Colunista Jane Godoy celebra 80 anos e esbanja alegria e elegância
À Coluna Claudia Meireles, Jane Godoy fala da trajetória profissional, do amor em ajudar o próximo e da rotina de cuidados
atualizado
Compartilhar notícia
Elegante, generosa, excelente profissional e cheia de vida. Essas são algumas das diversas qualidades que podemos usar para descrever a colunista Jane Godoy, que celebrou 80 anos nesse sábado (11/11). Dona de uma personalidade encantadora, ela conquistou o coração dos brasilienses.
Natural de Araguari, Minas Gerais, Jane chegou a Brasília em 1969 para viver com o marido, o falecido médico pioneiro Jair Evangelista Rocha, com quem foi casada por 52 anos. Ela é mãe de três filhos — Marcella Godoy, Régis Godoy e Bruno Sávio — e aqui construiu uma carreira de sucesso.
Em entrevista à Coluna Claudia Meireles, Godoy contou um pouco da trajetória, o amor pela escrita e por ajudar o próximo, além dos segredos de uma longevidade cheia de energia.
Trajetória
Há 54 anos, Jane Godoy nutri o seu amor por Brasília e por todos que aqui vivem. Sua forma de escrever e sua preocupação com o próximo a tornaram uma das pessoas mais queridas no círculo social da capital federal.
Mas a sua história no jornalismo começou na cidade natal, no Gazeta do Triângulo — jornal em atividade há mais de 80 anos. Ali, ela teve sua primeira coluna social com o pseudônimo de Paulete. “Imagina o assédio que seria em uma cidade do interior usar o meu nome. Então, ninguém sabia quem era Paulete”, relembra aos risos.
Entre as milhares de memórias que traz na bagagem, ela lembra com carinho do pai, que era promotor de justiça e diretor de jornal. Segundo Jane, assim que se casou no civil com Jair, percebeu o semblante preocupado do genitor ao ver, na certidão de casamento, que o nome da filha havia sofrido alteração e acrescentado o Evangelista Rocha.
“O Jair perguntou: ‘O que foi senhor João, tem alguma coisa errada?’. Meu pai responde: ‘Não, não tem nada de errado é que, agora, lá em Brasília, um lugar desconhecido, ninguém vai se lembrar que ela era Jane Godoy”, conta.
E acrescenta: “Eu falei: ‘Pai, eu te prometo que ninguém vai se esquecer que eu sou Jane Godoy, porque eu jamais omitirei esse nome. É impressionante, porque tudo parece que teve um ‘dedinho’ do meu pai nessa história”.
Desde então, tudo foi uma grande crescente. O nome da colunista se tornou tão forte no quadradinho, que até o marido recebia convites com o sobrenome dela. “Senhor e senhora Godoy [risos]. E o mais lindo é que ele não se importava”, recorda.
Há 20 anos, ela assumiu a missão de registrar os eventos mais badalados da sociedade brasiliense. Responsabilidade que relutou em aceitar no início, pois tinha vindo apenas na intenção de acompanhar o marido — idealizador do Hospital da Criança —, e queria se dedicar aos trabalhos filantrópicos, algo que, segundo ela, é “latente” dentro de si.
Escrita
O seu ofício vai muito além do registrar os eventos que movimentam a sociedade. A colunista transmite, por meio da escrita leve, o que ela almeja, o carinho que sente por cada pessoa que cruza o seu caminho e suas convicções. Ela atinge o coração dos brasilienses. Muitas vezes, com poucas palavras, Jane Godoy conseguiu alcançar grandes objetivos pessoais.
Longevidade
Jane Godoy é magnética. Por onde ela passa é impossível não notar sua elegância, beleza e jovialidade. Em seu perfil no Instagram, ela compartilha com frequência sua rotina de exercícios físicos. Mas, segundo a profissional de comunicação, o segredo para envelhecer bem é a junção do físico, do mental e do espiritual.
“Alegria de viver, fé e acreditar que nós temos que preparar para envelhecer aos 25, 30 anos. Sempre fiz balé clássico, ginástica, mas sobretudo, é a vontade de gostar da gente, de nos respeitar e querer ser o melhor sem pisar em ninguém”, finaliza.
Para saber mais, siga o perfil de Vida&Estilo no Instagram