Charles é alertado sobre risco da monarquia acabar e razão surpreende
Um relatório que mostra os motivos de a realeza britânica estar “à beira do colapso” chegou às mãos do rei
atualizado
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Instituto de Estudos da Sociedade Civil em Londres, capital da Inglaterra, o Civitas publicou um relatório preocupante sobre o futuro da monarquia britânica. A pesquisa da entidade traz como autor Frank Young. Analisado em primeira mão pelo portal Express, o documento mostra os motivos de a realeza estar “à beira do colapso”, além de revelar o porquê ela deve “ser abolida furtivamente”.
Conforme noticiou o tabloide, o rei Charles III está por dentro do assunto. No entanto, ao contrário do senso comum, não são os cofres públicos que estão a ameaçar a Coroa. O soberano foi alertado de que a “monarquia corre o risco de se tornar ‘muito distante’ da nação que procura servir após uma queda dramática no número de compromissos públicos”. Pelo levantamento, o fim da Coroa será no reinado de Charles, se o “andar da carruagem” não mudar.
“Morte, escândalo e renúncia são culpados por uma queda de 40% nas funções de corte de fita e aperto de mãos na última década, diz um estudo de um influente think tank. A pesquisa prevê que, se os membros da realeza júnior ausentes não fizerem mais para apoiar o novo rei, a monarquia poderá facilmente ‘colapsar'”, destaca o relatório.
Segundo o estudo, o futuro da monarquia está na mãos de Charles. “A cerimônia e as celebrações espetaculares permitirão que ele conduza a realeza a um novo capítulo em sua longa história — mas o relatório bombástico levanta a preocupação de que há muito trabalho a fazer”, frisou o Express.
Pela análise da Civitas, os compromissos oficiais da família real no Reino Unido caíram de 3.338 em 2014 para 2.079 no ano passado. Para a escritora Margaret Holder, a ausência de eventos e da presença dos integrantes da realeza “anuncia o fim da instituição”.
A autora até lembrou um dos lemas do reinado da falecida rainha Elizabeth II: “É preciso ver para acreditar [no trabalho dos membros da monarquia]”.
Autor do levantamento do Civitas, Frank Young especula que o fim da Coroa britânica está bem próximo. “A família real como a conhecemos está à beira do colapso e corre o risco de ser abolida furtivamente se o rei não tomar medidas para aumentar as visitas que caíram radicalmente na última década”, explicou o pesquisador.
Na avaliação de Young, a morte da rainha Elizabeth II e do príncipe Philip, a renúncia de Harry e Meghan Markle e o escândalo sexual de Andrew abalaram os pilares da instituição real. O autor aconselha o rei Charles a nomear mais “membros da realeza trabalhadora” para encontrar os súditos em várias partes do Reino Unido.
No ponto de vista do autor, a realeza depende cada vez mais dos membros que trabalham “duro”, como Charles, Anne e Edward: “Eles fazem quase metade do trabalho”. Young acrescentou: “Precisam de novos integrantes que sirvam ou terão de aceitar uma família real mais distante do povo do que em qualquer outro momento nos últimos 100 anos.”
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