Canais no Youtube espalharam notícias contra Meghan e lucraram milhões
Uma pesquisa compilada pelo serviço de análise de dados Bot Sentinel descobriu que a duquesa de Sussex foi vítima de três canais anti-Meghan
atualizado
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Antes de entrar para a realeza britânica em 2018, Meghan Markle passou por maus bocados. A imprensa britânica vasculhou a vida da ex-atriz de Hollywood em busca de encontrar podres. Os conteúdos traziam comentários machistas e racistas visto que ela já havia se divorciado uma vez e tem ascendência afro-americana. Conforme publicou o portal Express, canais no YouTube lucraram milhões com notícias anti-Meghan.
Uma pesquisa compilada pelo serviço de análise de dados Bot Sentinel descobriu que a duquesa de Sussex foi vítima de três canais anti-Meghan —não divulgados — no YouTube nos últimos anos. De acordo com o Express, o relatório mostrou que, juntas, as plataformas somaram um total de 497 milhões de visualizações. Como consequência, os canais tiveram uma receita de 2,8 milhões de libras, o equivalente a R$ 20,72 milhões, em cotação atual.
Em um comunicado, o serviço de análise Bot Sentinel escreveu: “É nossa opinião que várias das contas de ódio mais conhecidas e ativas estavam mirando jornalistas e comentaristas reais para aumentar sua visibilidade e amplificar sua campanha de ódio. Em alguns casos, eles foram bem-sucedidos”. Em 2019, Meghan afirmou ter sido uma das “pessoas mais troladas” do mundo.
Em março de 2020, Meghan Markle e o marido, o príncipe Harry, deixaram os cargos no alto escalão da realeza britânica. À época da decisão, eles disseram que estavam em busca de independência financeira. Um ano depois, quando concederam entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, os duques de Sussex confessaram que um dos motivos para a renúncia foi a cobertura maldosa da imprensa.
Na entrevista, Meghan confidenciou que a cobertura negativa da imprensa britânica a levou a um ponto de limite. “Não via uma solução. Era quase insuportável”, contou a duquesa de Sussex à Oprah. A situação estava tão insustentável que ela chegou a ter pensamentos suicidas: “Eu não queria mais viver”.
A ex-atriz de Hollywood queria refutar as alegações midiáticas, entretanto, foi obrigada por colaboradores da Coroa britânica a permanecer “calada diante das mentiras”. Em julho, o portal Suggest investigou algumas notícias sobre Meghan e chegou à conclusão de que “há uma tentativa de demonizá-la ainda mais na imprensa”.
No ponto de vista dos profissionais do portal de checagem, a cobertura feita enfatiza a narrativa de que Meghan é uma narcisista e “escaladora social”.
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