Cantora Marina Gold faz da música alento aos dias de confinamento
Colocar para tocar a playlist favorita, cantar e publicar lives no Instagram têm feito parte da rotina da artista
atualizado
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Dona de um timbre suave e delicado, Marina Gold aproveita a quarentena ao lado de uma de suas melhores confidentes: a música. Em meio às atuais dificuldades, a cantora vê em letras, vocais, notas e ritmos um alento. Colocar para tocar a playlist favorita e esquecer de alguns problemas enquanto solta a voz em parceria com Donna Summer, David Bowie, Silva e Jorge Ben Jor. O momento de descontração tem feito parte da rotina da paulistana durante o confinamento domiciliar.
Em suas veias, pulsam a paixão por rocks clássicos, especialmente dos anos 1980 e 1990. Também estão entre os gêneros que a cativaram MPB e pop leve, mais precisamente nas vozes de Aurora e Billie Eilish. “Tenho amado a onda dos pops experimentais. Adoraria trazer um pouco de tudo isso nos meus próximos lançamentos”, alega.
Em agosto, Marina lançou seu primeiro álbum. Batizado de Oldies & Goldie’s, o projeto conta com quatro releituras e uma faixa autoral, sendo essa, Anxious (ansioso, em português). A letra da canção aborda que as pessoas precisam ter calma. No ponto de vista da paulistana, a composição se enquadra, com maestria, à questão do distanciamento social.
“Adoro escrever sobre sentimentos pouco desbravados. É o caso da ansiedade, algo vivido e sentido por muitas pessoas na quarentena. Mesmo escrita há mais de um ano, gostaria que a música acolhesse alguém em meio às próprias angústias”, avalia.
Com shows adiados, Marina usou o tempo livre na agenda para escrever. Ao que tudo indica, quando o isolamento social der tchau, projetos sairão do papel. “O período foi excelente. Pôr a cabeça em dia, compor e planejar. Espero lançar novidades logo”, enfatiza. Apaixonada por música desde a infância, a artista não começou a trajetória profissional com microfone na mão e soltando o vozeirão.
Formada em Administração, Marina abdicou de um cargo na Nestlé com o intuito de dar o pontapé na carreira musical. Sem poder animar o público em festas ou eventos, a paulistana aderiu às lives. “Tenho feito bastante: uma ou duas por semana. Estou amando. Me senti incrivelmente recebida e acolhida em cada live”, reconhece.
Ela acredita que os shows ocorridos via Instagram levam um pouco de diversão e alegria a quem está recluso em casa.
Os seguidores pedem canções leves e letras conhecidas para cantar em casa. Se tivesse a oportunidade, a paulistana dividiria uma live com o duo Anavitória. Ela é “fã incondicional” da dupla formada por Ana Clara Costa e Vitória Falcão. Composições, propósitos, autenticidade e leveza de ser encantam Marina Gold.
Tentando agradar às diversas preferências, Marina traz no repertório algumas de suas maiores influências. Mas, escolher as músicas não é tarefa fácil:
“Admito ser um grande desafio cantar e tocar sozinha. Aprendo bastante. Antes não tinha costume de fazer shows assim devido a companhia dos músicos. Agora, preciso selecionar canções com um bom ‘fit’ e conseguir tocar sozinha”, diz.
Quando terminar a quarentena, Marina pretende compartilhar momentos inesquecíveis ao lado de quem ama. Cantar e tocar integram a lista de afazeres pós-confinamento. Desta vez, com pessoas assistindo ao vivo e a cores: “A arte perde um pouco da graça quando não compartilhada”.
Em busca de uma playlist? A cantora e musicista sugere o seu álbum Oldies & Goldie’s. Aperte o play!
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