Aos 64 anos, “ícone” do rejuvenescimento dá dicas para viver mais
Com 64 anos, Amy Hardison ocupa a quinta posição das Olimpíadas de Rejuvenescimento. Ela segue uma rotina de hábitos básicos. Confira!
atualizado
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Embora pudesse receber o título, Amy Hardison não se considera uma guru do bem-estar. Todavia, os hábitos e marcos vivenciados pela mulher de 64 anos mostram o contrário. Ela segue uma rotina de saúde acessível que funciona como uma fórmula “testada” de longevidade.
Mesmo tendo relatado que as conexões com os filhos e netos sejam um dos pilares para conseguir viver bem, Amy carrega outros segredos e tem uma rotina saudável levando à risca quatro hábitos. Em entrevista à revista Fortune Well, ela listou as regras básicas que a ajudaram a ocupar a quinta posição das Olimpíadas de Rejuvenescimento.
Olimpíadas de Rejuvenescimento
As Olimpíadas de Rejuvenescimento avaliam o ritmo de envelhecimento de 4 mil participantes. Em um artigo, a Fortune publicou que a mulher de 64 anos está envelhecendo a uma taxa de 0,74 anos para cada ano cronológico, conforme demonstraram os testes epigenéticos de DNA realizados na competição de longevidade.
Enquanto alguns biohackers almejam ultrapassar os 100 anos, Amy não se vê vivendo até o centenário: “Tenho 20 anos, talvez 25 anos ou mais, e é só, o que eu quero fazer para torná-los os melhores possíveis?”. Na conversa com a revista, ela continuou: “84, 85, 86 é suficiente para mim”.
Por mais que sempre tenha mantido uma rotina saudável, Amy Hardison não imaginava que o seu ritmo de envelhecimento era tão baixo. Nesse jogo olímpico, ela deixou para trás figuras icônicas do biohacking, a exemplo dos empresários americanos Bryan Johnson e Peter Diamandis.
“Eu meio que ri. Foi muito irônico eu ter feito isso porque nunca tomei vitaminas e suplementos”, revelou Amy ao saber que estava na quinta colocação do torneio. Ela participava de um teste de suplementos quando teve os dados de saúde submetidos à competição. Os resultados a impressionaram.
Como nunca ingeriu suplementos e vitaminas, saiba quais são os segredos para de Amy Hardison para viver mais.
1. Envelhecimento como sabedoria
Como sabe que os obstáculos superados no passado se tornaram aprendizados, Amy procura analisar os desafios enfrentados com uma mentalidade construtiva. “Eu simplesmente aprecio a experiência da vida e a perspectiva que vem de ser mais velha”, declarou à Fortune.
“Às vezes, esquecemos a riqueza que vem de uma vida bem vivida”, complementou.
Para provar os benefícios desse conselho de Amy Hardison, a revista Fortune se baseou em um estudo da Universidade de Yale, nos EUA. A pesquisa consiste em mostrar que o modo como as pessoas pensam sobre envelhecimento interfere nos resultados de saúde.
“Atitudes negativas em relação ao envelhecimento podem reduzir a expectativa de vida em 7,5 anos, segundo pesquisa de Yale. Uma atitude esperançosa em relação ao envelhecimento, incluindo permanecer engajado e curioso, tem sido associada a um menor risco de doenças cardíacas e a um funcionamento cerebral mais forte”, noticiou a Fortune.
2. Come bem e faz exercícios
Apesar de ter brincado sobre preferir cozinhar para outras pessoas, a mulher de 64 anos bem sabe que preparar os próprios alimentos a ajuda a manter uma dieta saudável e a evitar o consumo de opções processadas, geralmente ingeridas em refeições feitas fora de casa. Ela aboliu a ingestão de álcool.
Comer diariamente frutas, vegetais e carnes magras é mais um hábito adotado por Amy para se prevenir de doenças crônicas, a exemplo de doenças cardíacas. Ela enfatizou que outro bônus de ingerir esses alimentos consiste em manter o cérebro forte à medida que envelhece.
“Nunca questionei que faço meu próprio pão. Posso contar que é mais saudável”, compartilhou.
Nos últimos 50 anos, a mulher de 64 anos praticou uma hora de exercícios aeróbicos diariamente. Entre as modalidades realizadas por ela, estavam a natação e a bicicleta elíptica. Em busca de espantar ou reduzir o risco de declínio cognitivo relacionado ao desenvolvimento da demência, Amy também fez atividade física.
3. Tendências de bem-estar com cautela
Amy Hardison não adota as tendências de saúde e do universo fitness que movimentam a internet. Ela defendeu seguir o básico. “Vivi várias décadas e vi as coisas irem e virem, por isso não fico muito entusiasmada com o que há de melhor e mais recente”, garantiu.
A mulher de 64 anos orientou que as pessoas encontrem hábitos que gostem para aprender a amá-los. Ela ressaltou que os métodos rotineiros devem se tornar uma escolha, e não uma tarefa.
4. Priorizar relacionamentos próximos
Mãe de quatro filhos e avó de 11 netos, Amy confessou que qualquer tempo com a família é valioso desde um almoço a uma rápida visitinha. “Nada [mais] tem a recompensa disso”, alegou. No ponto de vista dela, esse forte vínculo tende a reduzir o risco do desenvolvimento de demência e outras condições.
“Meu marido e eu nos entreolhamos o tempo todo e dizemos: ‘Espero que seja eu quem vá primeiro'”, confidenciou a Amy.
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