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Ciência revela um alimento que pode prevenir o declínio cognitivo

De acordo com um estudo recente, esse alimento rico em nutrientes pode ajudar a reduzir os riscos de declínio cognitivo

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diferentes alimentos, como ovo, leite, carne, azeite, verduras e frutas
1 de 1 diferentes alimentos, como ovo, leite, carne, azeite, verduras e frutas - Foto: Getty Images

Com a chegada da velhice, muitas pessoas podem sofrem com comprometimento cognitivo. Apesar de ser recorrente, a condição pode ser evitada com algumas mudanças de hábitos, como a ingestão de determinados alimentos, a exemplo dos ovos. Um estudo recente apontou que comer esse alimento pode reduzir os riscos de declínio cognitivo.

Publicada no Nutrients, a pesquisa foi realizada na Universidade da Califórnia, em San Diego (EUA), e encontrou ligações entre o consumo de ovos e a melhoria na memória de longo prazo, sobretudo no caso das mulheres.

Foto colorida - Mulher descascando ovo, alimento branco e com casca branca
Ovo pode prevenir o declínio cognitivo, segundo estudo

Para chegar a essa conclusão, foram coletados dados de 890 adultos (357 homens e 533 mulheres, todos com mais de 55 anos e com idade média entre 70 e 72 anos) que participaram do Rancho Bernardo Study, um estudo observacional de longo prazo baseado na comunidade.

A pesquisa foi feita por meio de questionários de frequência alimentar entre 1988 e 1991. Além disso, também foram feitos testes de desempenho que examinaram o funcionamento cognitivo global – como linguagem, orientação, atenção, recordação, função executiva, flexibilidade mental e rastreamento visomotor – durante os anos de análise.

Os resultados do estudo mostraram que as mulheres eram mais propensas a não comer ovos ou a comer de um a três ovos por mês. Geralmente, os homens consumiam ovos entre duas a cinco vezes por semana.

Os pesquisadores constataram que as mulheres que consumiam mais ovos tiveram menos declínio nas pontuações de fluência, que avaliam a memória de longo prazo.

O estudo ainda destacou que mulheres que comeram ovos mais de cinco vezes por semana tiveram meio ponto a menos de probabilidade de declínio na fluência da categoria ao longo de quatro anos do que aquelas que nunca consumiram ovos.

Alimento é rico em vitaminas

De acordo com a nutricionista e colunista do Metrópoles Thaiz Britto, o ovo é fonte das vitaminas A, D, E, K e do complexo B; bem como de ferro, zinco, triptofano e aminoácidos, o que explica os benefícios do alimento para a saúde.

“O ovo é um excelente aliado à saúde cognitiva não apenas por sua diversidade de nutrientes, como também pela alta biodisponibilidade desses nutrientes. Ele conta, inclusive, com nutrientes raros de serem encontrados em outras fontes alimentares, como a colina”, destaca Thaiz.

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Dificuldade de raciocínio é um dos sinais a serem observados em idosos com suspeita de demência - declínio cognitivo
Além da alimentação, técnicas de relaxamento e exercícios também podem reduzir o declínio cognitivo na velhice
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Declínio cognitivo começa aos 40 anos

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Dificuldade de raciocínio é um dos sinais a serem observados em idosos com suspeita de demência - declínio cognitivo

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Além da alimentação, técnicas de relaxamento e exercícios também podem reduzir o declínio cognitivo na velhice

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Apesar dos resultados apresentados pelas mulheres, os cientistas não encontraram associações semelhantes em homens, mas isso não significa que não existam benefícios na ingestão equilibrada do alimento.

“O alimento pode, sim, ser considerado saudável, pois apresenta nutrientes essenciais à saúde humana”, diz Thaiz.

Mesmo com as vantagens nutricionais dos ovos, a nutricionista alerta que nenhuma matéria-prima deve ser ingerida deliberadamente. “O ovo tem colesterol e outros tipos de gordura em sua composição, dessa forma, a quantidade e o limite considerável irá variar de pessoa para pessoa”, ressalta.

Embora o estudo tenha investigado apenas um alimento, Thaiz Brito ressalta que é importante investir na diversidade e não limitar o consumo a poucas fontes. Segunda ela, abacate, folhas verdes, peixes, azeite de oliva e castanhas também impulsionam a função cerebral.

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