Cinco sinais de que seus níveis de cortisol estão altos demais
Segundo o endocrinologista Bruno César, níveis muito altos de cortisol são motivo de preocupação. Saiba como identificar
atualizado
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Provavelmente, você já ouvir falar do cortisol, popularmente conhecido como o “hormônio do estresse”. Embora muitas pessoas acreditem que esse hormônio produzido pelas glândulas supra-renais seja um vilão, ele ainda não foi, de fato, desmistificado.
De acordo com o endocrinologista Bruno César, o cortisol desempenha um papel crucial no controle do estresse, na regulação do metabolismo e na manutenção dos níveis de açúcar no sangue. “Ele é fundamental para ajudar o corpo a responder a situações de estresse, além de influenciar processos como o sistema imunológico e o metabolismo de proteínas, gorduras e carboidratos”, explica.
Afinal, níveis altos de cortisol são motivo de preocupação? Segundo o médico, sim. Ele justifica que o excesso desse hormônio, especialmente se prolongado, pode estar relacionado a condições como aumento do risco de doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes tipo 2, osteoporose, entre outros problemas de saúde.
Para mensurá-lo no organismo, recorre-se, geralmente, a exames de sangue, saliva ou urina. “Os exames mais indicados incluem o cortisol sérico (coletado em horários específicos do dia), o teste de cortisol salivar (normalmente coletado à noite para avaliar o ritmo circadiano) e a coleta de cortisol urinário de 24 horas”, conta o profissional.
“Cada exame tem uma finalidade e são capazes de mostrar informações diferentes. Portanto, a escolha de qual método a ser feito caberá ao médico”, frisa.
Quanto à especialidade médica mais indicada para investigar questões relacionadas ao cortisol, bem como tratá-las, Bruno César assegura que a endocrinologia é responsável pelo diagnóstico e tratamento das disfunções hormonais, incluindo a regulação dos níveis de cortisol.
Cinco sinais de que seus níveis de cortisol estão altos demais, segundo o endocrinologista Bruno César:
1 – Ganho de peso, especialmente na região abdominal
O cortisol elevado contribui para o armazenamento de gordura visceral, aumentando o risco de obesidade abdominal.
2 – Dificuldade em dormir ou insônia
O excesso de cortisol pode interferir no ciclo sono-vigília, dificultando o relaxamento e a qualidade do sono.
3 – Alteração da glicose
O aumento crônico de cortisol pode causar resistência à insulina, levando a níveis elevados de glicose no sangue e aumentando o risco de diabetes tipo 2.
4 – Pressão alta
O cortisol elevado pode aumentar a retenção de sódio e, consequentemente, contribuir para a elevação da pressão arterial.
5 – Alterações de humor, como irritabilidade ou ansiedade
O cortisol elevado afeta neurotransmissores no cérebro, influenciando o humor e aumentando os sintomas de ansiedade.
Como tratar
Conforme o nutricionista Alessandro Palatucci Bello comentou à coluna Claudia Meireles anteriormente, em casos de taxas muito altas do hormônio no organismo, algumas medidas podem auxiliar em sua redução, como: boa noite de sono, alimentos anti-inflamatórios, atividades físicas, atividade sexual, caminhadas ao ar livre, sol, meditação, ioga e psicoterapia.
Além disso, existem medicamentos redutores do cortisol. Geralmente, usa-se os ansiolíticos como tratamento.
No entanto, o profissional nomeia alguns suplementos poderosos para essa condição, a exemplo do Relora (combinação do honokiol com a berberina), da melatonina, da passiflora e de chás, como os de maracujá e mulungu.
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