Apple entra na corrida da inteligência artificial e testa o Apple GPT
Em um movimento para revolucionar a inteligência artificial, o Apple GTP foi projetado para rivalizar com o ChatGPT e o Bard, da Google
atualizado
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Em um movimento para revolucionar a inteligência artificial (IA), a Apple está fazendo progressos notáveis no desenvolvimento de seu próprio chatbot, o Apple GPT. À medida que a gigante da tecnologia busca desafiar os pioneiros do setor, como OpenAI, Google e Meta, as expectativas estão aumentando.
De acordo com fontes confiáveis, a nova estrutura de IA da organização, de codinome Ajax, forma a base de seus grandes modelos de linguagem. Ela foi projetada para rivalizar com produtos como o ChatGPT da OpenAI e o Bard da Google, que já ganhou ampla popularidade entre os usuários. Ao alavancar o Google Jax, estrutura de aprendizado de máquina do titã da tecnologia, lançou as bases para a criação de modelos poderosos e com potencial de revolucionar a forma como os indivíduos interagem.
O CEO da Apple, Tim Cook, enfatizou a intenção da empresa de introduzir a inteligência artificial em mais produtos, mas também destacou a necessidade de ter responsabilidade e ética ao fazê-lo. O desenvolvimento interno do chatbot da multinacional norte-americana retrata um marco significativo, indicando a vontade da empresa de adotar a tecnologia com a promessa de não comprometer a privacidade do usuário e a segurança dos dados.
As aspirações da Apple no domínio da IA levaram a uma reavaliação de seus produtos existentes, com possibilidades de integrar a tecnologia LLM para ampliar suas capacidades. Ao fazer isso, a empresa prevê permitir que o assistente virtual execute mais tarefas em nome dos usuários, aumentando ainda mais a conveniência do usuário.
O projeto do Apple GPT começou como um experimento de uma pequena equipe de engenheiros da empresa em 2022. A sede da Apple inicialmente encerrou a implementação deste produto em toda a empresa por questões de segurança. Agora, seus funcionários precisam de permissão especial para usá-lo. Além disso, os chefes da Apple também exigiram que nenhum de seus resultados pudesse ser usado para desenvolver recursos criados para os clientes da empresa.
Atualmente, este projeto é um chatbot mais seguro para usar ao invés de produtos externos, como ChatGPT ou Google Bard. A empresa proibiu seus funcionários de usar essas plataformas por medo de que seus próprios planos pudessem ser vazados.
Segundo relatos, tudo indica que o iPhone 15 será desenvolvido com grande influência de inteligência artificial em seu lançamento. Apesar disso, não se espera que o próximo celular seja lançado com o Apple GPT a bordo. As melhorias mais prováveis podem incluir integração da tecnologia com o aplicativo iOS Health, permitindo exercícios, planos de refeições e rotinas de exercícios com base nos dados que o aplicativo coleta (frequência cardíaca, dados de sono e respiração…).
Em relação ao Apple GPT, ele também conseguirá resumir textos e responder a perguntas com base em dados com os quais foi treinado, porém, como é o caso de quase todos os produtos que fabrica, a Apple está levando as coisas bem devagar e não é provável que faça nenhum anúncio importante até que tenha algo concreto para revelar.
O salto da Apple na corrida da inteligência artificial — com o desenvolvimento do chatbot e da estrutura Ajax — marca um ponto de virada significativo para a organização. À medida que a empresa continua a refinar seu desenvolvimento, a perspectiva de um futuro alimentado pelo Apple GPT promete possibilidades emocionantes, revolucionando a maneira como interagimos com a tecnologia em um nível pessoal e inovador.
(*) Caroline Kalil é consultora de direito digital, investidora de criptomoedas, colecionadora de NFTs com certificação em KYC Blockchain Professional pela Blockchain Council, e blockchain development pela Consensys, além de autora do e-book O Metaverso Simplificado
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