Choque! Princesa Diana estaria viva se não tivesse dado entrevista
Amiga de Diana, Simone Simmons fez revelações contra o jornalista Martin Bashir, da BBC. Ela acredita que Lady Di estaria viva
atualizado
Compartilhar notícia
Além dos desdobramentos diários da treta com o príncipe Harry e Meghan Markle, a família real está ligada à morte da princesa Diana e, por isso, precisa lidar com os novos capítulos da tragédia que tirou a vida da ex-mulher do herdeiro do trono britânico. Lady Di morreu em um acidente de carro em 1997. Segundo uma amiga, a mãe de Harry e William estaria viva se não tivesse sido enganada para conceder entrevista em 1995 ao jornalista Martin Bashir, à época profissional da BBC.
Curandeira espiritual, Simone Simmons lembrou que até Diana se convencer de conceder a entrevista, foi persuadida com mentiras inventadas pelo jornalista. De acordo com a amiga, Bashir “envenenou” Lady Di a ponto de dizer que os telefones dela estavam grampeados e a equipe vazava informações para a imprensa. A princesa chegou a despedir o motorista com base em acusações falsas de que o profissional vendia histórias.
“Ele a destruiu psicologicamente e a deixou paranoica, dizendo que a realeza queria acabar com ela, que ficou desconfiada da equipe e de amigos leais”, disse a confidente.
Nesta quinta-feira (20/5), o juiz aposentado da Suprema Corte, Lord Dyson, dará as conclusões do inquérito independente sobre como o jornalista obteve a reportagem. Simone entregou provas para o inquérito aberto pelo filho de Lady Di, o príncipe William. “Diana foi induzida a fazer o programa, e não se tratava apenas de documentos bancários falsos”, ressaltou ao The Sun. Bashir armou até para Charles Spencer, irmão da princesa, a fim de persuadi-la a comparecer no programa da BBC.
A investigação apurou se Bashir usou extratos bancários falsos com o nome de Charles para incentivar Diana a participar do programa da BBC. Segundo a curandeira, a princesa acreditava que o jornalista iria entrevistá-la a respeito de seus projetos sociais. “Ela chegou muito animada e disse: ‘Simone, ele vai fazer um programa sobre as minhas instituições de caridade, não é maravilhoso’. Eu achei brilhante”, rememorou. A amiga de Lady Di estava no Palácio de Kensington quando Bashir foi lá pela primeira vez.
“Ela [Diana] tinha muitas informações sobre as instituições de caridade porque foi levada a acreditar que Martin Bashir estava fazendo um programa sobre elas. Mas com o passar do tempo nada aconteceu e todos nós sabemos o que aconteceu. Ele mentiu para ela e disse que a casa estava grampeada e os telefones também”, contou Simone Simmons. Ao tabloide britânico, a curandeira avaliou que a entrevista foi peça fundamental para Lady Di se divorciar do príncipe Charles e perder os títulos na família real.
Diante da teia de mentiras, a princesa e a amiga apelidaram Bashir de Anão Venenoso. Em conversa com o The Sun, Simone afirmou que a princesa “estava escravizada”. Quando o jornalista disse sobre telefones grampeados, Lady Di entrou em contato com a British Telecom, além de ficar ajoelhada pela casa à procura de microfones inexistentes em tomadas. “Não tenho dúvidas de que Diana ainda estaria viva hoje se não tivesse falado com Bashir. Justiça deve ser feita”, defendeu.
Entrevista incendiária
A entrevista bombástica de Diana concedida a Bashir foi ao ar em novembro de 1995. Mais de 23 milhões de pessoas assistiram a conversa. Na ocasião, a princesa revelou sobre ter uma caso extraconjugal com o ex-oficial do exército James Hewitt. Ele era instrutor de equitação dela e dos filhos, Harry e William. O romance teria começado em 1987. O amante chegou a publicar um livro sobre o relacionamento deles, o que a deixou desapontada. “Eu o adorava. Sim, estava apaixonada, mas fiquei muito decepcionada”, confessou.
Quando o jornalista tocou no assunto príncipe Charles, Lady Di falou a frase mais impactante de toda a entrevista. “Éramos três neste casamento, então estava um pouco lotado”, lamentou. A afirmação, que protagonizou as manchetes, foi dita em referência a infidelidade do marido de Diana com Camilla Parker Bowles. O primogênito da rainha Elizabeth II e a mulher se separaram em dezembro de 1992, mas só tiveram o divórcio oficializado em agosto de 1996.
Ao se abrir na conversa com Bashir, a princesa comentou a respeito da relação com a Coroa britânica. O jornalista perguntou a Diana se acreditava que algum dia seria rainha do Reino Unido? Ela respondeu: “Não, não acredito. Gostaria de ser rainha do coração das pessoas, mas não me vejo como soberana deste país”. Lady Di acrescentou: “Eles me veem como algum tipo de ameaça e eu estou aqui para fazer o bem. Não sou uma pessoa destrutiva”.
Na entrevista a Martin Bashir, Diana revelou que se automutilava nos braços e pernas, além de ter sofrido depressão após o nascimento do primogênito, o príncipe William. Em vez de receber apoio da família, os integrantes da família real diziam que Lady Di era “instável e mentalmente desequilibrada”. “Acordava de manhã sentindo que não queria sair da cama, se sentia incompreendida e muito, muito deprimida”, lembrou. Ela tinha vergonha por não conseguir suportar as pressões.
Peça-chave
A poucas horas do veredito sobre o inquérito de Bashir, Charles Spencer compartilhou um registro em preto e branco ao lado da irmã, Diana. Na imagem, as crianças estão sentadas em uma piscina. Na legenda, ele escreveu: “Alguns títulos são muito antigos”. Os fãs da princesa não economizaram nos elogios. Um admirador comentou: “Essa é uma foto adorável”. Outro escreveu: “Como ela parece atenciosa, mesmo nessa idade”.
Charles Spencer foi envolvido no plano para convencer Diana. Ao que tudo indica, Bashir pediu ao designer gráfico Matt Wiessler para simular extratos bancários com pagamentos falsos de um jornal e de uma companhia para a conta de uma empresa de propriedade do ex-chefe de segurança do irmão de Lady Di. Ao canal ITV, o profissional recordou que o jornalista pediu para criar duas declarações em outubro de 1995, mas não disse como usaria os documentos.
“Recebi um telefonema de Martin Bashir que queria que eu lhe fizesse um favor e era muito urgente, importante. Ele disse: ‘Eu preciso mostrar para alguém’. É quase que se estivesse inventando algo enquanto eu progredia”, relembrou o designer gráfico. No ponto de vista de Wiessler, os executivos da BBC encobriram as infrações do jornalista. “Quero que a BBC se apresente e se desculpe honestamente porque teve um grande impacto”, defendeu ao The Sun. O inquérito investiga também se o alto escalão da emissora sabia dos supostos crimes.
Para saber mais, siga o perfil da coluna no Instagram.