Com câncer, rei Charles vai abdicar do trono? Entenda
Segundo a revista Newsweek, existe um apelo para que o rei Charles passe a coroa ao príncipe William devido ao início de ano conturbado
atualizado
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O anúncio sobre o diagnóstico de câncer do rei Charles III, divulgado nesta segunda-feira (5/2), não é o único assunto delicado envolvendo o Palácio de Buckingham. Nos últimos dias, ganhou força os rumores sobre a possibilidade de Sua Majestade abdicar do trono para que o príncipe William passasse a ser rei.
Charles passou recentemente por um procedimento para tratar um quadro de “próstata aumentada”. Ele ficou internado por alguns dias e, durante a hospitalização, foi constatada a presença de um câncer. Ainda não se sabe, contudo, de qual tipo.
A notícia reforça a especulação sobre a abdicação do trono, que segundo o ex-mordomo real, Paul Burrell deve ocorrer em 10 anos. No entanto, o palácio já confirmou que o Rei vai continuar com suas atividades exceto às aparições públicas.
“Sua Majestade iniciou hoje um cronograma de tratamentos regulares, durante os quais foi aconselhado pelos médicos a adiar as tarefas de atendimento ao público. Ao longo deste período, Sua Majestade continuará a tratar dos negócios do Estado e da documentação oficial como habitualmente”, escreveu o palácio.
Plano de abdicação
Segundo o relato de Paul Burrel, Charles tem um plano de 10 anos antes de abdicar. Ele entregará a coroa a seu filho mais velho, o príncipe William, seu primogênito de 41 anos, e a esposa, Kate Middleton.
“Acho que isso vai acontecer neste país. Acho que o rei e a rainha deram 10 anos a este cargo, acho que este é um plano de 10 anos. Não creio que ele queira continuar a ser rei quando os chefes coroados da Europa descobrirem que podem entregar o poder aos seus herdeiros e vê-los tornar-se monarcas e desfrutar disso”, disse o ex-mordomo.
“A rainha nunca teria feito isso porque ela veio de uma geração diferente, toda a sua vida foi moldada em torno de ser monarca. Mas o rei saberá exatamente o que fazer e pegará uma página do livro do príncipe Philip e dirá: ‘Já fiz o suficiente’ e desejará fazer as coisas que deseja. Acho que o país abraçará um novo e jovem rei, uma nova rainha e completará o círculo de que o filho de Diana será rei”, reforçou Paul.
A hipótese se tornou possível após a remodelação da família real da Dinamarca, este ano.
A rainha Margarida II, de 83 anos, anunciou a sua abdicação no seu discurso de Ano Novo, em 31 de dezembro e renunciou oficialmente em 14 de janeiro para que o seu filho, o príncipe herdeiro Frederik, assumisse o trono.
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