Camilla se junta a inimigos de Harry e Meghan em almoço de Natal
O encontro da rainha Camilla com dois críticos de Meghan não passou despercebido. O episódio desencadeou mais um “incêndio” na realeza
atualizado
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A imprensa britânica é uma crítica ferrenha de Harry e Meghan Markle. Entre os profissionais da mídia que mais atacam os duques de Sussex, estão Piers Morgan e Jeremy Clarkson, que escreveu um artigo para o portal The Sun nessa sexta-feira (16/12) e depreciou a ex-atriz de Hollywood com palavras ofensivas. Três dias antes, na última quarta-feira (14/12), quem almoçou com os jornalistas foi a rainha consorte Camilla Parker Bowles. O encontro não passou despercebido. O episódio desencadeou mais um “incêndio” na família real.
Clarkson iniciou o artigo do The Sun falando o quanto detesta a duquesa de Sussex: “Meghan, no entanto, é uma história diferente. Eu a odeio. Não como se odiasse Nicola Sturgeon ou Rose West. Eu a odeio em um nível celular”. Em seguida, ele descreveu como gostaria de vê-la “humilhada”. “À noite, não consigo dormir, porque estou deitado, me encolho e sonho com o dia quando ela desfilará nua pelas ruas de todas as cidades do Reino Unido enquanto a multidão grita ‘que vergonha’ e joga fezes nela”.
O jornalista escreveu o texto dias após participar de um almoço de Natal com a rainha consorte Camilla no restaurante Mayfair’s Murano, em Londres. Promovido por Ewan Venters, amigo de longa data da esposa do rei Charles e ex-CEO da loja de departamentos Fortnum and Mason, o evento ocorreu horas antes de Harry e Meghan lançarem a segunda parte da série documental produzida para a Netflix. Tanto Jeremy Clarkson quanto Piers Morgan fazem declarações ferozes à duquesa de Sussex.
Apresentador de TV, Morgan pediu demissão após brigar com uma colega de bancada por conta de Meghan Markle. O episódio aconteceu no ano passado. Desde então, ele escreve artigos negativos sobre os duques de Sussex para tabloides. Por aceitar comparecer ao evento natalino com profissionais que “atacam” a ex-atriz de Hollywood, Camilla Parker tem recebido fortes críticas. Vale ressaltar que a rainha consorte apoia instituições de caridade femininas e campanhas de conscientização de violência contra as mulheres.
Filha do jornalista, Emily Clarkson lamentou pelo pai ter escrito algo tão depreciativo para a duquesa de Sussex. “Minhas opiniões são e sempre foram claras quando se trata de misoginia, bullying e tratamento de mulheres pela mídia”, lançou em um Story no Instagram. Ela continuou: “Quero deixar bem claro que sou contra tudo o que meu pai escreveu sobre Meghan Markle e continuo apoiando aqueles que são alvos de ódio on-line”.
Ator britânico, Colin McFarlane relatou em um tuíte sua indignação com a esposa do rei Charles: “Os abusadores de Meghan Markle, Piers Morgan e Jeremy Clarkson, convidados da rainha Camilla. No entanto, ela deveria defender mulheres abusadas?! Ela viu como sua enteada foi tratada pela imprensa? Tão descarado. Essa é a maré que Harry e Meghan estão nadando contra”. Após o jornalista lançar o artigo no The Sun, internautas defensores dos duques de Sussex criaram a tag #WeLoveYouMeghan (#NósAmamosVocêMeghan, em tradução do inglês).
Atriz e comentarista de assuntos midiáticos, Nicola Thorp descreveu o artigo elaborado por Clarkson como “misógino”, “sexista” e “simplesmente nojento”. Em postagens no Twitter, ela exigiu que a rainha Camilla e o rei Charles se pronunciem a respeito do caso. “O silêncio deles fala muito”, frisou em um post. Em outro, ela escreveu: “Ainda nenhuma notícia do Palácio [de Buckingham]? Silêncio é obediência”. A instituição não emitiu declaração oficial sobre o caso.
“Qual é o sentido do patrocínio da rainha Camilla ou do trabalho de caridade do rei Charles se eles não podem se manifestar contra o abuso de sua própria nora on-line e impresso? Eu não me importo se você não gosta de Meghan. Isso está além da nossa opinião de um indivíduo. É maior que isso”, tuítou Nicola Thorp.
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