Clínica Vitta é lançada na Asa Sul e coquetel reúne médicos e VIPs
Na ocasião, foi lançado o Acelerador Linear TrueBeam, aparelho que oferece maior precisão no tratamento com radiação
atualizado
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O tratamento do câncer é sempre muito delicado para os pacientes e familiares que o enfrentam. Novas tecnologias que ajudem a otimizar os procedimentos ou diminuir seus efeitos colaterais são muito aguardadas pelos pacientes.
Nessa terça-feira (6/11), médicos de diversas especialidades compareceram à inauguração da clínica Vitta, no Centro Avançado de Radioterapia, Asa Sul. Grande parte dos presentes estava ansiosa pelo lançamento do Acelerador Linear TrueBeam, da empresa americana Varian.
O coquetel contou com a presença do CEO do Cettro e Vitta, Murilo Buso, do chefe do núcleo de radioterapia do Hospital Albert Einstein, Eduardo Weltman, e do radiologista do Vitta, Juliano Nakashima.
Segundo Buso, o investimento de R$ 15 milhões no centro de radioterapia da clínica promete trazer mais conforto e eficácia para o tratamento dos pacientes.
“Antigamente, nós irradiávamos as células com máquinas mais simples, então isso acabava atingindo áreas maiores. Neste tipo de máquina, que é um robô, é possível identificar movimentos do paciente, proteger o tecido sadio e provocar uma radiação mais segura”, afirma Buso.
As principais vantagens do equipamento, de acordo com o CEO, são: menor número de sessões de radioterapia (tratamentos hipofracionados) e menor tempo durante a realização de cada procedimento, podendo ter apenas 12 minutos de duração.
O TrueBeam é capaz de realizar todos os protocolos de radioterapia mundialmente validados, que envolvem doses altas, margens mínimas e menor quantidade de sessões de radioterapia. No caso do câncer de próstata, por exemplo, o número de aplicações pode ser reduzido de 41 para cinco, enquanto que, em tratamentos de câncer de pulmão, de 33 para três.
“A incidência de câncer está aumentando em todo o mundo. A estimativa é que metade da população que nasceu depois da década de 1960 tenha câncer até os 80 anos”, prevê. No entanto, os avanços tecnológicos também estão em ritmo acelerado. Atualmente, a capacidade de cura chega a 80%, mas, para isso, é extremamente importante se prevenir, ir a consultas médicas periodicamente para garantir o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.
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