Brasília Museu Aberto encerra 3ª edição em evento para lançar site
O Brasília Museu Aberto finalizou as atividades em uma animada festa com show da DJ Mica e projeções artísticas no Museu Nacional
atualizado
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Depois de dar início à terceira edição do Brasília Museu Aberto em homenagem ao aniversário de 62 anos da capital federal em 21 de abril, o projeto, que coloriu e embelezou a cidade, encerrou na noite dessa sexta-feira (3/6) em uma animada festa com show da DJ Mica e projeções mapeadas na cúpula do Museu Nacional. Na ocasião, houve também o lançamento do site da iniciativa. Ao longo de um mês e meio, a edição 2022 movimentou o cenário cultural brasiliense com uma série de eventos.
A Coluna Claudia Meireles compareceu ao prestigiado encerramento. Um dos nomes à frente do Brasília Museu Aberto, Danielle Athayde afirma que a maior sensação é de realização por desenvolver um projeto que proporcione à população da cidade e do Brasil reconhecer os espaços e valorizar o que há de melhor em solo tupiniquim.
“É a nossa arte, arquitetura e cultura. O Museu Nacional se transforma em uma grande tela, a ideia é essa”, ressalta. De acordo com a curadora, um dos objetivos da iniciativa é ressignificar os lugares públicos com a arte.
Entre os nomes que marcaram a terceira edição do Brasília Museu Aberto, estão Marianne Peretti, Victor Brecheret, Alfredo Ceschiatti, Naura Timm, Siron Franco, Ronaldo Duque, Mario Fontenelle e muitos outros.
“São artistas maravilhosos, da década de 1950, 1960 até dos dias atuais. Cada um com a sua particularidade, eles fazem parte da história brasileira e internacional. Falando em Modernismo, temos Oscar Niemeyer, Lucio Costa e Athos Bulcão, já os contemporâneos são Orlando Brito, Celso Junior e Wagner Barja”, lista Danielle.
“Temos uma miscelânea. São vários artistas que participam do projeto. É uma noite de festa e comemoração por ter dado tão certo esta terceira edição”, ressalta Danyelle Athayde, curadora do evento.
Diretora do Museu Nacional da República, Sara Seilert avalia como positivo o projeto por ser uma maneira de divulgar a arte e a arquitetura.
“Essa é a nossa segunda edição que a gente presencia. A projeção é um bom jeito de aproveitar a arquitetura e esse espaço aberto que o Museu Nacional tem como tela em branco. A projeção é uma boa forma de divulgar os acervos e a produção artística brasiliense”, sustenta Sara.
Outro destaque do projeto que não passa despercebido é a Coleção Brasília, acervo composto pelo casal de pioneiros Izolete e Domício Pereira. Eles vieram morar na capital em 1959. Atualmente, as peças raríssimas são administradas pelo filho, o historiador, pesquisador e curador Cláudio Pereira. Pinturas, esculturas, documentos, fotografias e gravuras representam um recorte das artes visuais do período e da estética modernista, estabelecida no Brasil entre as décadas de 50 e 60.
“Encerramos mais uma etapa e a cada edição vai se transformando. É sempre uma surpresa até para nós que organizamos e colaboramos com a seleção de obras, no meu caso, especificamente com a Coleção Brasília, que pertenceu e foi formada pelos meus pais. É uma maior satisfação ver aqui amplificada nos espaços monumentais de Oscar Niemeyer. É um privilégio e espero que venham outras edições”, atesta Cláudio Pereira.
Eventos
A terceira edição da iniciativa começou em 21 de abril, dia do aniversário de Brasília, com um coquetel na Casa de Chá. Na ocasião, houve também projeções mapeadas de grandes personalidades locais e nacionais no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, fixado na Praça dos Três Poderes. Em 18 de maio, 400 convidados — políticos, artistas, empresários e apreciadores de arte — se reuniram para o lançamento do livro Brasília Museu Aberto.
Os convidados se dividiram entre conferir as páginas da publicação e as projeções no Museu de Arte de Brasília (MAB) de Tarsila do Amaral, Burle Marx, Paulino Aversa e Roger Regner. Personalidades que morreram recentemente, como a artista plástica Marianne Peretti, o arquiteto Carlos Magalhães e o fotógrafo Orlando Brito, foram homenageadas na série de eventos, com destaque no livro.
Durante o evento encerramento e de lançamento do site, Danielle Athayde agradeceu pela contribuição dos artistas e das empresas parceiras do Brasília Museu Aberto. Ao longo da noite, os presentes se divertiram e brindaram ao som da DJ Mica. Pelas estimativas da organização do projeto, 1,2 mil convidados prestigiaram os três eventos. O número de pessoas que viu as projeções é maior, já que integra quem passou pelos arredores do Museu Nacional de carro, bicicleta, caminhando ou em transporte público.
Confira os cliques:
Serviço
Bufê: chef Júnior Menezes
Bebidas: Wine C
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