Antonio Aversa: conheça o jovem empreendedor de arte de Brasília
Em entrevista à Coluna Claudia Meireles, o colecionador brasiliense fala da trajetória no mercado de obras de arte
atualizado
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A arte é uma das maiores formas de expressar as emoções por meio de cores e formas. Ela pode surgir na vida de uma pessoa em várias circunstâncias. No caso de Antonio Aversa, a paixão veio de berço.
O brasiliense de 21 anos cresceu em um lar cheio de referências. O bisavô foi músico da Orquestra Sinfônica de São Paulo. O avô, por sua vez, além de engenheiro, criou uma coleção de artes de profissionais do ramo, como Roberto Burle Marx, Athos Bulcão, Rubem Valentim, Bruno Giorgio e Alfredo Ceschiatti.
Já o pai do jovem, o arquiteto e artista plástico Paulino Aversa, demonstrou desde a infância o talento artístico por meio de desenhos. Diante de tantos quadros, cores e esculturas, Antonio descobriu cedo com o que gostaria de trabalhar.
“Abri a minha primeira galeria/antiquário aos 16 anos, como uma forma de colocar para fora um amor que tenho pelas artes desde menino. Um desafio diário que fui aprendendo na convivência com artistas plásticos, galeristas e colecionadores”, explica Aversa, que elege o avô José Salvador Aversa e o colecionador pernambucano Ricardo Brennand como suas maiores inspirações.
O brasiliense é um grande frequentador de exposições. Renomadas obras já passaram pelo seu olhar. Questionado sobre quais trabalhos marcaram sua vida, ele cita o casario pintado pelo artista plástico carioca Ivan Marchetti e as criações de Tarsila do Amaral.
Atualmente, o empresário e colecionador é um dos sócios da Galeria Mercato, no Gilberto Salomão. Além disso, é curador da Feira de Antiguidades do local, que acontece no último fim de semana de cada mês.
“Estou sempre atento ao que acontece no mercado de artes e antiguidades da capital federal, pronto para adquirir as melhores peças para os meus clientes, que acreditam no meu potencial e confiam no meu trabalho”, revela Antonio.
Para os jovens que sonham em trabalhar no ramo, Aversa aconselha a busca constante por conhecimentos. “Garimpe peças históricas e fique atento ao que surge no mercado. Visitar museus, ateliês e galerias agregam muito valor ao nosso trabalho”, enuncia à Coluna Claudia Meireles.
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