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Andrew deve pagar valor exorbitante se perder caso de abuso sexual

A chefe da Scotland Yard ordenou nova revisão das alegações de abuso feitas contra o príncipe em Londres, por Virginia Giuffre

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Mural em Londres Príncipe Andrew
1 de 1 Mural em Londres Príncipe Andrew - Foto: Getty Images

O príncipe Andrew poderá pagar a indenização de 14 milhões de libras (R$ 101,70 milhões, na cotação atual) se perder o caso de abuso sexual em trâmite nos Estados Unidos. Os detalhes desse suposto pagamento surgiram quando a chefe da Scotland Yard, Dame Cressida Dick, ordenou nova revisão das alegações de abuso feitas por Virginia Giuffre contra o príncipe em Londres.

“Ninguém está acima da lei. Já foi revisado duas vezes antes. Como resultado do que está acontecendo, pedi à minha equipe para dar uma outra olhada no material”, falou a chefe da Polícia Metropolitana.

De acordo com o jornal britânico Mirror, na quinta-feira (12/8), os advogados americanos também advertiram que, devido aos “enormes obstáculos legais” enfrentados pela acusadora, Virginia Giuffre, uma nova audiência pode demorar cinco anos. Isso significa que a rainha Elizabeth, de 95 anos, teria mais de 100 anos quando seu filho fosse julgado, e provavelmente Charles já teria assumido o trono.

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A rainha paga a equipe de defesa do filho
Andrew é acusado de abusar sexualmente de Virginia Roberts Giuffre
Donald Trump, Melania Trump e príncipe Andrew em um evento em Palm Beach
Depois, o duque de York teve relações não consensuais com a menor de idade, na ilha particular do pedófilo em Little St. James, nas Ilhas Virgens Americanas
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A acusação contra o príncipe Andrew é um dos maiores escândalos da realeza britânica

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A rainha paga a equipe de defesa do filho

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Andrew é acusado de abusar sexualmente de Virginia Roberts Giuffre

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Donald Trump, Melania Trump e príncipe Andrew em um evento em Palm Beach

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Depois, o duque de York teve relações não consensuais com a menor de idade, na ilha particular do pedófilo em Little St. James, nas Ilhas Virgens Americanas

Samir Hussein - Pool/WireImage/Getty Images

Por muitas vezes, Virginia Giuffre criticou a recusa da Polícia Metropolitana em lançar uma investigação formal sobre suas alegações de que Jeffrey Epstein a “emprestou” a Andrew em Londres, em 2001. Em 2019, Giuffre acusou o duque, mas o processo só teve início na segunda-feira (9/8), poucos dias antes da extinção da lei de Nova York que permite que vítimas de abuso sexual enquanto crianças processem seus abusadores.

Ainda em 2019, príncipe Andrew negou as acusações em uma entrevista concedida à BBC. “Não aconteceu. Posso lhe dizer absolutamente e categoricamente que nunca aconteceu. Não tenho qualquer lembrança de ter encontrado essa mulher”, disse. No entanto, há uma foto em que o duque aparece com o braço em volta de Giuffre em um local que, segundo o irmão de Ghislaine Maxwell, ex-namorada de Epstein, parece com sua casa. Maxwell, atualmente presa pelo caso de tráfico de menores de idade, afirmou que o príncipe é “mentiroso”.

Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell
Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell. Associada do magnata, ela também fazia parte do esquema de exploração sexual de menores de idade

Apesar de negar as acusações, o duque de York se retirou da vida pública em 2019. Em fevereiro de 2020, ele também renunciou a uma promoção militar que receberia após completar 60 anos. “Continuo a me arrepender da minha decisão de me associar a Jeffrey Epstein”, disse o príncipe, na ocasião.

Data da audiência definida

A data da primeira audiência no tribunal para a ação legal foi definida. De acordo com o New York Post, o processo civil ocorrerá por meio de uma conferência telefônica, em 13 de setembro, às 16h, horário de Nova York, conforme agendado pelo juiz da corte federal de Manhattan, Lewis Kaplan. O magistrado declara, em sua ordem, que os advogados de Giuffre devem se preparar para potencialmente discutir a situação de denunciar Andrew no processo, caso ele deixe de contratar um advogado e responder à queixa lançada por Giuffre até a data da audiência.

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