Climão? Um dia antes do aniversário da rainha, Harry volta para Meghan
Em vez de prolongar a viagem, Harry retornou para casa na terça-feira (20/4). Avó dele, a rainha Elizabeth II faz 95 anos nesta quarta
atualizado
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Os dramas familiares na realeza britânica estão longe de acabar, mas olhando para trás, um pouco da poeira baixou entre os Windsor, graças ao intermédio de Kate Middleton. O que era apenas uma especulação, ganhou destaque na imprensa após a confirmação de fonte anônima e tornou-se verdade: o príncipe Harry não ficou no Reino Unido para celebrar o aniversário de 95 anos da avó, a rainha Elizabeth II, nesta quarta-feira (21/4).
Em vez de prolongar a viagem, o filho da princesa Diana decidiu retornar para casa, nos Estados Unidos. De acordo com o The Sun, o príncipe “voltou correndo” para ficar com a mulher, Meghan Markle, e preferiu perder as comemorações dos 95 anos da avó. A decisão não foi vista com bons olhos por parte de alguns especialistas reais, visto que é a primeira vez em mais de sete décadas que Elizabeth II passa a data sem a companhia do marido, o príncipe Philip. Ele morreu no último dia 9 e o funeral ocorreu no sábado (17/4).
Duque de Sussex, Harry viajou de Londres para Los Angeles, nos EUA, em um voo da American Airlines. Ele chegou ao destino nessa terça-feira (20/4) por volta das 13h30 (fuso horário local) e 17h30 em Brasília. O caçula da princesa Diana foi flagrado saindo do terminal privado do aeroporto minutos depois do pouso. Em seguida, captaram também a chegada dele em Montecito. Devido a pandemia de Covid-19, o príncipe começará uma quarentena de 10 dias em casa ao lado de Meghan, grávida de uma menina.
Tchau, neto!
A decisão de Harry deixar o Reino Unido foi vista com certa indiferença. Na avaliação de especialistas da realeza, o duque de Sussex deveria ter aguardado a passagem da data mesmo sem haver as tradicionais comemorações para celebrar a rainha. Entretanto, o tabloide Express publicou nessa terça-feira (20/4) que Elizabeth desejava o retorno do neto o mais rápido possível a fim de evitar novos dramas.
Em luto, a monarca não quer ter de enfrentar mais conflitos familiares ou boatos a respeito do assunto. Biógrafa real, Ingrid Seward contou que Elizabeth “odeia confronto” e não está em bom estado de espírito para lidar com os burburinhos midiáticos. Não se sabe se a relação entre avó e neto ficou desgastada após a renúncia de Harry da Coroa britânica e a entrevista concedida por ele à apresentadora Oprah Winfrey. Vale lembrar que o programa foi ao ar quando Philip encontrava-se hospitalizado.
Bandeira branca
Diante do ressentimento de Harry com o pai, Charles, e com o irmão, William, quem tratou dar o primeiro passo e levantar a bandeira branca foi Kate Middleton. O trio de príncipes estava brigado desde a saída do duque de Sussex da família real. A tensão aumentou após Harry fazer revelações bombásticas sobre a realeza em uma entrevista. A imprensa definiu a duquesa de Cambridge como “pacificadora”, já o Evening Standard foi além ao classificá-la como “grande vencedora” da treta nada positiva à monarquia britânica.
Para o tabloide, Kate acertou em cheio ao aproveitar as lentes das câmeras para iniciar uma conversa com os irmãos. Ela também colocou em ação o lado diplomática ao sair do bate-papo, permitindo aos dois andarem juntos após o funeral do avô Philip. O vídeo do instante “rodou” o mundo e comoveu os admiradores da família real. Foi a primeira vez que os filhos da princesa Diana surgiram juntos desde a abdicação de Harry, no ano passado.
“Harry parecia grato pela oportunidade, e Kate parecia fazer questão de deixar os irmãos caminharem sozinhos, tendo conversado brevemente com Harry também”, disse uma fonte ao The Sun. Eles eram bons amigos e o duque de Sussex já afirmou em entrevistas que considerava a cunhada como uma irmã.
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Em um artigo, o Evening Standard teceu elogios à duquesa de Cambridge: “Ela agiu com desenvoltura e colherá as recompensas. […] Quando os extremos representam um problema, a resposta mais sábia é confiar na moderação”. Segundo o tabloide, Kate tem “calmamente” acertado no papel desenvolvido, principalmente perante a tanto estresse, turbulências e “homens ao redor em um mesmo teto”. “Kate suporta isso com serenidade, boa vontade e uma grande quantidade de delineador”, brincou o jornal.
Pais e filhos
Em entrevista à Oprah Winfrey, em março, Harry afirmou que o pai, Charles, não atendia aos seus telefonemas. Com a ida do duque de Sussex para o Reino Unido, os dois tiveram a oportunidade de conversar cara a cara pela primeira vez. Também participaram do diálogo, o príncipe William e sua mulher, a “conciliadora” Kate Middleton. A duquesa de Cambridge tentou ao máximo fazer com que o trio resolvesse as divergências.
Embora os informantes não tenham revelado se todas as questões foram esclarecidas entre pai e irmãos, Charles, William e Harry irão se encontrar nos próximos meses, quando o duque de Sussex retorna ao país de origem para homenagear a mãe, Diana. Em 1º de julho, ele participará do evento de lançamento de uma estátua de Lady Di nos jardins do Palácio de Kensington. Na ocasião, a princesa de Gales completaria 60 anos. Ela morreu em um acidente de carro, em 1997.
De acordo com o Evening Standard, a futura ida do príncipe Harry é mais uma chance de “curar as feridas” da família real. Com a partida do príncipe Philip, Charles — primeiro na linha de sucessão do trono britânico — terá papel mais ativo na monarquia. Nas próximas semanas, ele e William deverão reunir-se com a rainha Elizabeth e colaboradores para definir o futuro da Coroa britânica. Possivelmente, o príncipe de Gales assumirá mais funções com a morte do pai.
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