Avós de Brasília: conheça quatro mulheres inspiradoras da capital
Cleucy Oliveira, Janete Vaz, Ana Maria Gontijo e Moema Leão falam sobre o sentimento de ser essa importante figura na família
atualizado
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O Dia das Avós é comemorado nesta quinta-feira (26/7) e aproveitamos para fazer uma homenagem a essas importantes integrantes da nossa família. Pois ser avó é ser tudo em dobro: duas vezes mãe, sentir duas vezes mais amor, oferecer duas vezes mais carinho e bons conselhos.
Há cinco anos, a universidade Boston College comprovou que o bom relacionamento entre avós e netos melhora a saúde psicológica das duas gerações e, consequentemente, diminui as chances de depressão. “Uma relação emocionalmente próxima está associada a menos sintomas de depressão para as duas gerações”, concluiu a professora do departamento de Sociologia da universidade, Sara M. Moorman, em 2013.
No entanto, não basta receber afeto, é importante oferecer também. Ainda de acordo com o estudo, os avós com os maiores sintomas depressivos ao longo do tempo foram os que não conseguiam retribuir. “É melhor dar do que receber. Nossos resultados apoiam essa sabedoria popular. Os avós esperam poder ajudar seus netos, mesmo quando eles se tornam adultos, e isso é frustrante”, conclui Sara.
Algumas avós da sociedade de Brasília contaram ao Metrópoles sobre a felicidade em serem superavós.
Cleucy Oliveira é avó de sete: Giovana, 8 anos; Fernando, 6; Luiz Eduardo, 10; Marita, 7; Maria Luiza, 3; João, 2; e Lucas, com 1 ano. “Os netos têm a essência dos filhos, mas cada um é único. É uma emoção indescritível vê-los crescer”, compartilhou.
Participar da criação e do desenvolvimento de cada um é visto por Cleucy como um presente divino. “Amor, carinho e preocupação são duplicados”. O programa preferido da família é ficar em casa curtindo o momento com boas conversas e brincadeiras. As mensagens de telefone que eles deixam são como presentes guardados pela avó com carinho.
Para Janete Vaz, os netos surgem para alegrar a maturidade. “Eles são pérolas que embelezam os nossos dias”, diz. Avó de quatro lindas crianças, Janete curte cada fase de Matteo, 5 anos, e Enrico, 3, do filho Leandro; e Ana Gabriela, 1 ano, e Maria Eduarda, 1 mês, filhas de Raquel. “Sou grata a Ele (Deus) pela felicidade de ser avó”, ressalta.
Ana Maria Gontijo define ser avó como ter uma fonte de amor sem fim. “Estamos em uma fase mais madura e o afeto pelos netos é uma benção de Deus, pois podemos conviver novamente com esse sentimento. É maravilhoso!”, define. Ela adora ver seriados, ir ao cinema e bater papo com as crianças.
Ela é avó das gêmeas Ana Maria e Ana Cecília, 18 anos; Sofia, 6; Antônio e José, 3, e Otávio, 1 mês. “Nada na vida me trás mais alegria do que a companhia deles e acompanhar seus progressos, pois tenho netos de várias idades”, ressalta.
Toda orgulhosa, a avó lembra que a neta Ana Cecília aprendeu a tocar piano a pedido dela. “Eu sempre gostei e ela se esforçou. Hoje toca para mim”. A neta ingressa na universidade este ano para cursar arquitetura e a irmã, direito.
Moema Leão é uma avó animada, que embarca nas aventuras dos netos. A família adora pescarias. A última foi para Serra da Mesa e o trajeto foi feito de motor home. “Fazíamos muitas parcerias quando eles eram pequenos. A última foi um espetáculo!”, lembra.
Avó de seis netos e uma bisneta – Maria Abi-Ackel, de 8 meses –, Moema se orgulha ao falar deles. Nathalia Leão Abi-Ackel, Isabella Leão Bittar e Luiza Leão Bittar são filhas de Valéria Leão; Pedro Estácio e Marco Leão Piquet Souto Maior de Vivianne Piquet; e Antônio Riccioppo Leão de Souza de Francisco.