Após demissões e “pitis”, rei Charles é vaiado no País de Gales
Charles e a esposa, Camilla Parker, foram recepcionados com vaias no País de Gales, nação que integra o Reino Unido
atualizado
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O reinado do rei Charles III mal começou e já soma episódios polêmicos. Nesta sexta-feira (16/9), o novo monarca e a esposa, a rainha consorte Camilla Parker, fizeram a primeira visita oficial ao País de Gales, nação que integra o Reino Unido. Entretanto, o casal à frente do trono britânico não foi recebido de forma afetuosa pela população. Em vez disso, os súditos vaiaram o atual soberano.
Durante a visita ao País de Gales, Charles e Camilla participam de um Serviço de Oração e Reflexão pela Vida da rainha na Catedral de Llandall, na capital galesa de Cardiff. É a primeira vez que o rei desembarca no país desde a ascensão ao trono, no último dia 8, após a morte da mãe, a rainha Elizabeth II.
Como manda o protocolo, Charles tem feito visitas aos países que compõem o Reino Unido, como Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. Não é a primeira vez que o rei é vaiado desde a proclamação. No domingo (11/9), opositores do soberano e da monarquia foram às ruas da capital escocesa, Edimburgo, lamentar a sucessão do primogênito da rainha Elizabeth II. Algumas pessoas levaram cartazes com a frase “Abolir a monarquia” para as manifestações.
Embora tenha passado pela situação incômoda, o rei Charles III carrega um carinho especial pelo país, afinal, ele deteve o título de príncipe de Gales ao longo de cinco décadas. “Sua paixão e afeição pelo País de Gales tem sido clara. Ele demonstrou um compromisso ao longo da vida com o povo galês”, disse um porta-voz do novo monarca.
Demissões
Conforme publicou o jornal britânico The Guardian nessa terça-feira (13/9), 100 colaboradores da Clarence House, ex-residência oficial do novo soberano, foram informados de que deverão deixar em breve os cargos profissionais quando ele e a esposa, a rainha consorte Camilla Parker, se mudarem para o Palácio de Buckingham, sede da monarquia.
Os empregados trabalhavam para o novo soberano enquanto ele atuava como príncipe. Os profissionais receberam o aviso da demissão por meio de cartas. A mensagem trazia que os serviços dos colaboradores não serão mais necessários. No recado, consta que as equipes receberão ajuda da Coroa britânica para encontrar novos empregos.
Ao lerem a respeito da demissão, os colaboradores ficaram enfurecidos, segundo o jornal The Guardian. “Todos estão furiosos, incluindo os secretários particulares e a equipe de comando. Todo o pessoal tem trabalhado muito desde a noite de quinta-feira [quando a rainha Elizabeth II morreu] para se deparar com isso. As pessoas estão muito alteradas”, confidenciou um informante ao jornal britânico.
“Pitis”
No sábado (10/9), Charles foi proclamado rei do Reino Unido, entretanto, não passou despercebido o chilique dado por ele ao assinar o documento que o monarca. O soberano requisitou que um dos ajudantes retirasse a caixa da caneta da mesa. Para isso, acenou energeticamente mais de uma vez e a internet não perdoou o episódio ao defini-lo como “piti”.
Passado três dias, mais precisamente na terça-feira (13/9), o rei Charles III voltou a protagonizar um faniquito. Ele se irritou ao errar a data e ser deixado na mão pela caneta. O objeto vazou tinta. O soberano entregou o item para a esposa, a rainha consorte Camilla Parker, e exclamou: “Eu odeio isso”. O incidente ocorreu no Castelo de Hillsborough, situado na Irlanda do Norte.
Rei Charles III dá novo “piti” por causa de caneta. “Eu odeio isso”.
Após errar a data ao assinar documento, monarca reclamou de aparente vazamento no instrumento usado para escrever.
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— Metrópoles (@Metropoles) September 13, 2022
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