca de consultório dermatológico - Metrópoles
Confira alternativas de tratamentos ao peeling de fenol, que está na mira da Anvisa 

Consequentemente, há, então, uma descamação que promove uma renovação profunda da cútis, deixando-a com aparência jovem e sem marcas de acne, por exemplo.

De acordo com a dermatologista Joana Costa, os principais perigos desse procedimento incluem cicatrizes permanentes e queloides, devido à profundidade do tratamento; alterações na pigmentação permanentes ou temporárias; infecções; problemas cardíacos e renais, visto que a substância é tóxica para o coração e os rins; reações alérgicas; além de queimadura, inchaço, vermelhidão, dor, náusea, vômito e desmaios.

“O peeling de fenol é contraindicado para pessoas com doenças cardíacas, renais ou hepáticas; grávidas, lactantes, pessoas com histórias de cicatrizes hipertróficas ou quelóides, peles morenas, negras ou com infecções de pele ativa”, alerta a médica.

A aplicação deve ser feita em um centro cirúrgico com anestesia e monitoramento cardíaco, já que o fenol é cardiotóxico (apresenta efeito nocivo sobre a ação do coração) e pode provocar arritmia e até parada cardíaca.

Alternativas indicadas pelos especialistas

Diante do novo cenário de proibição do procedimento no Brasil, sem levar em conta o medo por parte dos pacientes quanto ao uso do produto, que outros tratamentos são capazes de tratar rugas profundas, cicatrizes de acne e manchas da idade?

Homem jovem recebendo tratamento no rosto - Metrópoles
Médicos compartilham alternativas ao peeling de fenol

Os lasers CO2 ou de picossegundos são dois exemplos excelentes, segundo o dermatologista Gilvan Alves. “Ambos são lasers mais agressivos que dão um resultado semelhante, mas sem a substância química. Portanto, não tem risco de toxidade”, compartilha.

“O primeiro passo é a consulta médica, quando o dermatologista conversará com o paciente para entendê-lo e avaliar se ele tem alguma comorbidade. Depois, vem o tratamento clínico, preparando a pele com cremes, por exemplo”, expõe.

Gilvan acrescenta, logo em seguida, o uso da luz pulsada para tratar manchas, o estímulo de colágeno e o botox para suavizar rugas. O profissional, então, entra com as máquinas para combate da flacidez. “Por último, vêm os dois lasers, que são mais invasivos”, pontua.

Joana Costa complementa que, felizmente, o mercado oferece diversas opções eficazes que podem ajudar a alcançar os objetivos de forma mais segura e com menos tempo de recuperação. Uma delas é a Dermatologia Integrativa Regenerativa, através do Método 35+, que surge como uma área promissora no combate aos sinais do envelhecimento e na busca por uma pele mais jovem, saudável e radiante.

Jovem médica fala sobre tratamentos de beleza durante uma consulta com uma paciente madura - Metrópoles
A Dermatologia Integrativa Regenerativa combate os sinais do envelhecimento

“Essa abordagem inovadora vai além da estética, unindo o melhor da medicina integrativa e regenerativa para estimular os mecanismos naturais de reparo e regeneração da pele, proporcionando resultados duradouros e naturais”, diz a médica.

Bioestimuladores de colágeno injetáveis, PDRN, exossomos, ultrassom micro e macrofocado, novos fios de sustentação, além de nutrição essencial para pele radiante e equilíbrio hormonal, fazem parte da Dermatologia Integrativa Regenerativa.

De acordo com a especialista, a escolha da melhor alternativa dependerá de diversos fatores, como grau de envelhecimento da região, tipo de pele, objetivos e histórico médico.

Para saber mais, siga o perfil de Vida&Estilo no Instagram.

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