Brow Lifting: veja técnica de efeito natural que levanta a sobrancelha
Com tecnologia de ponta, o procedimento é um dos mais procurados desde o início da pandemia. Especialista conta tudo
atualizado
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Certamente, o uso das máscaras de proteção levou as pessoas a querer evidenciar ainda mais o olhar. Não à toa, a procura pelos tratamentos dessa região aumentou nas clínicas de estética. Afinal, quem não quer dar aquela levantada sutil nas sobrancelhas, que deixa a imagem pessoal mais leve e elegante?
Conquistar esse efeito é uma tarefa possível graças a uma novidade da indústria da estética. Trata-se do Brow Lifting, técnica que utiliza a implantação de fios de PDO. A boa notícia é que a diferença já pode ser notada logo após a colocação dos fios. Mas vale lembrar que, por se tratar de um bioestimulador, ou seja, um produto que vai promover a produção natural de colágeno na nossa pele, o resultado mais bonito acontecerá três meses após o procedimento, com a construção de colunas dessa proteína.
Indicações
Os fios de PDO são a alternativa para diversos procedimentos que preservam a beleza natural. Segundo o dermatologista João Henrique Barros, eles funcionam, basicamente, como bioestimuladores que, entre outras funções, contribuem para o tratamento de assimetrias, melhoram o contorno e a sustentação da pele, reposicionam e reconectam o tecido e têm ação antienvelhecimento da pele.
“Com essa tecnologia, é possível realizar técnicas tanto faciais quanto corporais. Uma delas e que vem ganhando cada vez mais destaque nos consultórios para quem busca evidenciar as sobrancelhas é o Brow Lifting”, apresenta.
O método também é indicado, por exemplo, para melhorar a flacidez nas pessoas com excesso de pele da pálpebra superior. “Utilizamos a técnica para remodelar o terço superior da face, com possível arqueamento de sobrancelhas. Os fios promovem a tração do tecido, além de estimular o colágeno da região, preenchendo a área e evitando a flacidez”, explica o médico de Belo Horizonte.
João Henrique Barros utiliza os fios da marca I-Thread em seu consultório e diz que o estímulo da produção de colágeno é possível graças à substância que forma o fio, a polidioxanona, totalmente absorvida pelo organismo em até oito meses. Os resultados podem ser mantidos de 12 a 18 meses após a aplicação.
Tipos de fios de PDO
Existem vários tipos de fios de PDO. Eles são divididos em três famílias, de acordo com a sua função. Segundo o especialista, os lisos são indicados para bioestímulo de colágeno. Os parafusos, por sua vez, promovem um estímulo ainda maior da proteína e uma volumização natural. Já os espiculados fazem a tração dos tecidos e têm um efeito lifting. Por fim, o Sculpt traz uma avançada tecnologia de fios de tração moldados roboticamente em 360°, o que proporciona uma maior sustentação e uma alta capacidade de lifting, tornando-o o padrão ouro para a técnica de lifting de sobrancelhas.
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Para João Henrique, a quantidade e o tamanho dos fios são determinados pelo médico após a avaliação do paciente, e dependem da área a ser aplicada. “Para a sobrancelha, por exemplo, utilizamos de quatro a oito fios de tração, aqueles que fazem a reconexão dos tecidos”, ilustra o médico.
Quem pode fazer?
Conforme alerta o dermatologista, o procedimento deve ser realizado por um profissional capacitado, e é minimamente invasivo, seguro, extremamente eficaz e com tempo de recuperação bem mais curto. A técnica, segundo ele, não exige repouso após a aplicação. E os primeiros efeitos podem ser notados nos dias seguintes.
“A colocação dos fios é realizada com anestesia local no consultório médico, e é rápida e segura”, afirma. João Henrique acrescenta que os fios de PDO podem ser combinados com preenchedores, toxina botulínica e até mesmo outras tecnologias para potencializar os resultados.
Para um melhor resultado do Brow Lifting, os especialistas utilizam a cefalometria (que estuda as dimensões das estruturas do crânio e da face) e estudos com padrões para cada tipo de rosto, com a ajuda de softwares de análise do formato da face. “Fazemos uma análise individual de cada paciente para identificar mobilidade tecidual, já que, naqueles com pouca mobilidade, os resultados costumam ser menos satisfatórios”, complementa o dermatologista.
Cuidados
De acordo com o médico, após a aplicação, é recomendado evitar movimentos excessivos na região; dormir, de preferência, com o rosto virado para cima; e evitar calor local e exposição ao sol. João Henrique também adverte que pacientes com distúrbios de coagulação, doenças autoimunes ativas, gestantes e lactantes ou aqueles com infecção no local da aplicação não podem realizar o procedimento.
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