Ser amigo e convidado do colecionador de arte Amador Outerelo se tornou um privilégio em Brasília. Em todas as recepções oferecidas por ele, em seu emblemático apartamento no Sudoeste, há carinho, sofisticação e muito aconchego.

Acostumado a abrir as portas de casa para proporcionar jantares intimistas e muito especiais, desta vez, Amador orquestrou uma noite diferente: no restaurante do B Hotel. O ocorrido foi nessa sexta-feira (15/3).

O grupo de amigos do colecionador tem até nome: Amados do Amador. “Existe desde 2016 e surgiu de uma lista de convidados para uma pizza que realizei em minha cobertura naquela época”, afirma ele à coluna. “As pessoas estavam tão felizes com o grupo que decidiram não terminá-lo depois do jantar”, acrescenta.

“O nome veio de um dos membros que, ao invés de me chamar pelo meu nome, me chamava de Amado”, brincou o anfitrião.

Normalmente, eram feitos jantares em restaurantes para reunir os integrantes do clã, como o saudoso Piantella, na Asa Sul. Mas com o fechamento do estabelecimento, todos começaram a se encontrar em outros locais da cidade.

Com o intuito de celebrar a Páscoa, Amador Outerelo convocou o amigo Tiago Correia para escolher um empreendimento da capital que pudesse receber a todos para uma noite agradável. “E, de todos os possíveis, o que mais se encaixou em nossas expectativas foi o restaurante Térreo, do B Hotel”, diz o colecionador.

A ocasião teve início com um coquetel de meia hora no lobby do hotel com champanhes oferecidos pelo anfitrião. “Seria a oportunidade de todos se verem, matarem as saudades e tirarem fotos”, explica. O momento foi presenteado com um pianista que entoou das mais variadas e inesquecíveis músicas da história. “Sua apresentação começou no coquetel e seguiu durante todo o jantar, o que trouxe uma atmosfera muito agradável para o evento”, conta.

A equipe do restaurante Térreo montou uma bela mesa para vinte pessoas. Não houve placement e cada um escolheu o seu lugar. “O jantar foi com menu fechado, com três opções de entrada, prato principal e sobremesa. Todos elogiaram a atenção dos garçons e a qualidade da comida”, compartilha o idealizador do encontro.

Como recordação, Amador Outerelo agraciou cada convidado com um mimo preparado carinhosamente por ele. Em uma caixinha com o nome do grupo estampado, uma vela perfumada encantava pela delicadeza.

“O pianista, tendo tocado direto e sem parar, foi muito aplaudido por todos ao encerrar a sua apresentação. Ele ficou tão emocionado que, para a alegria de todos, voltou ao piano e ainda executou o Pour Élise, de Beethoven, como chave de ouro”, revela Amador.

“Saí muito agradecido a Deus e aos amigos pela oportunidade de reunir os que puderam (alguns estavam fora da cidade ou com compromissos anteriormente assumidos) e celebrar a vida. Sempre digo que o que a gente leva da vida é a vida que a gente leva. Assim sendo, devemos sempre privilegiar momentos em que possamos estar juntos, rir, partilhar a vida e ir pontuando nossa existência”, finaliza.

Confira as fotos de Wey Alves:

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