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Charles é alertado sobre risco da monarquia acabar e razão surpreende

Um relatório que mostra os motivos de a realeza britânica estar “à beira do colapso” chegou às mãos do rei

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Foto colorida de idoso branco, com cara de bravo e trajes militares - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de idoso branco, com cara de bravo e trajes militares - Metrópoles - Foto: Max Mumby/Indigo/Getty Images

Instituto de Estudos da Sociedade Civil em Londres, capital da Inglaterra, o Civitas publicou um relatório preocupante sobre o futuro da monarquia britânica. A pesquisa da entidade traz como autor Frank Young. Analisado em primeira mão pelo portal Express, o documento mostra os motivos de a realeza estar “à beira do colapso”, além de revelar o porquê ela deve “ser abolida furtivamente”.

Conforme noticiou o tabloide, o rei Charles III está por dentro do assunto. No entanto, ao contrário do senso comum, não são os cofres públicos que estão a ameaçar a Coroa. O soberano foi alertado de que a “monarquia corre o risco de se tornar ‘muito distante’ da nação que procura servir após uma queda dramática no número de compromissos públicos”. Pelo levantamento, o fim da Coroa será no reinado de Charles, se o “andar da carruagem” não mudar.

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Ilustração do convite da coroação do rei Charles
Rei Charles deve receber autoridades do mundo em sua coroação
Rei Charles, Camilla Parker, príncipe William, Kate Middleton, príncipe Harry e Meghan Markle
Além de ter herdado o patrimônio deixado por sua mãe, Charles tinha lucros pessoais que provinham, principalmente, do Ducado de Cornualha
Bilionário: fortuna de rei Charles é quase o dobro que de Elizabeth
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Charles e Camilla serão coroados oficialmente como rei e rainha do Reino Unido em 6 de maio

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Rei Charles deve receber autoridades do mundo em sua coroação

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“Morte, escândalo e renúncia são culpados por uma queda de 40% nas funções de corte de fita e aperto de mãos na última década, diz um estudo de um influente think tank. A pesquisa prevê que, se os membros da realeza júnior ausentes não fizerem mais para apoiar o novo rei, a monarquia poderá facilmente ‘colapsar'”, destaca o relatório.

Segundo o estudo, o futuro da monarquia está na mãos de Charles. “A cerimônia e as celebrações espetaculares permitirão que ele conduza a realeza a um novo capítulo em sua longa história — mas o relatório bombástico levanta a preocupação de que há muito trabalho a fazer”, frisou o Express.

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Trupe real liderada pelo rei Charles e pela rainha consorte Camilla Parker durante as comemorações de Natal

Pela análise da Civitas, os compromissos oficiais da família real no Reino Unido caíram de 3.338 em 2014 para 2.079 no ano passado. Para a escritora Margaret Holder, a ausência de eventos e da presença dos integrantes da realeza “anuncia o fim da instituição”.

A autora até lembrou um dos lemas do reinado da falecida rainha Elizabeth II: “É preciso ver para acreditar [no trabalho dos membros da monarquia]”.

Autor do levantamento do Civitas, Frank Young especula que o fim da Coroa britânica está bem próximo. “A família real como a conhecemos está à beira do colapso e corre o risco de ser abolida furtivamente se o rei não tomar medidas para aumentar as visitas que caíram radicalmente na última década”, explicou o pesquisador.

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Segundo o autor do relatório, o futuro da monarquia está nas mãos de Charles

Na avaliação de Young, a morte da rainha Elizabeth II e do príncipe Philip, a renúncia de Harry e Meghan Markle e o escândalo sexual de Andrew abalaram os pilares da instituição real. O autor aconselha o rei Charles a nomear mais “membros da realeza trabalhadora” para encontrar os súditos em várias partes do Reino Unido.

No ponto de vista do autor, a realeza depende cada vez mais dos membros que trabalham “duro”, como Charles, Anne e Edward: “Eles fazem quase metade do trabalho”. Young acrescentou: “Precisam de novos integrantes que sirvam ou terão de aceitar uma família real mais distante do povo do que em qualquer outro momento nos últimos 100 anos.”

Foto colorida de homem branco e idoso com terno ao lado de dois homens e uma mulher brancos com roupas militares - Metrópoles
O rei Charles com os três irmãos. Anne e Edward integram o núcleo sênior, enquanto Andrew precisou se afastar por estar envolvido em um escândalo sexual

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