Artista Janet Vollebregt fala com a coluna sobre poder energético
A holandesa apresenta a primeira exposição individual com o tema Esférica, no Museu Nacional. A amostra começa nesta sexta-feira (8/7)
atualizado
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Comunicar o mundo invisível das energias: essa é a proposta que a holandesa Janet Vollebregt quer transmitir ao público brasiliense com a exposição Esférica. A mostra, produzida pela galeria Index, começa nesta sexta-feira (8/7) e vai até o dia 28 de agosto, no Museu Nacional da República.
Os apaixonados por arte terão a chance de apreciar obras com conceitos que representam um intercâmbio cultural entre o Brasil e Holanda. São mais de 30 trabalhos, entre esculturas, pinturas e instalações interativas que convidam o público a olhar para o interior. “Precisamos voltar o nosso ser para a capacidade de trabalhar com a energia. Harmonizar e fazer autocura”, avalia Vollebreg.
Em conversa com à coluna Claudia Meireles, a artista explica que deseja transformar o museu em um ambiente acolhedor, de modo que, além de refletir sobre a consciência energética, as pessoas vejam o posicionamento do prédio modernista e suas estruturas de concreto como um corpo vivo e mutante, condutor de saúde física e emocional.
Confira os detalhes:
A artista
Janet Vollebregt vive, atualmente, na ponte aérea entre a Holanda e o Brasil, onde tem residência na Chapada dos Veadeiros (GO). Sua pesquisa artística associa conceitos da medicina alternativa oriental, com os recursos naturais brasileiros, como pedras e cristais, encontrados na região da Chapada.
Formada em arquitetura, encontrou nas artes plásticas sua maior conexão. “Me interessei muito por essa parte invisível do nosso ambiente, nosso ser e da energia. Sempre estava desenhando prédios, escritórios que fazem bem para as pessoas”, conta a profissional, que trabalha com ambientes acolhedores desde 1994.
Durante os mais de 10 anos de estudos, ela sempre buscou aprofundar-se no campo energético. Vollebreg visitou culturas budistas ao longo dessa década e estudou várias linhagens de budismo e meditação, como Yoga, Feng Shui chinês e Jin Shin Jyutsu japonês.
Radicada no Brasil desde 2006, foi nas terras goianas que amor pelos cristais tornou-se mais forte. No Brasil, Janet conseguiu conectar-se melhor com a natureza e, consequentemente, com a parte invisível da energia, algo que para ela é fundamental. “Aqui, as pessoas têm mais conexões com a terra e com o coração. Lá na Holanda com o coração e cabeça. As vezes eu sou muito cabeça”, analisa a artista, que ouviu de pessoas próximas que era loucura sair de Amsterdã e vir para terras tupiniquins.
A curadoria da exposição é feita pela Kura, empresa de consultoria artística da cidade de São Paulo, que tem acompanhado a trajetória da artista nos últimos 10 meses. O resultado é uma obra instigante com estética bem peculiar e atraente.
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