Caso Chopin: Justiça mantém tutela de socialite com o companheiro
Como prevalece a decisão da segunda instância, a socialite de 88 anos deverá voltar para o apartamento no Edifício Chopin com o companheiro
atualizado
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O enredo sobre a vida da socialite Regina Lemos Gonçalves ganhou novos capítulos nessa quinta-feira (25/4). Segundo o jornal O Globo, a desembargadora Valéria Dacheux, da 6ª Câmara de Direito Privado, manteve a tutela provisória da mulher de 88 anos com o companheiro, José Marcos Chaves Ribeiro, acusado pela família de manter a idosa em cárcere privado por meses no Edifício Chopin, no Rio de Janeiro.
A decisão da desembargadora revoga a medida protetiva de que José Marcos ficasse a 250 metros de distância de Regina. Em primeiro grau, no entanto, a juíza substituta Claudia Leonor Jourdan Gomes Bobsin, da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, teria determinado o retorno da socialite ao edifício Chopin, em Copacabana, com o curador, no caso o sobrinho.
Como prevalece a decisão da segunda instância, a socialite deverá retornar para o apartamento onde mora com o companheiro.
Pela decisão da desembargadora, Regina deverá ter acompanhamento de uma cuidadora, escolhida com a aprovação dos parentes. O objetivo é que a profissional ajude a garantir a transparência em relação à saúde e ao bem-estar da idosa de 88 anos.
A Coluna Claudia Meireles entrou em contato com Álvaro O’hara, sobrinho materno de Regina. Estilista de 41 anos, Álvaro contou que uns dos advogados de José Marcos é Paulo Lins e Silva, que ficou responsável por cuidar do inventário da socialite em 1994, quando ela ficou viúva de Nestor Gonçalves. À época, o patrimônio foi avaliado em US$ 500 milhões, o equivalente a mais de R$ 2,5 bilhões em cotação atual.
“Esse advogado foi o advogado da minha tia. É ele que fez, na época, o inventário quando o Nestor morreu em 1994. Ele está o defendendo. Está advogando para o Marcos”, disse Álvaro em entrevista. O estilista descreveu Paulo Lins e Silva como “um medalhão muito renomado no mundo jurídico”.
Álvaro e familiares se questionam o motivo do advogado Paulo Lins e Silva advogar primeiramente para Regina à época em que houve a avaliação do patrimônio e, atualmente, o escritório de advocacia passar a representar José Marcos, acusado de manter a idosa de 88 em cárcere privado.
A Coluna Claudia Meireles entrou em contato com o escritório Paulo Lins e Silva — Advogados e Consultores de Família, localizado no Rio de Janeiro. Até o fechamento dessa reportagem, não obteve retorno.
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