Ataques de Harry beneficiam William e a rainha sente-se devastada
Na avaliação de uma escritora real, os constantes ataques feitos por Harry contra os familiares beneficiaram William
atualizado
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Autora de biografias sobre a rainha Elizabeth II, a princesa Diana e Kate Middleton, Camilla Tominey bate na tecla de que o príncipe Harry quer vingança da família real. A forma encontrada por ele para punir os parentes — em especial, o pai, o príncipe Charles — é “lavando roupa suja” em entrevistas. Enquanto o duque de Sussex ataca a realeza com alegações polêmicas, quem dá um contragolpe e sai por cima é o irmão dele, William, segundo afirmou um especialista em dinastia Windsor.
Conhecedora dos movimentos reais, Penny Junor escreveu o livro Príncipe William: O homem que será rei. Na avaliação da escritora, os constantes tiros dados por Harry contra os familiares saíram pela culatra e beneficiaram William, duque de Cambridge e segundo na linha de sucessão ao trono britânico. “A pandemia, juntamente ao que Harry está fazendo, deu a William um renovado senso de propósito”, disse o autor ao jornal The Sun.
Na primeira entrevista concedida à apresentadora Oprah Winfrey, em março, Harry ressaltou que o pai, Charles, e o irmão, William, vivem “presos” na Coroa britânica. Ao contrário do ponto de vista do marido de Meghan Markle, a especialista real avalia que o duque de Cambridge não sente-se condenado nem aprisionado aos trabalhos na monarquia. “Acho que ele [William] entendeu absolutamente o que seu destino é e está abraçando. Ele se inspira na avó, a rainha”, salientou a autora.
Nessa quinta-feira (28/5), foi ao ar o segundo episódio da série The Me You Can’t See, comandada por Oprah Winfrey. Harry é uma das estrelas que participam do programa da Apple TV+. Na edição número dois, o duque de Sussex afirmou “adorar ver” quando as famílias prosperam ao discutir saúde mental. Uma semana antes, ele revelou que foi negligenciado pelo pai quando teve de enfrentar traumas e transtornos decorrentes da morte da mãe, a princesa Diana, em 1997. Quando Lady Di faleceu, o príncipe estava com 12 anos.
Para Penny Junor, a rivalidade entre Harry e William abriu os olhos do “futuro rei”. “Ele agora pode realmente ver a diferença entre ser uma celebridade e levar uma vida de serviço público adequado”, acredita. A escritora complementou o raciocínio com: “Em tempos de crise, a realeza tranquiliza o público, o que não é algo que as celebridades podem fazer”. Desde que renunciaram aos cargos no alto escalão da família real, em 2020, os duques de Sussex dão passos como celebridades dos EUA, tendo firmado acordo até com a Netflix.
Chateação
Em março, Harry e a mulher, Meghan Markle, deram uma entrevista polêmica à Oprah. O bate-papo continua rendendo polêmicas e marcou o rompimento dos duques de Sussex com a realeza. Na semana passada, houve a estreia do programa The Me You Can’t See, com participação do príncipe. A edição tem cinco episódios, ou seja, há muita água para rolar, o que preocupa a rainha Elizabeth II. Com as futuras declarações do neto, ela teme que ele não se reconcilie com o pai e o irmão, Charles e William, respectivamente.
Especialista em assuntos da monarquia britânica, Charlie Rae disse que a rainha está devastada com a atual turbulência dentro da família real. Ao conversar com Kevin O’Sullivan no programa TalkRadio, a jornalista destacou que Elizabeth II passa pelo luto da perda do marido, o príncipe Philip, após 73 anos de casados, e ainda precisa preocupar-se com cada vez que Harry aparece em entrevistas.
“Ouvimos na semana passada sobre como a rainha está devastada pelas acusações que Harry continua levantando contra ela e sua família. Ela está muito chateada, obviamente perturbada pela morte do príncipe Philip. Pobre menina, ela tem 95 anos e, agora, tem de lidar com a dor de cabeça das alegações que o próprio neto está fazendo”, endossou a jornalista Charlie Rae.
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