Chocolatier Gracco Magalhães mostra dia de produção da linha de Páscoa
Ele recebeu a coluna em seu atelier para mostrar os preparativos para a data mais doce do ano. Veja cliques dos ovos de chocolate
atualizado
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Esperança: sentimento de quem vê como possível a realização daquilo que deseja, confiança em coisa boa, fé. Essas três definições inspiram a Páscoa de Gracco Magalhães, que se viu na missão de trazer novos significados em meio a um ano tão difícil. “O ano de 2021 está um pouco diferente dos outros, devido à situação que todo o país está passando”, afirma o chocolatier, que recebeu a coluna Claudia Meireles em seu afamado atelier, no Sudoeste, para apresentar a produção de Páscoa.
“Será para todos os tipos de paladares”, enfatizou o chef, se referindo à linha que terá destaque no próximo mês de abril. Com pegada minimalista, as embalagens e os produtos ganham um toque de dourado a fim de levar doçura aos lares. “Que nossos presentes alegrem um pouquinho a vida de cada um”, almeja o chocolatier, mente por trás da marca homônima.
O cardápio deste ano exalta o sofisticado e tem como ingrediente-chave o pistache, oleaginosa que pertence à família das amêndoas, castanhas e nozes. Segundo Gracco, o fruto é o carro-chefe da casa, que também investiu totalmente na chocolateria belga.
“Estamos com os trufados de pistache — que são fantásticos —, caramelo salgado, Gold, amendoim Praliné (para remeter ao Brasil), e, para quem gosta de chocolate mais amargo, o 70% com Grand Marnier e laranja Bahia”, apresenta o especialista.
O desejo de Gracco Magalhães para esta Páscoa é de dias melhores, renascimento, um ano novo com muita saúde e fé para todo mundo.
Veja, na galeria a seguir, as fotos do tour pela produção de Páscoa:
Trajetória
Gracco Magalhães começou sua jornada profissional como empresário. Em 2012, viajou para fazer um intercâmbio e acabou conhecendo proprietários de restaurantes em Washington, nos Estados Unidos.
Quando retornou ao Brasil, curioso, entrou para o curso de gastronomia do Centro Universitário IESB. Foi lá onde se apaixonou pela confeitaria. O interesse o levou à França, país que o proporcionou a experiência de se especializar na escola Lenôtre. “Sou fã da confeitaria francesa, a patisserie, que, para mim, é a melhor”, diz à coluna.
Mais apto a exercer a função de chocolatier, Gracco Magalhães se dedicou a entender mais sobre o paladar brasileiro para se adaptar aos costumes latinos e oferecer “o que há de melhor”. O ano de 2013, por fim, marcou a abertura de seu atelier no Sudoeste. “Comecei sem nenhuma pretensão”, entrega o chef, hoje é um dos nomes mais cobiçados de Brasília.
Gracco tinha como cliente empresas e eventos. Com a pandemia, precisou inovar e apostou no delivery. Para o empresário, houve um ganho de clientela fixa. O próximo passo é inaugurar uma vitrine e aumentar a produção de doces.
Referências
Questionado pela coluna sobre chefs que o inspiram, Gracco Magalhães menciona o parisiense Pierre Hermé, conhecido pelos macarons; Bertrand Busquet, diretor da Chocolate Academy, da Callebaut, em São Paulo, considerado por Gracco como o “mago do chocolate”; Flávio Federico, um grande chocolatier; e Stefan Behar, empresário que é “case de sucesso e sensação no comércio de luxo na chocolateria”.
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