Charles quer expulsar Andrew de Windsor após confissões de massagista
O clima de tensão está elevado entre Andrew e Charles. Os dois são filhos da rainha Elizabeth
atualizado
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O clima de tensão está longe de deixar a família real britânica, se depender do príncipe Charles. O futuro rei do Reino Unido já havia perdido a paciência com o irmão, Andrew, acusado de abuso sexual. Mas, o que fez o herdeiro atingir o ápice da fúria foram as recentes alegações bombásticas de uma ex-massagista do duque de York. Diante dos novos episódios, o primogênito da rainha quer expulsar o irmão de Windsor.
Fontes próximas aos integrantes da realeza revelaram que o futuro rei pode vir a banir o irmão de morar no Royal Lodge, propriedade da rainha em Windsor. “Charles quer Andrew fora de linha de visão e fora de cena. Ele foi avisado para manter a cabeça baixa”, disseram os informantes ao portal Express. Nesta quinta-feira, o herdeiro da Coroa britânica testou positivo para a Covid-19 e se encontra em isolamento.
“Charles não quer que fotografem Andrew todos os dias parecendo feliz e acenando enquanto é levado à propriedade”, confidenciou uma fonte. Nesta semana, uma massagista que tratava regularmente o duque de York fez fortes alegações sobre o ex-cliente. Vale frisar que ele responde judicialmente o processo de abuso sexual cometido contra Virginia Giuffre, uma das vítimas do esquema de exploração de Jeffrey Epstein.
“Eventualmente, Andrew será obrigado a deixar Windsor e poderá receber vários milhões de libras da família real”, comentou o informante. Em janeiro, a rainha Elizabeth removeu de maneira definitiva os títulos e patrocínios reais concedidos a Andrew. Por trás da atitude da monarca, está a forte atuação do futuro rei. “Por mais que Charles queira que o irmão se mantenha fora dos holofotes, a fonte acrescentou que ele não recuará de bom grado”, relatou.
Mais escândalo
Atualmente com 50 anos, Emma Gruenbaum só veio contar as situações de assédio por parte de Andrew nesta semana. Ela chamou o filho da rainha Elizabeth de “praga sexual” e de “babaca”. Segundo a massagista, o príncipe sempre tentava abraçá-la ao fim de cada sessão de massagem. Ao todo, foram seis encontros. Ela ofereceu os serviços em 2005.
Em entrevista ao portal The Sun, Gruenbaum afirmou que o príncipe insistia em ficar nu. O duque de York exigia que as massagens feitas em todo o corpo fossem realizadas em seu quarto no Royal Lodge, propriedade da rainha em Windsor. Receosa, a profissional fazia objeções. Na primeira sessão, Andrew chegou a perguntar à massagista a respeito de sua vida sexual, além de comentar sobre o tamanho de seu quadril.
Quando precisou prestar serviços ao príncipe, Emma Gruenbaum tinha 34 anos. À época, em 2005, ela tratava da ex-mulher de Andrew, Sarah Ferguson. O secretário pessoal do duque de York que a chamou. De acordo com a profissional, o filho da rainha fez constantes piadas sobre sexo anal e a questionava a respeito de “quando havia feito sexo pela última vez”. Ela não ficava calada diante das investidas de Andrew.
Em uma das perguntas do príncipe, a massagista retrucou: “Não é da sua conta. Ele apenas olhou para mim com o olhar meio morto e disse: ‘Você não pode falar assim comigo’. Eu respondi: Bem, você não pode falar assim comigo”. Como não conseguiu o que queria, Andrew parou de contratá-la: “Toda vez que eu o via, ele tentava ultrapassar a linha. Seus avanços não estavam funcionando e acho que sua paciência acabou.”
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