Bioestimuladores de colágeno ou fios de PDO: qual escolher?
A dermatologista Cynthia Dias explica as diferenças entre os tratamentos queridinhos dos profissionais e pacientes
atualizado
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“Bioestimuladores de colágeno ou fios de PDO?”. Você já se pegou em dúvida com as altíssimas ofertas de tratamentos estéticos disponíveis no mercado? Se sim, esta matéria é para você.
Diante de tantas tecnologias lançadas pelas fabricantes e adotadas pelos médicos e esteticistas, escolher o procedimento ideal para cada queixa se torna uma missão.
É claro que o primeiro passo é consultar com um especialista, pois ele é quem vai indicar a melhor opção. Mas não custa nada aprender mais sobre o infinito universo da dermatologia e suas técnicas, não é mesmo?
Abaixo, a profissional Cynthia Dias explica as diferenças entre os bioestimuladores de colágeno e os fios de PDO, ambos muito cobiçados nos consultórios e clínicas.
Confira:
De acordo com a dermato, os bioestimuladores de colágeno são substâncias que devem ser injetadas na pele do paciente para desencadear o aumento da produção de colágeno, uma proteína que dá estrutura, firmeza e elasticidade à pele. Vale lembrar que ela é produzida naturalmente pelo corpo, mas também pode ser encontrada em alimentos como carne e gelatina ou suplementos alimentares.
No caso da aplicação de bioestimuladores de colágeno, espera-se, como resultado, a redução da flacidez, o reposicionamento dos tecidos e a melhora da qualidade da cútis. “São eles o Sculptra, o Radiesse, o Elleva e o Ellansé”, diz a médica.
Aliada no anti-envelhecimento, a substância provoca uma reação inflamatória que estimula a produção da proteína em questão, devolvendo volume ao rosto. Ela também é responsável por um efeito lifting poderoso!
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Os fios de PDO, por sua vez, são feitos da substância polidioxanona. “Eles também são bioestimuladores”, diz a dermatologista. Fora do Brasil, existe o PDO dos fios na forma injetável, como também existem fios feitos da mesma substância do Sculptra e da mesma substância do Ellansé, conforme ressalta Cynthia.
O procedimento trata olheiras, o efeito “bulldog” nas bochechas e bigode chinês, conhecido como sulco nasogeniano. Também melhora as linhas de marionete (sulcos labiomentonianos), que se estendem desde os cantos do nariz até os cantos da boca, mais recorrente em pessoas com até 80 anos.
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Cynthia Dias pontua que, no fim das contas, o objetivo dos bioestimuladores de colágeno e dos fios de PDO é o mesmo. “Ambos atuam no aumento da produção de colágeno, o que melhora a flacidez e reposiciona os tecidos”, esclarece. Mas afinal, por qual optar?
Segundo a especialista, os bioestimuladores injetáveis são recomendados, primeiramente, aos rosto mais magros e sequinhos. Por outro lado, quando a médica trabalha com faces mais “pesadas” ou mais “cheinhas”, ela costuma começar bioestimulando com os fios de PDO ou com alguma tecnologia. “Posso lançar mão do efeito de tração dos fios, que será muito bem-vindo”, justifica.
A profissional lembra que há casos em que é possível fazer os dois tratamentos em uma mesma sessão em áreas diferentes do rosto. “O que vai determinar é a face de cada um e a experiência do profissional que está atendendo”, argumenta.
Por fim, Cynthia reitera que, tanto um quanto o outro vão contribuir para deixar a cútis com um aspecto melhor e mais jovem. E é isso que nós desejamos, não é mesmo?
Assista, a seguir, ao vídeo da especialista falando sobre os procedimentos:
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