Autoridades marcam presença em abertura de exposição no Congresso
A mostra Beirute: o Caminho dos Olhares, promovida pela Embaixada do Líbano, mostra as consequências da explosão que atingiu o país em 2020
atualizado
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Na tarde da última terça-feira (14/2), autoridades e parlamentares marcaram presença na cerimônia de abertura da exposição Beirute: o Caminho dos Olhares, no Salão Negro do Congresso Nacional. A mostra fotográfica, promovida pela Embaixada do Líbano, aborda consequências da explosão que assolou o centro da capital libanesa, em agosto de 2020.
A exibição, de autoria fotógrafo libanês Dia Mrad, retrata as consequências da tragédia, capturando duas narrativas paralelas: a destruição dos edifícios históricos de Beirute e o marco zero da explosão, focando nos silos de grãos que atuaram como um escudo para a cidade.
A embaixadora do Líbano no Brasil, Carla Jazzar, disse que o objetivo dessa exposição é formar uma rede de solidariedade com o povo libanês. “Ainda não houve justiça! A ideia é mostrar a realidade e conscientizar o povo e as autoridades brasileiras dos graves impactos desse terrível desastre”, explicou à Coluna Claudia Meireles.
No discurso de abertura, o senador e neto de libaneses Nelsinho Trad (PSD) relembrou o momento em que a delegação brasileira, chefiada pelo ex-presidente Michel Temer, chegou ao Líbano.
Mesmo diante de tanta destruição e tristeza, o que mais lhe chamou a atenção foi a força do povo em se unir, voluntariamente, para reconstruir a cidade.
Veja detalhes das obras:
“Esse é o espírito do povo libanês, conhecido como a fênix do Oriente, porque houve outras tragédias, seja guerra civil, seja política. O Líbano renasceu e eu testemunhei isso. Aquelas pessoas simples e humildes se uniram com o intuito de ajudar, servir e reparar toda a situação que estava à nossa frente”, exclamou a autoridade, que representou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP).
Durante a abertura, a embaixadora aproveitou para falar da aprovação do Projeto de Lei que facilita transferências humanitárias para o país do Oriente Médio, já que mais de 10 milhões de descendentes libaneses vivem no Brasil.
A maioria dessas famílias vivem no Mato Grosso do Sul. Beirute, uma das cidades mais antigas do mundo, carrega a história de ter sido destruída e reconstruída sete vezes.
Confira os cliques:
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