Cirurgia plástica não é tratamento para perder peso, entenda
O cirurgião Wilian Pires aponta que os procedimentos são mais eficientes quando o paciente está próximo ao peso ideal
atualizado
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O Brasil é um dos países em que mais são feitas cirurgias plásticas. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mostram que mais de 1,5 milhão de procedimentos estéticos são feitos no país todos os anos. A crescente popularidade dos procedimentos, no entanto, faz com que alguns pacientes busquem as operações pelos motivos errados.
Segundo o cirurgião plástico Wilian Pires, as intervenções cuja finalidade são remover a gordura corporal, como a lipoaspiração e a abdominoplastia, não devem ser confundidos com tratamentos para perder peso.
“A lipoaspiração é indicada como forma de retirar a gordura localizada, o que é diferente de emagrecimento. Já a abdominoplastia, uma plástica no abdômen, tende a não trazer resultados satisfatórios quando o paciente está obeso”, explica.
De acordo com o médico, para realizar estes procedimentos, o paciente precisa estar próximo ao peso ideal.
“Quando está muito acima do peso, é recomendado que o paciente consulte um nutricionista e pratique exercícios físicos. Do contrário, não será possível obter o resultado almejado por meio da plástica”.
Wilian Pires
A lipoaspiração retira, no máximo, 7% do peso corporal, conforme indicação do Conselho Federal de Medicina (CFM). A recomendação do especialista — referência em cirurgia plástica no estado de Goiás — é que o paciente, antes de se submeter a qualquer procedimento com a finalidade estética, faça exames pré-operatórios e passe por avaliação médica.
“Às vezes, a cirurgia não é adequada para o presente momento. Contudo, com algumas alterações nas condições do paciente, como a perda de peso, ele torna-se apto ao procedimento, o que é fundamental para reduzir os riscos e obter resultados convincentes”, finaliza o cirurgião.
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