Com adeptos como o príncipe Harry, o anel Oura está conquistando o mundo
Discreto, o equipamento está em alta e apareceu nas mãos de celebridades como o príncipe Harry e Jack Dorsey, dono do Twitter
atualizado
Compartilhar notícia
Se você acompanha a coluna Claudia Meireles, provavelmente leu a história de Matthew Walker, neurocientista de Harvard conhecido como o “guru do sono”. O profissional, que ensina diversas e valiosas dicas sobre como dormir melhor, é um dos fãs de um produto incrível e que ajuda nessa missão: o anel Oura. E ele não está sozinho. Celebridades como o príncipe Harry e Jack Dorsey, dono do Twitter, manifestaram apreço pelo gadget.
Há pouco mais de dois anos no mercado, o dispositivo tecnológico “sintoniza” com o corpo. Ele é capaz de acompanhar e monitorar os batimentos cardíacos, os padrões de sono, a temperatura corporal e outros dados importantes. O Oura se autodenomina como uma “tecnologia de saúde”, pois funciona em prol de uma melhora na qualidade de vida das pessoas, além de sinalizar enfermidades.
O pequeno equipamento conta com sensores LED infravermelhos, sensores de temperatura corporal com coeficiente térmico negativo, um acelerômetro 3D e um giroscópio. Sua bateria tem durabilidade de cinco a sete dias, o que é uma vantagem se compararmos com o Apple Watch.
O anel ainda é excelente para verificar a biometria de quem o utiliza. O diferencial é que ele não opera com “bombardeamentos de dados brutos”, mas por meio da medição dos desvios da normalidade. As estatísticas são mostradas no próprio smartphone.
Adeptos à novidade
Moderno e discreto, o equipamento está em alta e, frequentemente, é notado nas mãos de celebridades. O príncipe Harry, por exemplo, comprou um na cor preta, e foi visto usando o item ao lado da mulher, Meghan Markle. Assim como Jack Dorsey, “todo poderoso” do Twitter.
Anel que detecta a Covid-19?
Ultimamente, porém, só se tem falado em uma função específica do acessório: a de que o anel Oura “prevê” a Covid-19. De acordo com um estudo realizado pela Universidade da Califórnia em San Francisco (UCSF) e San Diego, nos Estados Unidos, a geração contínua de dados de temperatura do dispositivo anuncia a presença da doença no organismo, pois identifica com precisão as temperaturas mais altas em pessoas com sintomas do vírus.
“O dispositivo, que pode ser um melhor indicador de doença do que um termômetro, é capaz de levar a um isolamento e testes anteriores, reduzindo a propagação de doenças infecciosas”, anunciou a instituição.
A informação é tão curiosa que, segundo o jornal Telegraph, só a National Basketball Association (NBA) chegou a comprar dois mil anéis para os atletas seguirem nos jogos com segurança. A National Association for Stock Car Auto Racing (Nascar) também garantiu o item para seus pilotos e funcionários. À época, mais de 300 mil unidades do produto foram encomendadas.
Entretanto, mesmo com a alta precisão dos sensores, a confiança nos dados não é absoluta, e, sim, combinada com testes RT-PCR diários. Isso é muito importante, pois uma grande parcela dos casos de Covid-19 é assintomática.
Grande aposta dos empresários de tecnologia e saúde, o anel promete ir além de um dispositivo minimalista. Qual será o próximo recurso lançado pela marca?
Para saber mais, siga o perfil da coluna no Instagram.