Bombeiro que socorreu Diana revela as últimas palavras da princesa
O oficial concedeu entrevista ao tabloide Daily Mail. Princesa Diana disse as últimas palavras antes de falecer ao bombeiro de Paris
atualizado
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Se estivesse viva, a princesa Diana completaria 60 anos no próximo dia 1º de julho. Mãe dos príncipes Harry e William, ela morreu em um acidente de carro em Paris, na França, em 31 de agosto de 1997. À época, quem chefiava o Corpo de Bombeiros da cidade era o ex-sargento Xavier Gourmelon. Nesta segunda-feira (22/6), o oficial concedeu entrevista ao tabloide britânico Daily Mail. A ele, Lady Di disse as últimas palavras antes de falecer.
Ao portal, Gourmelon lembrou dos últimos momentos de vida de Diana: “Logo que me avistou [enquanto era socorrida], ela soltou um ‘meu Deus’ e perguntou o que tinha acontecido”. Após ouvir as poucas palavras da mãe de Harry e William, o oficial segurou a mão de Lady Di e tentou acalmá-la, sem ouvi-la dizer algo novamente. Atualmente aposentado, o bombeiro confessou que não imaginava que, na ocasião, socorria a princesa.
Gourmelon disse que não reconheceu a princesa porque o rosto dela estava coberto de sangue. “Ela [ Diana] até parecia estar bem fisicamente, apenas com um ombro machucado, mas só fui saber quem era quando a levaram para o hospital”, revelou o bombeiro ao Daily Mail. Lady Di não resistiu e, horas depois, faleceu em razão de complicações de uma hemorragia interna.
O acidente ocorreu devido uma fuga dos paparazzi. No carro — uma Mercedez-Benz W140, estavam o então namorado de Diana, Dodi Al-Fayed, e o motorista, Henri Paul. Os dois homens morreram no local da tragédia, em um túnel da capital francesa. Somente o segurança do casal, Trevis Rees-Jones, sobreviveu à fatalidade.
Na entrevista ao Daily Mail, Xavier Gourmelon relembrou do momento quando descobriu que havia socorrido a princesa: “Mais tarde, fui para o hospital e a vi sem vida pela primeira vez, momentos após ter sido declarada morta”. Segundo o ex-chefe do Corpo de Bombeiros de Paris, Diana estava completamente intacta, sem marcas ou cicatriz no rosto. Ela não usava maquiagem. “Completamente natural, era uma mulher muito linda”, concluiu.
Investigação
A morte da princesa Diana continua um mistério. Dentre tantos questionamentos, os admiradores de Lady Di se perguntam: a tragédia foi ou não encomendada? De acordo com um novo relatório revelado pelo Daily Mail, o ex-marido da saudosa princesa, o príncipe Charles, chegou a ser questionado pela polícia do Reino Unido em 2005 sobre o assunto.
A investigação integra a Operação Paget, que apura várias teorias da conspiração em torno da morte de Diana. A linha de análise foi lançada pela Polícia Metropolitana Britânica em 2004. Ex-chefe da Scotland Yard, John Stevens conversou com Charles a respeito de uma nota escrita pela princesa em 1995. Na mensagem, Lady Di rascunhou: “Meu marido está planejando ‘um acidente’ no meu carro, falha no freio e sério ferimento na cabeça”.
Segundo a princesa, Charles queria que ela morresse para poder se casar com Tiggy Legge-Bourke, babá dos filhos do casal, o príncipe William e Harry. O primogênito da rainha Elizabeth II e Lady Di se divorciaram em 1996 após uma série de traições e polêmicas. Ao Daily Mail, John Stevens relembrou que o filho da rainha “foi incrivelmente cooperativo porque não tinha nada a esconder”. Embora o ex-marido de Lady Di tenha contribuído com as investigações, quem se recusou a ajudar foi o pai de Charles, o príncipe Philip.
Homenagem
Em 1º julho, Diana completaria 60 anos. Para homenageá-la, será inaugurada uma estátua no Jardim Afundado, local favorito de Lady Di no Palácio de Kensington, residência oficial do filho, o príncipe William. Quem também deverá participar da solenidade é o caçula da princesa, Harry. Segundo a imprensa, o duque de Sussex deverá viajar dos Estados Unidos para a terra da rainha, acompanhado da mulher, Meghan Markle, e dos filhos, Archie, de 2 anos, e da recém-nascida Lilibet Diana.
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