Apresentadora diz que Harry fedia a álcool e cigarro na época de farra
Apresentadora de tevê, Katie Couric trouxe a fase complicada do duque de Sussex de volta aos jornais. Ela lembrou dos encontros com Harry
atualizado
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Quem acompanha a família real britânica há algum tempo, sabe bem que o príncipe Harry desandou em um período. Era comum flagras do neto da rainha Elizabeth II em farras regadas a álcool e drogas, conforme publicaram os jornais na época. Famosa apresentadora de tevê, Katie Couric trouxe a fase complicada do duque de Sussex de volta aos jornais nesta quinta-feira (30/9). A âncora norte-americana lembrou de encontros com o caçula da princesa Diana em um novo livro de memórias.
Na publicação batizada de Going There (Indo lá, em tradução do inglês), Katie não economizou nas descrições ao citar o bate-papo com o príncipe. Ela afirmou que Harry “escorria álcool por todos os poros”, além de feder a cigarro. Quando a apresentadora entrevistou o duque de Sussex, ele vivia uma fase de farrear. Ao relembrar o encontro com o neto de Elizabeth, em 2014, ela o nomeou de “fase de semeadura de aveia selvagem”, expressão relacionada à vida desregrada.
A âncora de TV conheceu o membro da realeza em uma partida de polo no Brasil. Na ocasião, o fedor de cigarro e bebida alcoólica a deixou tonta de tão forte. Em conversa com o Daily Mail, Katie Couric lembrou que o mau cheiro estava impregnado no corpo do príncipe. Atualmente com 37 anos, ele confessou o vício em álcool e drogas em razão da morte da mãe, a princesa Diana. Lady Di não resistiu a um acidente de carro, em 1997. Na época, Harry tinha 12 anos.
Abaixo, confira o vídeo da entrevista:
Em participação na série sobre saúde mental The Me You Can’t See, lançada em maio na Apple TV+, o duque de Sussex se abriu sobre a luta para deixar o uso de narcóticos. Ele passou a consumir exageradamente as substâncias a fim de escapar dos traumas, como a morte da mãe. “Eu me pegava bebendo não porque estava gostando, mas porque estava tentando mascarar algo”, ressaltou o marido de Meghan Markle.
“Eu estava disposto a beber, estava disposto a usar drogas, estava disposto a tentar e fazer coisas que me fizessem sentir menos como eu estava me sentindo. Aos poucos fui percebendo que, ok, eu não estava bebendo de segunda a sexta, mas provavelmente beberia o equivalente a uma semana em um dia de sexta ou sábado à noite”, destacou Harry. No ponto de vista dele, o período entre 28 e 32 anos foi um “verdadeiro pesadelo”.
Quando Harry tinha 17 anos chegou a ser enviado pelo pai, o príncipe Charles, para uma clínica de reabilitação após ser flagrado fumando maconha. Em um comunicado divulgado na época, o Palácio de St. James confirmou que o jovem havia “experimentado a droga em várias ocasiões”, mas alegou que o neto da rainha não era um usuário “regular”. Meghan o ajudou a procurar ajuda especializada, no caso, um terapeuta.
Príncipe Andrew
Além de tecer comentários sobre Harry, Katie Couric trouxe à tona recordações sobre o príncipe Andrew. No livro, ela escreveu que o filho de Elizabeth se aproximou do pedófilo e explorador sexual Jeffrey Epstein em um jantar “bizarro” em Nova York, em 2010. Vale reforçar que o duque de York é acusado de assédio por Virginia Giuffre na Justiça norte-americana. Ela afirma que o integrante da família real a forçou a ter relações sexuais quando tinha 17 anos.
“Eu não conseguia imaginar o que Epstein e Andrew estavam fazendo, além de tentar cultivar amigos na mídia. O que, em retrospecto, eles devem ter imaginado que precisariam”, escreveu a apresentadora de tevê na obra Going There. O explorador sexual cometeu suicídio na própria cela, em 2019. Já o príncipe nega veemente as acusações e de conhecer Virginia Giuffre, embora exista uma foto dele abraçado com a vítima.
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