De acordo com o portal US Mail 24, o príncipe Charles disse que está disposto a falar com detetives que investigam as alegações de que seu aliado mais próximo, Michael Fawcett, pode ter tirado vantagem com um bilionário saudita.

Em cargo de confiança do príncipe de Gales por muitos anos — e diretor do The Prince’s Foundation —, Fawcett renunciou, em novembro, após ser acusado de prometer ajudar a garantir um título honorário e uma cidadania britânica para o empresário saudita Mahfouz Marei Mubarak bin Mahfouz, em troca de doações. A The Prince’s Foundation é uma instituição de caridade educacional criada por Charles em 1986.

A alegação é de que o magnata pagou milhares de libras a “facilitadores” ligados ao príncipe, que disseram que poderiam homenageá-lo em troca de doações. O príncipe de Gales, entretanto, afirmou que “não sabia” do suposto acordo, mas ainda poderia ser uma testemunha vital quando se encontrou com Mahfouz em particular na Embaixada Britânica na Arábia Saudita. O empresário recebeu seu título de Comendador do Império Britânico (ou CBE, na sigla em inglês), em uma cerimônia privada na Clarence House em 2016.

Um porta-voz da Clarence House disse ao The Times que Charles, “é claro”, estaria disposto a ajudar os detetives da Scotland Yard, se solicitado.

Dame Sue Bruce, presidente da instituição de Charles, descreveu as recentes crises em torno da entidade como um “capítulo difícil”, mas disse que “lições serão aprendidas” para garantir que a caridade atue com a “maior integridade” e “sinceridade”.

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