Assistente lembra momentos de terror ao arrumar “juba” da rainha
Angela Kelly foi uma das profissionais eleitas a permanecer com sua majestade no Castelo de Windsor na época do isolamento social
atualizado
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Assistente, conselheira e curadora pessoal da rainha Elizabeth, Angela Kelly foi uma das profissionais eleitas a permanecer com sua majestade no Castelo de Windsor na época das restrições de isolamento da Covid-19. Ao longo da estadia com a toda poderosa, a funcionária assumiu algumas responsabilidades dignas de deixar qualquer um com o cabelo em pé. Falando em madeixas, aliás, a colaboradora real se tornou cabeleireira da monarca durante a pandemia e passou por maus bocados, a ponto precisar beber uma dose de gin tônica para relaxar.
Angela compartilhou os apuros que passou no papel de cabeleireira da rainha no livro The Other Side of Coin (O Outro Lado da Moeda, em tradução do inglês). Os perrengues resultaram em um capítulo da obra, a ser publicada em junho, com a aprovação da soberana. De acordo com o portal britânico Express, a escritora teve de abraçar a função quando Elizabeth passou a ter compromissos virtuais e fez discursos televisionados aos súditos. O expert, que cuidava dos fios da monarca, estava em quarentena e ficou impossibilitado de pisar no palácio real.
No livro, Angela revelou: “A partir de março de 2020, lavei o cabelo da rainha todas as semanas, arrumei, estilizei e até o cortei quando necessário. Minha equipe o chamou de Kelly’s Salon”. A autora continuou: “A rainha sabia que eu estava nervosa e, durante as duas primeiras semanas, tremia. Só tinha feito o cabelo dela uma ou duas vezes antes enquanto estava a bordo do Royal Yatch Britannia”. Segundo a assistente real, a matriarca da dinastia Windsor ensinou a funcionária a maneira específica de colocar os rolos nas madeixas.
Conforme Angela adquiria confiança em cuidar dos fios, Elizabeth via a assistente como uma cabeleireira especializada. “[A rainha] pensou que eu era uma profissional e começou a gritar comigo: ‘Não faça isso, faça assim. Isso mesmo, você entendeu, não mude’. Eu estava pensando: ‘Meu Deus, eu preciso de uma gin tônica'”, escreveu a autora. Cansada da sessão de sufoco, ela aproveitou o momento em que a soberana se encontrava debaixo de uma secadora e foi tomar a bebida alcoólica.
“Disse a ela: ‘Vou tomar uma bebida forte porque isso é muito estressante, fazer tudo certo para você'”, recordou Angela Kelly.
Após consumir a gin tônica, a curadora pessoal tirou um tempo de descanso e voltou ao camarim para pentear os fios da rainha Elizabeth. “Devo ter usado uma lata inteira de spray capilar para garantir que [o penteado] durasse a semana”, relembrou. Com o passar do tempo, Angela confidenciou necessitar aumentar a dose da “poção antiestresse”. “Eu tive que lavar e arrumar o cabelo dela. No final disso, eu precisava de uma garrafa inteira. A transmissão foi outro motivo para pegar o gin”, frisou.
“Toda vez que a rainha estava sem chapéu era estressante, pois não havia onde se esconder, então eu tinha que deixar seu cabelo perfeito”, ressaltou Angela Kelly.
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