Ano da morte da rainha Elizabeth é marcado por 4 repetidos escândalos
Embora não fosse a protagonista das polêmicas reais, a rainha Elizabeth precisou apagar incêndios dos filhos e netos
atualizado
Compartilhar notícia
Além da idade avançada, a imprensa britânica vinha batendo na tecla que a saúde da rainha Elizabeth começou a deteriorar-se após a morte do príncipe Philip, em abril de 2021. Ela morreu aos 96 anos, nesta quinta-feira (8/9), no Castelo de Balmoral, na Escócia. Mas não foi só isso que pode ter ocasionado os problemas físicos e psicológicos da majestade britânica nos últimos meses. Embora não fosse a protagonista das polêmicas reais, a monarca britânica precisou apagar diversos incêndios.
A Coluna Claudia Meireles listou os escândalos que afetaram a rainha Elizabeth nos últimos meses.
1 — Abuso sexual do príncipe Andrew
Considerado o filho favorito da rainha, Andrew se afastou da vida pública em 2019, após ser acusado de abusar sexualmente de Virginia Giuffre, uma das vítimas do pedófilo e explorador Jeffrey Epstein. À época, ela tinha 17 anos e foi forçada a fazer sexo com o duque de York por três vezes, segundo a denúncia. Nos últimos meses, o caso tomou grandes proporções e o príncipe responde por um processo na Justiça norte-americana.
Diante da pressão de oficiais veteranos, a rainha tomou a atitude de retirar as afiliações do filho. Conforme comunicado, o duque de York deixará de usar a denominação Sua Alteza Real em caráter oficial e está tendo de se defender do caso de abuso sexual como “cidadão privado”.
2 — Turnê real do príncipe William e Kate Middleton
A turnê de Kate e William foi repleta de “controvérsias”, conforme publicou o portal Express. De acordo com a especialista real e editora do Mail on Sunday Charlotte Griffiths, o príncipe ficou “furioso” nos bastidores da viagem por conta dos protestos na Jamaica. Os manifestantes suplicavam que o duque de Cambridge pedisse desculpas em nome da monarquia britânica por conta da escravização de “ancestrais” do país. Um grupo também solicitou a remoção da rainha Elizabeth como chefe de Estado da nação.
“Não vemos razão para comemorar 70 anos da ascensão de sua avó ao trono britânico porque sua liderança, e a de seus precedentes, perpetuou a maior tragédia dos direitos humanos na história da humanidade”, escreveram líderes jamaicanos em um texto enviado a William. O casal desembarcou na Jamaica na segunda-feira (21/3).
3 — Guerra do príncipe Harry por segurança
Em janeiro, o príncipe Harry iniciou uma guerra contra a realeza e o governo britânico. Desta vez, o duque de Sussex ameaçou levar ao tribunal a falta de proteção dada a ele enquanto estivesse no Reino Unido. Em um documento, o neto da rainha Elizabeth alegou que as terras britânicas são “inseguras” para ele, a esposa, Meghan Markle, e os filhos.
A polêmica começou com o fato de o príncipe querer que o país custeasse a proteção policial particular enquanto estivesse no Reino Unido; o Ministério do Interior, entretanto, não autorizou o financiamento. Diante do entrave, o duque de Sussex solicitou uma revisão judicial contra a decisão. A monarquia foi envolvida e comunicou que não iria pagar pela proteção.
4 — Caridade do então príncipe Charles sob investigação
Embora tenha negado, o então príncipe Charles entrou na mira de investigadores, em junho, por ter recebido uma mala de dinheiro com um montante equivalente a 1 milhão de euros, ou seja, R$ 5,21 milhões. A fortuna foi oferecida pelo ex-primeiro ministro do Catar Hamad bin Jassim. À época, O jornal Sunday Times divulgou a informação.
De acordo com a reportagem, houve três contribuições em dinheiro do antigo premiê ao filho da rainha Elizabeth II. Juntas, as doações somam o equivalente a 3 milhões de euros, isto é, R$ 15,6 milhões.
A assessoria de imprensa do príncipe informou à publicação que as doações foram repassadas “imediatamente” para uma das instituições de caridade apoiadas pela Prince of Wales’s Charitable Fund, instituição de caridade de Charles, e ressaltou que “todos os processos adequados foram seguidos”.