Autoridades prestigiam inauguração do Hospital Sírio-Libanês Brasília
O novo centro de saúde, localizado na 613 da Asa Sul, funcionará a partir de segunda-feira (18/2) com seis especialidades
atualizado
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Brasília acaba de ganhar uma unidade do Hospital Sírio-Libanês, a quarta da rede e primeira fora do estado de São Paulo. A inauguração do centro médico foi realizada na manhã dessa quinta-feira (14/2), com discursos emocionados, na presença de médicos, ministros, políticos e jornalistas.
A presidente da Sociedade Beneficente de Senhoras, Marta Kehdi Schahin, o diretor-geral do Sírio-Libanês, Paulo Chapchap, e o diretor-geral do hospital em Brasília, Gustavo Fernandes, deram as boas-vindas e brindaram o lançamento do novo empreendimento.
“Hoje é um dia histórico para a nossa instituição. Há quase 100 anos, em 1921, um grupo de 27 senhoras da comunidade sírio-libanesa sonhou em retribuir a sociedade brasileira por sua receptividade com a fundação de um hospital que fosse aberto ao público”, lembrou Marta.
A ideia, segundo a presidente, é estender a qualidade do atendimento do hospital para a capital federal. “Este novo empreendimento contribuirá para a ampliação da assistência da saúde na Região Centro-Oeste, oferecendo atendimento humanizado e de excelência, marca da nossa instituição desde a fundação”, disse.
“Quase um século depois, tenho certeza de que nossas antecessoras se orgulhariam em ver uma semente por elas plantada germinada. O nosso propósito continua vivo, e o que nos move e nos comove é a vida. Obrigada, Brasília, pelo acolhimento e pelo reconhecimento. Que venham mais 100 anos de contribuição para a saúde de nosso país”, concluiu, emocionada.
Fernandes emocionou-se também ao lembrar a trajetória para que a expansão do hospital fosse realizada. “Em meados de 2011 foi inaugurada a primeira unidade fora de São Paulo, com o centro de oncologia. Essa área era operada por jovens médicos”, recordou. Na sequência vieram centro de radioterapia, centro de imagem e mais uma unidade para atendimento de pacientes com câncer, no Lago Sul. O que faltava, segundo o consenso geral dos diretores, era um hospital.
“Hoje pronto, o novo hospital é a realização do sonho de muitos e o começo de uma nova história a ser escrita na saúde do DF e do país”, disse, bastante emocionado.
O diretor-geral do Sírio-Libanês, Paulo Chapchap, ressaltou a determinação e o olhar visionário dos fundadores da empresa, com um forte senso de dever e responsabilidade com a sociedade brasileira. “Nesses 100 anos, o dever nos tem feito cada vez mais sensíveis às necessidades sociais da nossa gente, e o sonho tem nos dado coragem de crescer, conviver, compartilhar e contribuir para uma sociedade mais justa e fraterna.”
Com uma fala improvisada e descontraída, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, revelou-se um hipocondríaco e antigo paciente do Sírio-Libanês.
Barroso brincou ao dizer que a vinda do hospital acabará com a fama de que “a melhor medicina de Brasília é o aeroporto – uma injustiça com os médicos de Brasília. Aqui existem médicos altamente qualificados”, ressaltou o ministro.
Por fim, o ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), falou sobre o serviço da instituição, que atrai pacientes de todas as partes. “A empreitada de levar o Sírio-Libanês para fora de São Paulo é algo digno de orgulho. A iniciativa revela o espírito empreendedor desta instituição, que no passado e ainda hoje, por ação das fundadoras da Sociedade Beneficente de Senhoras, concretizou o sonho de construir um hospital de alto nível”, elogiou.
Confira os cliques: